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Dra. Manuela Boleira

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É possível tratar a caspa de forma preventiva?

A dermatite seborreica, popularmente conhecida como caspa, é uma condição em que o couro cabeludo apresenta irritações e lesões e afeta muitas pessoas. As feridas coçam e descamam, formando pequenas casquinhas brancas ou amareladas que se dispersam pelos fios e, em casos mais graves, pelos ombros e pela roupa. Será que é possível preveni-la? Confira! Caspa pode ser controlada e prevenida A dermatologista Manuela Boleira afirma que é possível prevenir surtos da doença e mantê-la controlada: “Observar quais fatores pioram o quadro é muito importante, já que vários hábitos estão relacionados às crises. Controlar a oleosidade, não prender os fios ainda molhados, não espaçar muito as lavagens e usar um shampoo seborregulador algumas vezes por semana podem ajudar a manter a doença em remissão”. Existem ainda outros fatores que contribuem para intensificar a doença. O contato do couro cabeludo com certos produtos usados em tratamentos químicos, como a escova progressiva, pode resultar em mais descamação, assim como o uso recorrente de secadores, bonés e chapéus e situações frequentes de estresse e ansiedade. A caspa é uma consequência da dermatite, que se desenvolve a partir da produção excessiva de sebo na região, o que colabora para a inflamação da área afetada e para a proliferação de fungos. Além do couro cabeludo, a dermatite seborreica pode surgir em outras partes do corpo que tendem a produzir muita oleosidade, como sobrancelha, pálpebras, tórax e as regiões atrás e dentro das orelhas.  Caspa não tem cura e tratamento contínuo é fundamental Não existe uma cura definitiva para caspa. Trata-se de uma doença crônica com características hereditárias, mas há formas de garantir que os sintomas estejam controlados. O tratamento envolve alguns cuidados simples que podem ser incorporados no dia a dia a fim de preservar a saúde capilar. Manter os cabelos higienizados, sem banhos quentes, ter uma alimentação balanceada e livre de alimentos gordurosos e aplicar produtos condicionadores apenas no comprimento dos fios, evitando o couro cabeludo, são alguns exemplos. Foto: Shutterstock

Confira algumas dicas para amenizar os efeitos do sol na pele

A proteção solar é essencial para a saúde da pele. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a exposição aos raios ultravioletas emitidos pelo sol pode provocar uma série de alterações na pele, como rugas, sardas, pintas, manchas e até mesmo tumores. No entanto, algumas medidas simples podem ser incorporadas ao dia a dia para ajudar a amenizar os efeitos do sol na pele. Confira! Evitar a exposição ao sol no período entre 10 e 16 horas Os raios solares, de acordo com a dermatologista Manuela Boleira, têm intensidades diferentes durante o dia. Por isso, o ideal é evitar a exposição ao sol em certos horários. “A radiação solar é composta por tipos de radiações de diversos comprimentos de ondas, incluindo a radiação ultravioleta (RUV), que pode ser dividida em UVB e UVA. Enquanto a intensidade da radiação UVA é praticamente constante durante o dia, a intensidade da UVB é maior no período compreendido entre 10 e 16 horas”, explica a especialista. Filtro solar é fundamental para amenizar os efeitos do sol na pele Ainda segundo a médica, a fotoproteção é a principal estratégia para prevenir os efeitos negativos da exposição solar. “O uso do protetor solar deve ser intensificado, pois este é o principal aliado contra os efeitos nocivos do sol”, recomenda a profissional. Roupas e acessórios também bloqueiam a radiação UV Além do protetor solar, a SBD recomenda que bonés, chapéus e roupas fotoprotetoras também sejam usados, principalmente em atividades ao ar livre. Roupas de algodão têm alta taxa de absorção dos raios solares e devem ser priorizadas em vez dos tecidos sintéticos, como o nylon, que bloqueiam apenas 30% da radiação ultravioleta.  Mantenha a pele hidratada  Investir na hidratação da pele é fundamental para manter a camada de proteção cutânea, barreira que evita diversos problemas, como ressecamento, descamação, irritação e infecções. Portanto, uma pele bem hidratada é mais saudável e resistente aos efeitos do sol. A hidratação pode ser feita com o uso diário de dermocosméticos e também por meio de uma alimentação rica em frutas e verduras. Não tome banhos quentes Vale lembrar também que banhos quentes podem agredir ainda mais a pele que já está fragilizada pela ação do sol. Logo, a melhor opção para evitar o ressecamento é optar pela água fria ou morna. Também é importante que sejam usados sabonetes indicados por um dermatologista e que sejam compatíveis com o tipo de pele de cada pessoa. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-com-a-pele-no-verao/

O protetor solar precisa ser aplicado com maior frequência no verão?

