
Dra. Karla Frota
Ginecologia e Obstetrícia
Biografia
Dra. Karla Frota é médica formada pela Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Na Ginecologia, atende desde crianças até a melhor idade, faz investigação inicial de infertilidade e prepara para a nova gestação com uma consulta pré-gestacional. Na Obstetrícia, tem o prazer de cuidar de duas novas vidas, já que acredita que quando nasce um bebê, nasce também uma mãe. No decorrer do pré-natal, tem o cuidado necessário para que tudo transcorra bem e para que o parto, independentemente da via, normal ou cesariana, seja sempre humanizado.
Artigos
Quais são os maiores desafios do tratamento da endometriose durante a pandemia do novo coronavírus?
A situação atual de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus vem sendo um desafio grande para pacientes que realizam tratamento contínuo de alguma doença crônica, em especial. Isso inclui as diversas mulheres que se tratam contra a endometriose. As limitações de atendimento presencial com as médicas em consultório são entraves importantes, mas não impedem a recuperação. Atendimentos durante a pandemia “Diante da necessidade de isolamento social, encontramos dificuldades de manter os acompanhamentos presenciais. Mesmo alguns médicos fazendo atendimentos de urgência em seus consultórios, muitas vezes vemos o medo da paciente de se expor. E muitas delas, mesmo necessitando de ajuda, preferem não se deslocar até a clínica”, afirma a ginecologista Karla Frota. Segundo a médica, ela e os demais especialista, no entanto, têm condições de realizar o atendimento por telemedicina, que funciona mais como uma teleorientação. Isso se deve ao fato da consulta online não possibilitar diversos procedimentos – não é possível fazer testes clínicos, nem exames de imagem, por exemplo. O que os profissionais podem fazer é conversar, orientar e prescrever tratamentos. “Para acompanhar as pacientes com endometriose não há necessidade expressa do exame físico. Se a paciente puder fazer, é claro que ajuda mais, pois nos dá maiores informações e esclarecimentos, mas se houver impedimento também poderemos dar um bom atendimento, com boas orientações via atendimento à distância”, garante Frota. Obtenção de receitas para medicações contra endometriose Os exames, quando necessários, exigirão o deslocamento da paciente até a clínica de imagem, mas mesmo nesse cenário o nível de exposição será menor. “Com relação à medicação indicada após a avaliação, temos condições de emitir a receita eletronicamente, com assinatura digital, a qual já está sendo aceita amplamente nas drogarias do país”, conclui a ginecologista. Foto: Shutterstock
Por que a osteoporose é menos comum em homens?
A osteoporose é uma doença associada ao processo de envelhecimento, pois consiste na perda de massa óssea, um processo que ocorre naturalmente com o passar dos anos. Quando se chega a uma idade avançada, a perda se torna mais significativa, facilitando a doença. Além da idade, outro fator que contribui para o desenvolvimento do quadro é ser do sexo feminino. “A osteoporose, que se caracteriza pela perda de massa óssea, tornando o osso frágil, é ainda mais prevalente em mulheres. Isso porque, ao longo da vida, elas produzem menos massa óssea naturalmente e vivem mais. Além disso, com a chegada da menopausa, ocorre queda de estrogênio, o que implica uma maior perda de massa óssea”, explica a ginecologista Karla Frota. Percentuais da osteoporose em homens e mulheres Contudo, a especialista informa que nos últimos 20 anos, um aumento da incidência de osteopenia e osteoporose no sexo masculino vem sendo percebido. Esse maior número de casos entre os homens pode indicar um aumento no número de fraturas ósseas, que são a principal complicação da doença. Hoje, por exemplo, os homens respondem por 30% das fraturas de quadril. “Estudos recentes mostram que a probabilidade de fratura por fragilidade do quadril, vértebra ou punho em homens brancos após os 50 anos de idade, situa-se em torno de 13%. Já no caso das mulheres, o percentual gira em torno dos 40%. A prevalência da osteoporose masculina varia de 2 a 8% acima dos 50 anos, sendo que 33 a 47% nessa faixa etária já preenchem critérios para o diagnóstico de osteopenia”, diz a médica. Prevenção e tratamento da osteoporose A prevenção da osteoporose em mulheres baseia-se em uma dieta equilibrada e rica em cálcio, suplementação de vitamina D (com boa exposição solar), uso de medicamentos capazes de retardar a progressão do quadro e prática regular de atividade física. “Esse exercício físico, se praticado na segunda década de vida, parece, segundo alguns estudos, aumentar o pico de massa óssea, sendo mais efetivo na prevenção da doença”, explica a ginecologista. Dra. Karla de Sousa Frota é ginecologista e obstetra, graduada em Medicina pela Universidade de Brasília (UnB). CRM-DF: 16765 Foto: Shutterstock
Todos os peixes são ricos em ômega 3? Saiba onde encontrar esse nutriente!
O ômega 3 é um ácido graxo cujo consumo proporciona uma série de benefícios para o corpo, atuando como anti-inflamatório e melhorando a saúde cardiovascular, por exemplo, e reduzindo vários riscos durante a gravidez. Os peixes são fontes conhecidas de ômega 3, mas não são todas as espécies que têm a substância em abundância. Ômega 3 é encontrado principalmente em peixes marinhos de águas frias “Os peixes ricos em ômega 3 são os peixes marinhos de águas frias, como salmão, cavala, arenque, atum e sardinha, devido à ingestão de muitas plantas marinhas, especialmente as algas unicelulares de fitoplâncton, que contêm o ácido graxo ômega 3 em sua forma sintetizada”, afirma a ginecologista e obstetra Karla de Sousa Frota. O fitoplâncton é uma espécie de alga presente no fundo do mar e que produz ômega 3. Ômega 3 reduz risco de parto prematuro Durante a gestação, o consumo desse ácido graxo é extremamente importante para que o feto se desenvolva com saúde. “É essencial na formação de todas as membranas celulares do sistema nervoso central do bebê, diminui a incidência de parto prematuro, aumento da acuidade visual, melhora da coordenação motora e aumento do peso ao nascimento”, destaca a profissional. Como nem sempre as gestantes conseguem atingir a quantidade necessária de ômega 3, nutricionistas e obstetras indicam a suplementação. “Nos períodos de gestação e aleitamento materno, recomendamos a ingesta desses alimentos ricos em ômega 3 com os devidos cuidados, mas sempre prescrevemos a suplementação, pois garante a ingesta diária do mínimo necessário para uma boa evolução da futura mãe e do bebê”, explica Karla. Dra. Karla de Sousa Frota é ginecologista e obstetra, graduada em Medicina pela Universidade de Brasília (UnB). CRM-DF: 16765 – www.drakarlafrota.com Foto: Shutterstock