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Dra. Karina Lopes

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O vírus do herpes pode ser transmitido na água da piscina?

O tratamento do herpes depende muito que você mantenha hábitos saudáveis de vida, especialmente na alimentação, pois uma dieta de qualidade, rica em substâncias importantes, poderá ajudar a controlar o problema. A lisina é a principal dessas substâncias, contribuindo não apenas para o tratamento, mas também para a prevenção da doença. “A lisina é um aminoácido essencial que pode auxiliar no tratamento e, principalmente, na prevenção das crises de herpes. Ela inibe indiretamente a replicação do vírus HSV-1, causador do herpes labial. Isso acontece porque ela compete com a arginina, um aminoácido vital para a replicação desse vírus”, explica a dermatologista Karina Lopes. Principais fontes de lisina A maioria das pessoas consome , estando ela presente em altos níveis em alimentos como ovos, carnes, peixes, frangos, legumes, queijos e leite. “Além da dieta, você pode encontrar a lisina em alguns suplementos alimentares, e em medicamentos (cloridrato de lisina)”. Outros fatores favorecem o surgimento do herpes, além de uma dieta que não contempla os alimentos já citados. Estresse, exposição excessiva ao sol e doenças associadas são alguns exemplos. Se você busca ter uma alimentação rica em lisina e outros nutrientes importantes, mas mesmo assim não consegue obter o suficiente no organismo, deve apostar em suplementos.   Tratamento do herpes com lisina “A principal indicação do tratamento medicamentoso com lisina é a profilaxia de lesões naqueles pacientes com herpes recidivante. Nesses casos, o medicamento em geral é administrado por períodos mais prolongados, respeitados os efeitos colaterais e as indicações, sempre com acompanhamento de um médico dermatologista. Com isso, pode auxiliar na redução da duração e frequência das crises, assim como na atenuação dos sintomas”. Dra. Karina Lopes é médica formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), graduada em dermatologia pela  Universidade de São Paulo (USP) e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). CRM: 157665 Foto: Shutterstock

A calvície pode se manifestar apenas na terceira idade?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, homens e mulheres podem ser acometidos pela calvície, a qual se inicia na adolescência, se tornando aparente mais para frente, por volta dos 40 e 50 anos de idade. Portanto, não é comum que a manifestação do principal sintoma do quadro (queda capilar) ocorra apenas na terceira idade. Calvície apenas na terceira idade tem mais chances de ocorrer em mulheres Mesmo assim, podem acontecer casos raros de indivíduos que apenas apresentem os sintomas da calvície na velhice. “Apesar de não ser o mais comum, na mulher a calvície pode iniciar em idades mais avançadas, pois nelas há uma menor influência dos fatores hormonais”, afirma a dermatologista Karina Lopes. Nos homens, a manifestação tende a acontecer antes, já que a questão hormonal impacta mais no processo de perda dos fios. Sendo assim, da adolescência até o início da vida adulta, ocorre o afinamento dos fios e logo em seguida as áreas sem ou praticamente sem cabelo começam a aparecer de forma evidente.  Prevenção e tratamento da queda excessiva de cabelo Por mais que, em média, a calvície apareça entre os 40 e 50 anos de idade, o tempo de manifestação do sintoma é muito particular. Ou seja, há homens que já apresentam áreas totalmente calvas ainda durante a juventude. A prevenção e o tratamento adotados devem, portanto, estar de acordo com a realidade de cada um, sendo iniciados assim que o paciente perceber o afinamento dos fios.  Como a calvície está muito ligada à genética, é difícil falar em prevenção. A melhor forma de prevenir é iniciar o tratamento o quanto antes, buscando um profissional especialista que indique o medicamento mais adequado para frear o processo de afinamento e queda dos fios e para estimular o crescimento capilar nas áreas que possam já ter sido afetadas.   Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/alopecia-androgenetica/25/ Foto: Shutterstock

É possível se prevenir da calvície?

