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Dra. Juliana Fonte

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Qual é a relação entre o excesso de oleosidade no couro cabeludo e a calvície?

A calvície é uma condição que provoca a queda total ou parcial do cabelo e que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), afeta 80% dos homens acima dos 80 anos de idade, segundo as estimativas. O excesso de oleosidade, apesar não estar entre as causas do principal tipo de calvície, chamado alopecia androgenética, pode piorar o problema. Excesso de oleosidade pode agravar a calvície “O couro cabeludo tem uma quantidade abundante de glândulas sebáceas (estruturas que produzem sebo). Assim, quem tem tendência à oleosidade e não lava os cabelos todos os dias faz com que o sebo em excesso obstrua os poros do couro cabeludo, prejudicando a saúde dos fios”, afirma a dermatologista Juliana Fonte.  Isso significa dizer que a oleosidade excessiva atrapalha o crescimento dos fios ainda presentes no couro cabeludo, possivelmente levando uma piora da calvície. De acordo com a especialista, quando isso acontece, os cabelos ficam com uma aparência fraca, opaca, gordurosa e suja.  Produção excessiva de óleo pode causar caspa Outro problema causado pela quantidade exagerada de oleosidade no couro cabeludo é a piora do quadro de dermatite seborreica, doença caracterizada pela inflamação da pele e que provoca coceira, vermelhidão e caspa, além de levar à queda de cabelo.  A melhor forma de evitar a oleosidade em excesso e a dermatite seborreica é cuidando da limpeza dos fios, como explica Juliana: “Não há problema em lavar o cabelo diariamente. A frequência certa varia para cada indivíduo, dependendo da oleosidade produzida pelo couro cabeludo e dos agentes externos que se depositam no couro cabeludo e haste do cabelo”.   Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/cuidados/queda-de-cabelos/ Foto: Shutterstock

Unhas frágeis: Como o uso de medicações orais e tópicas aumenta a eficácia do tratamento?

As medicações indicadas no tratamento das unhas frágeis elevam a eficácia do processo. Isso porque estimulam o fortalecimento ungueal. A presença de biotina nos remédios é o grande diferencial, pois trata-se de uma vitamina que estimula a formação de queratina, proteína essencial para o crescimento e fortalecimento de cabelo e unhas. Tratamento medicamentoso das unhas frágeis “As medicações orais aumentam a eficácia do tratamento contra unhas frágeis. Estudos mostram que suplementos a base de biotina são capazes de fortalecer, aumentar a resistência e o crescimento das unhas. Os resultados podem ser observados após cerca de três meses de tratamento, mas são recomendados de seis a 12 meses de tratamento”, explica a dermatologista Juliana Fonte.  Portanto, é importante entender que a melhora só virá a partir deste período de tempo. É preciso paciência. Caso contrário, você apenas irá se frustrar e, possivelmente, abandonar o tratamento em decorrência, sem conseguir resolver o problema. Buscar a biotina na alimentação é outra forma de complementar o tratamento contra unhas frágeis. Gema de ovo, cereais integrais e nozes são algumas das principais fontes alimentares. Evitando os fatores de risco Por mais que seja a base do tratamento, o uso de medicamento não é a única medida relevante do tratamento. Segundo a médica, as medidas preventivas devem ser feitas sempre. Como as unhas frágeis se manifestam e pioram pela influência de determinados fatores de risco (uso de esmaltes e detergente, por exemplo), a eliminação de tais fatores é fundamental para melhora do quadro.  “O tratamento das unhas frágeis envolve mudanças de hábitos, como por exemplo: usar luvas para lavar louças, roupas ou qualquer outro tipo de manipulação na água ou produtos químicos; evitar uso prolongado de esmalte, usar removedores de esmalte com ativos hidratantes; tratamentos tópicos com hidratantes nas mãos, cutículas e unhas, esmaltes de tratamento e medicações orais”, informa a profissional.  Foto: Shutterstock

Limpeza de pele sensível: quais são os cuidados necessários durante a higienização?

