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Dra. Luiza Helena Degani Costa

Pneumologia

Biografia

Dra. Luiza Helena Degani Costa graduou-se em Medicina na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Fez residência médica em pneumologia e clínica médica na Escola Paulista de Medicina, também na Unifesp. Ainda pela mesma instituição, obteve doutorado em medicina (pneumologia). É preceptora da residência de clínica médica do Hospital Israelita Albert Einstein.

Artigos

DPOC: por que lábios e unhas de pacientes com a doença ficam azulados?

Pacientes que apresentam doenças cardíacas e também respiratórias, como a doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC, em estágios avançados, podem apresentar lábios e extremidades dos pés e das mãos em tons azulados. Diante dessa manifestação, os pacientes devem procurar ajuda médica para receber o diagnóstico e procurar formas de tratamento. O que é cianose?   A mudança na coloração dos lábios e das unhas recebe o nome de cianose. Trata-se de um sinal clínico da redução da quantidade de oxigênio no sangue, que se torna mais escuro, problema chamado de hipoxemia. “A cianose é um sinal tardio de hipoxemia, já que baixos níveis de oxigênio na circulação sanguínea podem já estar presentes antes do paciente se tornar cianótico”, afirma a pneumologista Luiza Helena Degani Costa. A cianose é mais comum em locais de grandes altitudes. Nessas regiões, a concentração de oxigênio na atmosfera é menor, o que resulta na menor oxigenação do sangue. Não é incomum que esportistas que escalam montanhas muito altas carreguem suplementos de oxigênio para evitar problemas durante a prática esportiva. Outra manifestação grave da DPOC   Além da cianose, um sintoma que aparece em casos graves, existem outros sinais que o corpo demonstra quando sofre com asma e bronquite crônica. “Mais frequentemente, pacientes com DPOC apresentam aumento do diâmetro do tórax, demora mais que o normal para soltar o ar e respira com dificuldade”, explica a médica. Segundo ela, o médico e o paciente podem escutar chiados no peito, outra consequência do agravamento da doença. Caso apresente lábios, unhas ou outras partes do corpo azuladas, em associação a dores no peito, falta de ar e acúmulo de fluidos no pulmão, procure atendimento médico com urgência para que a causa do problema seja avaliada. O profissional deverá avaliar o histórico clínico e poderá realizar exames cardíacos, respiratórios e de raios X.  

Alzheimer: paciência e compreensão com pacientes são muito importantes

O Doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que afeta a memória e as capacidades de aprender e de se comunicar. O problema torna o idoso muito dependente da ajuda constante de um cuidador, seja um familiar ou um amigo, que precisa se manter paciente, atencioso e compreensivo, mesmo diante dos desafios diários da doença. Comportamento do cuidador interfere no tratamento do Alzheimer A importância do cuidador no tratamento do Alzheimer é maior do que muitas pessoas pensam. A forma como você se comporta, por exemplo, impacta a eficácia das medidas prescritas pelo médico. “Há um aforismo: cuidador estressado, paciente agitado, que revela o quanto a inquietude demonstrada pelo cuidador pode ocasionar uma resposta de agitação do paciente com a doença”, explica o geriatra Ricardo Komatsu. Procure tratar o idoso com tranquilidade e paciência, como aconselha o médico: “Utilize linguagem verbal e não verbal da maneira mais simples e clara possível, evitando ruídos e confusão na comunicação com o paciente”. Tons de voz muito elevados ou gestos exagerados podem provocar desconforto e até agressividade. Paciente com Alzheimer pode precisar de ajuda para comer e tomar banho Nas primeiras fases do tratamento, o geriatra Tomaz Aquino recomenda que os cuidadores e profissionais que atendem o idoso acolham as angústias relacionadas à desorganização mental, esquecimentos e mudanças de humor. “Dicas práticas consistem em evitar discutir ou criar embates e não interromper enquanto o paciente fala. Estar atento ao ambiente e à segurança também é importante, o risco de quedas pode ser maior”, afirma o especialista. Já nas fases mais avançadas, o auxílio a atividades básicas, como banho, vestimenta e alimentação, pode ser necessário, tornando o bom relacionamento entre os cuidadores e o paciente ainda mais importante. Mas, Aquino acredita que o foco não deve ficar somente no Doença de Alzheimer, mas na saúde como um todo, já que o idoso pode ter outras doenças, como hipertensão e diabetes, que devem continuar sendo tratadas. Foto: Shutterstock

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