A calvície é uma condição que tem forte influência da herança genética, o que significa que se você tiver tendência para desenvolvê-la, dificilmente conseguirá ficar ileso de sua manifestação. Porém, isso não significa que você não pode fazer algo a respeito. Existem tratamentos eficientes, capazes de frear o processo de queda capilar.   Iniciar o tratamento o quanto antes é a melhor forma de prevenção “O ideal é que o tratamento seja iniciado tão logo se observem os primeiros sinais de calvície. Esta é a principal forma de prevenir ou desacelerar a progressão do problema”, afirma a dermatologista Karina Lopes. Quanto mais cedo você iniciar o tratamento, mais fácil fica a recuperação e neutralização da progressão dessa condição.   O tratamento contra calvície se vale de diferentes medidas, mas a principal é o uso de medicamento específico. “Há vários tratamentos disponíveis e estes devem ser indicados por um dermatologista que tenha experiência no assunto”, orienta a médica. Tomar qualquer tipo de medicação sem prescrição de um especialista é fortemente desaconselhado. Tratamento e prevenção contra calvície O tratamento medicamentoso é capaz de frear o processo de queda capilar que caracteriza a calvície e também de estimular o crescimento dos fios nos locais já afetados. Funciona, inclusive, para fazer a barba crescer nos homens com barba falhada e/ou rala. Porém, quando a calvície já se encontra em estágio avançado é difícil conseguir bons resultados. Por isso a importância de iniciar o tratamento o quanto antes.  Além dos remédios, é importante também investir em outros cuidados que auxiliam na prevenção e tratamento da calvície, como por exemplo evitar oleosidade e dermatite seborreica (caspa) no couro cabeludo e buscar o consumo adequado de nutrientes importantes para a saúde capilar, como biotina, selênio, zinco e ferro.       Foto: Shutterstock

Quais são as principais causas de urticária? É possível se prevenir?

A urticária é uma irritação na pele cujos principais sinais são lesões avermelhadas e um pouco inchadas que causam bastante coceira, um sintoma muito incômodo. Elas podem aparecer em qualquer área do corpo, juntas ou isoladas, e são causadas por diferentes fatores. Com a identificação das causas, é possível prevenir o desenvolvimento da urticária.   “As principais causas de urticária incluem a exposição a algumas classes de medicamentos, alimentos, alergia a insetos e infecções. As chamadas urticárias físicas são menos comuns, e podem ser induzidas pelo frio, calor ou pela pressão, por exemplo. Há também a urticária crônica idiopática, que envolve mecanismos autoimunes”, informa a dermatologista Karina Lopes. Como pode ser feita a prevenção da urticária? A prevenção pode ser feita removendo causas identificáveis de urticária. Alguns exemplos: evitar remédios e alimentos específicos, além da exposição a fatores físicos (dependendo de cada caso). “Se a exposição for inevitável, alguns medicamentos antialérgicos podem ser prescritos pelo médico, no intuito de tentar evitar os sintomas”, diz a médica. A alimentação tem bastante relevância na prevenção, pois muitos produtos podem propiciar o surgimento da irritação ou piorá-la. Corantes, embutidos, conservantes, chocolate, leite, ovo, refrigerantes, sucos artificiais e peixe e frutos do mar são alguns exemplos. Bebidas alcoólicas, calor e estresse também devem ser evitados pelo mesmo motivo. Tratamento da urticária com remédios O tratamento baseia-se, segundo a dermatologista, nas orientações aos pacientes sobre remoção de causas reconhecíveis e no uso de remédios. “Os anti-histamínicos são os principais medicamentos utilizados no tratamento da urticária, mas atualmente há um arsenal variado de drogas que podem ser usadas em casos mais resistentes. A medicação, dose e duração do tratamento devem ser individualizadas para cada paciente e orientadas por um médico”. Foto: Shutterstock

Espremer espinhas pode deixar marcas para sempre na pele?