Lidar com a pele sensível exige mais paciência, cuidado e atenção do que o normal, inclusive no momento da limpeza. Para garantir que a pele sensível não sofra durante esse processo, é importante ter em mãos o produto certo. Sendo assim, deve-se buscar um médico dermatologista competente para indicar a opção mais adequada para esse tipo específico de pele.    Limpando a pele sensível corretamente “Durante a higienização da pele sensível, é importante usar produtos de limpeza que não sejam muito abrasivos, como a água micelar, sabonetes do tipo syndet ou loções de limpeza sem sabão. Além disso, a pele sensível exige cuidados extras durante a limpeza para evitar remover demais a camada de proteção e acabar a irritando mais”, explica a dermatologista Juliana Fonte. Caso esses cuidados não sejam seguidos, a pele poderá sofrer bastante devido à sua sensibilidade, mesmo que o processo de limpeza seja benéfico nesse sentido. “Os riscos para quem não é cuidadoso ao lidar com a pele sensível são os seguintes: ressecamento excessivo da pele, irritação da mesma e agravamento das linhas de expressão”, informa a especialista. Principais características do produto mais adequado O produto ideal para cuidar da pele sensível conta com ativos poderosos que garantem limpeza e hidratação, além de agirem no restabelecimento da barreira de proteção da pele. Outro benefício importante é o de suavizar o desconforto causado por fatores que comumente afetam a pele sensível (frio, remoção de pelos, procedimentos dermatológicos, etc.). Importância dos cuidados diários com a pele Vale ressaltar que os cuidados diários com a pele, independente do seu tipo, são essenciais para manter a pele constantemente saudável e com aspecto jovem por mais tempo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os hábitos de limpeza, hidratação e fotoproteção ajudam a evitar uma série de sintomas, como cravos, espinhas, descamação da pele, ressecamento, irritações, infecções, envelhecimento precoce, manchas e rugas.   Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-diarios-com-a-pele/ Foto: Shutterstock

É preciso passar protetor solar mesmo ao sair rapidamente na rua? Por que?

O uso diário de protetor solar é fundamental para retardar o processo de envelhecimento da pele, mesmo que a exposição ao sol seja mínima na rotina. É comum as pessoas acharem que uma saída rápida na rua, por exemplo, não é suficiente para grandes danos à pele e por isso abrem mão do protetor solar. Porém, os médicos recomendam usar o filtro em todos os momentos.  Recomendações de uso do protetor solar no dia a dia “Devemos usar o protetor solar sempre que sairmos de casa, mesmo que seja rápido. Na verdade, recomendamos o uso do produto até mesmo dentro de casa, pois a radiação das lâmpadas e aparelhos eletrônicos também pode agravar manchas e favorecer o envelhecimento”, informa a dermatologista Juliana Fonte. O filtro solar, ao ser aplicado corretamente na pele, cria uma barreira de proteção que impede a penetração dos raios ultravioleta. Essa é a melhor forma de se expor com riscos reduzidos, preservando a pele. O contato sem proteção com os raios solares acarreta no surgimento de manchas, linhas de expressão, ressecamento, perda de brilho, viço e maciez, dentre outras coisas. Atualmente, existem produtos disponíveis no mercado que oferecem, além da proteção solar, outros benefícios importantes à pele. Melhora da aparência global da pele, prevenção contra os sinais do fotoenvelhecimento (rugas e manchas) e proteção contra queimadura solar são alguns exemplos. Além disso, oferecem uma textura agradável para tornar a experiência ainda melhor.  Formas complementares de evitar os efeitos nocivos dos raios UV Outra forma importante de diminuir riscos de efeitos nocivos da exposição solar é buscar sair de casa somente nos horários em que os raios são menos agressivos. Ou seja, o ideal é se expor apenas antes das 10h e depois das 16h. Além do filtro solar, vale apostar em outras formas de proteção, como boné, chapéu, óculos de sol e camiseta com proteção UV.    Foto: Shutterstock

Dormir com o cabelo molhado pode favorecer a calvície?

