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Dra. Jerusa Smid

Neurologia

Biografia

Dra. Jerusa Smid é médica formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui especialização em Neurologia Cognitiva e do Comportamento, além de doutorado em Ciências pelo Departamento de Neurologia, ambos pela FMUSP. Atua como neurologista no Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento (GNCC) da Divisão de Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da FMUSP, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e também no corpo clínico dos Hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês.

Artigos

Dormir pouco afeta a memória e pode atrapalhar estudos e trabalho

Ter uma boa noite de sono não é apenas relaxante. Trata-se de um hábito fundamental para toda a saúde do corpo. E isso envolve a qualidade do sono, mas também a quantidade de horas dormidas por noite, que varia para cada pessoa. A média esperada para a população é de sete a oito horas, mas há quem necessita de somente cinco, enquanto outros indivíduos precisam de nove a dez horas de sono por noite. Poucas horas de sono podem causar acidentes de trabalho É importante conhecer e respeitar as necessidades do próprio organismo para que a falta de sono não cause prejuízos à saúde. “Dormir pouco pode levar ao cansaço, à indisposição e afetar a capacidade de manter a atenção. A pessoa fica mais lenta para raciocinar, com maior dificuldade de se concentrar e, consequentemente, de memorizar”, afirma a neurologista Jerusa Smid. De acordo com o também neurologista Shigueo Yonekura, a síntese de proteínas realizada durante o sono é a responsável por eliminar o cansaço acumulado ao longo do dia. Sem a restauração da energia, o corpo continua cansado e desmotivado, reduzindo o desempenho no trabalho e nos estudos e aumentando as chances de acidentes. Além disso, sem a fase dos sonhos, o corpo não consegue gravar o que aprendeu no decorrer do dia. Dormir pouco favorece a pressão alta Caso a privação do sono seja crônica, é preciso procurar um médico, já que há consequências ainda piores, tanto físicas quanto mentais: dores de cabeça, dores no corpo, mudanças na pressão arterial, no nível de glicose e alterações do humor, como fácil irritação, estresse, ansiedade e até tristeza. “Dificuldade para dormir ou uma qualidade ruim do sono, com múltiplos despertares e sensação de cansaço ao acordar, podem ser sintomas de algum problema de saúde e merecem atenção médica”, alerta Jerusa. No entanto, existem hábitos que qualquer pessoa pode adotar para dormir melhor. Reduzir a luz e os ruídos do quarto e evitar utilizar celular, computador e assistir à televisão perto da hora de dormir são medidas que ajudam. Também é desaconselhado exagerar no café e nos refrigerantes, consumir bebidas alcoólicas e fazer refeições muito pesadas à noite. Vá para a cama somente na hora de dormir e mantenha horários regulares para dormir e acordar. Foto: Shutterstock

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