Espremer espinhas é uma prática muito comum, até porque, de um modo geral, as pessoas acreditam ser algo inofensivo e que ajuda a melhorar a aparência do corpo. No entanto, engana-se quem pensa desta maneira. Há diversos riscos envolvidos neste hábito. Um deles é a possibilidade de deixar marca de espinha para sempre na pele. Mexer nas espinhas pode causar cicatrizes “Espremer as espinhas pode gerar marcas indesejáveis na pele, que incluem tanto manchas temporárias ou mesmo cicatrizes permanentes e de difícil tratamento”, comenta a dermatologista Karina Lopes. Segundo a médica, a manipulação das lesões de acne pode torná-las ainda mais evidentes do que antes. “Mexer nas espinhas também leva ao aumento da inflamação local, infecção e dano mecânico adicional, que, em conjunto ou isoladamente, podem resultar em cicatrizes”, completa. Além de aumentar as chances de marcas residuais, o ato de espremer espinhas e manipular o rosto pode acarretar em aumento da oleosidade local. Pode-se entender a infecção pelo fato das mãos serem importantes carreadores de bactérias e outros microrganismos. É possível evitar marca de espinha no rosto? A melhor forma de se prevenir da marca de espinha é tratar a acne o mais precocemente possível. Como o tratamento envolve muitas alternativas e depende do grau de lesões e de inflamação de cada paciente, deve ser individualizado para cada caso. “Envolve desde cremes e pomadas até uso de antibióticos orais, tratamento hormonal e outras medicações orais. Lembrando que o uso de protetores solares e produtos específicos para limpar adequadamente a pele deve estar sempre associado”. Há ainda outros tratamentos complementares que devem ser realizados por profissionais habilitados, como limpeza de pele, peelings químicos e lasers. Por fim, marca de espinha e manchas residuais devem ser tratadas, de preferência, após controle da acne ativa. “Toda essa terapêutica deve ser orientada e guiada por um médico dermatologista levando em consideração as características individuais de cada pele”.

Calvície: A falta de cabelo pode deixar o couro cabeludo desprotegido contra o sol?

A pele em qualquer parte do corpo se torna vulnerável aos efeitos negativos do sol quando ocorre o contato com os raios ultravioleta. Com a pele da cabeça isso não é diferente. Portanto, pessoas carecas e calvas precisam se proteger mais do que o normal nessa área específica para evitar complicações.     Riscos de não proteger devidamente a região com calvície   “Os cabelos constituem uma proteção física natural contra a radiação solar. A falta ou redução deles deixa o couro cabeludo mais exposto ao sol e, consequentemente, mais vulnerável aos seus efeitos deletérios”, afirma a dermatologista Karina Lopes. Como a calvície ocorre majoritariamente nos homens, estes são os que mais precisam ter atenção. Os riscos de não proteger a região da cabeça onde há calvície e se expor ao sol mesmo assim são iguais aos que se relacionam com qualquer outra área do corpo. “Os riscos incluem desde queimaduras solares, manchas e envelhecimento precoce, até o aumento do risco de câncer de pele”.   Formas de proteção para a cabeça   Segundo a especialista, quem tem calvície deve ficar mais atento à proteção solar do couro cabeludo e adotar medidas efetivas para isso. “O uso do protetor solar deve ser estendido a essa região. Em dias de maior exposição, recomenda-se associar também proteção física, com o uso de chapéus ou bonés”. Em relação ao uso do filtro solar na cabeça, valem as dicas gerais para todas as partes do corpo: aplicar o produto pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol, usar fator 30, pelo menos, e reaplicá-lo a cada uma hora, sempre que voltar da água ou suar excessivamente. Vale usar tanto produtos que protegem contra os raios UVB (mais ligados a queimaduras), quanto os que protegem contra os raios UVA (mais ligados ao envelhecimento e câncer de pele).       Foto: Shutterstock

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