A calvície, também chamada de alopecia androgenética, é um problema causado por fatores genéticos. A queda de cabelo começa a se tornar mais intensa e, com o tempo, podem ser notados espaços com poucos fios de cabelo na cabeça, como as famosas entradas. No entanto, existem outros fatores que podem fazer o cabelo cair com mais rapidez. Um deles é se deitar com os cabelos úmidos ou molhados. Acúmulo de fungos favorece queda de cabelo “Dormir com os cabelos molhados pode facilitar o desenvolvimento de fungos que podem provocar a dermatite seborreica, favorecendo a queda de cabelos”, afirma a dermatologista Juliana Fonte. Esse problema de saúde provoca ainda a descamação da pele e o surgimento da caspa, além de coceira, vermelhidão e oleosidade no couro cabeludo. Em quem já é calvo, a dermatite seborreica pode piorar o grau da calvície, no longo prazo. O diagnóstico da doença é feito a partir de exames e há várias opções de tratamento. O uso de medicações tópicas, como xampus anticaspa, produtos a base de corticosteroides e antifúngicos, é bastante recomendado pelos especialistas. É importante também evitar estresse e ansiedade, não coçar e limpar a pele da região afetada de maneira adequada. Calvície costuma surgir a partir dos 20 anos Quem tem o fator genético que determina a calvície e também sofre de dermatite seborreica deve ter ainda mais atenção à saúde dos fios e do couro cabeludo no início da vida adulta. “A calvície ou alopecia androgenética costuma se manifestar em torno dos 20 anos. Entretanto, outras causas podem se manifestar antes dessa idade“, alerta a médica. Nestes casos, além de procurar o tratamento específico, existem outras medidas que podem ser adotadas no dia a dia para ajudar a diminuir a intensidade da queda de cabelo. Juliana recomenda manter uma alimentação rica em vitaminas, antioxidantes e proteínas, não usar anabolizante, além de evitar o estresse, banhos muito quentes e o uso excessivo de bonés e chapéus. Foto: Shutterstock

Qual a importância de hidratar as mãos depois da rotina de limpeza com água e sabão?

No atual período de quarentena, em função da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), as pessoas estão lavando as mãos como nunca. Por mais que essa seja uma das principais recomendações de higiene das principais organizações de saúde para evitar contaminação, o excesso de limpeza das mãos com água e sabão prejudica a pele local. A melhor solução é hidratar bem as mãos. Segundo a dermatologista Juliana Fonte, a lavagem frequente das mãos acaba removendo a oleosidade natural da pele. “A redução da oleosidade pode levar ao ressecamento, fissuras, envelhecimento e, ainda, favorecer o surgimento de infecções fúngicas e bacterianas”, informa a especialista. Hidratação é a solução para lavagem excessiva das mãos Como diminuir a frequência de lavagem das mãos seria uma grande imprudência, a solução é achar uma alternativa para repor o nível de hidratação perdido pela pele durante a higienização. “O uso de cremes hidratantes nas mãos após cada lavagem é fundamental para repor a hidratação da pele”, orienta a médica. Antes de adquirir um creme hidratante, é recomendado consultar um médico dermatologista de confiança, para que ele possa avaliar seu tipo de pele e indicar o produto mais adequado para suas necessidades. Além da hidratação cosmética, deve-se apostar também na hidratação via ingestão de água. Beber bastante água todos os dias também contribui para a saúde da pele.   Hidratação significa cuidar da saúde da pele Por mais que muitas pessoas pensem que hidratar a pele não passe de uma preocupação estética, na verdade a prática é muito importante para a saúde da pele como um todo. Vale ressaltar que a pele é responsável por proteger o organismo contra a invasão de agentes infecciosos, impurezas e substâncias químicas que estão no ambiente externo. Foto: Shutterstock

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