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) considera a proteção solar uma das principais formas de cuidados com a pele. Segundo a organização, a exposição à radiação ultravioleta (UV) pode provocar diversas alterações na pele como o surgimento de manchas, rugas e sardas e, nos casos mais graves, tumores. Para evitar essas complicações, é recomendado que o protetor solar seja usado diariamente, principalmente durante o verão.  A intensidade dos raios ultravioleta é maior no verão De acordo com a dermatologista Manuela Boleira, o protetor solar é a melhor maneira de se prevenir dos efeitos nocivos dos raios solares e seu uso deve ser intensificado no verão. A radiação ultravioleta emitida pelo sol pode ser divida em dois tipos distintos: a radiação UVA e UVB, que apresentam intensidades diferentes durante o dia e o ano. “Enquanto a intensidade da radiação UVA é praticamente constante durante o dia, a intensidade da UVB é maior no período compreendido entre 10 e 16 horas, por causa do posicionamento entre o Sol e a Terra, quando os raios solares atravessam menos a camada de ozônio. Desta maneira, a intensidade da radiação ultravioleta é maior nos meses do verão (principalmente dos raios UVB) e está mais relacionada a queimaduras solares e ao surgimento do câncer de pele”, explica a médica. O que indica o FPS do protetor solar? Todas as embalagens de filtros solares têm, em destaque, o valor do fator de proteção solar, também conhecido pela sigla FPS. “O FPS (fator de proteção solar) presente nos filtros solares mede a capacidade do produto de proteger contra uma reação de queimadura solar”, informa a especialista. Quanto mais clara a pele, maior deverá ser o FPS.  A SBD recomenda que os protetores tenham FPS de, no mínimo, 30 para garantir uma boa proteção. O produto deve proteger a pele tanto dos raios UVA quanto dos raios UVB, deve ser aplicado pelo menos 30 minutos antes da exposição solar e ser reaplicado a cada duas horas. Vale lembrar que o uso de protetor não exclui a necessidade de um acompanhamento com um dermatologista para prevenir doenças, como o câncer de pele. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-com-a-pele-no-verao/

A caspa está relacionada à falta de limpeza do cabelo?

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) define a dermatite seborreica como uma doença de caráter crônico e que tem como característica principal o desenvolvimento de uma inflamação na pele, causando coceira, vermelhidão e descamação. Ao atingir o couro cabeludo, a doença se manifesta na forma de caspa, uma condição que afeta muitas pessoas. Cabelos sujos podem intensificar a caspa É comum que a caspa esteja relacionada à herança genética, mas a dermatologista Manuela Boleira explica que o quadro de inflamação no couro cabeludo pode ter diversas causas e que elas geralmente estão associadas. Por isso, é necessário procurar ajuda de um especialista para identificar a origem da doença. “A higienização ineficaz desta área está relacionada com a piora do quadro, mas não é considerada causa. As causas mais frequentes da caspa são o excesso de oleosidade no couro cabeludo, a proliferação de fungos, umidade no cabelo, lavagens com água muito quente, predisposição genética, acúmulo de produtos cosméticos no couro cabeludo e entre os fios e ingestão de álcool”, afirma a médica.  Shampoos e cosméticos ajudam no tratamento Segundo a SBD, o diagnóstico da dermatite seborreica é feito clinicamente a partir de uma investigação da localização das lesões e do relato do paciente. A presença do fungo Pityrosporum ovale (também conhecido como Malassezia ssp) também pode causar a doença e, por isso, é comum que o tratamento envolva o uso de shampoos, cremes e pomadas com ação antifúngica ou produtos tópicos que contenham em sua composição ácido salicílico, zinco e outras substâncias. A limpeza correta dos cabelos é um importante aliado no controle da caspa, mas também há outras formas de tratar a doença. Evitar o uso excessivo de cigarro e álcool, substituir o consumo de alimentos gordurosos por uma alimentação diversificada e rica em vitaminas e buscar formas de controle do estresse e da ansiedade são alguns exemplos que ajudam a garantir um couro cabeludo mais saudável. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/dermatite-seborreica/3/ Foto: Shutterstock

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