
Dra. Janine Pichler
Dermatologia
Biografia
Dra. Janine Pichler é graduada em Medicina pela Universidade de Vassouras (USS), é pós-graduada em Dermatologia pelo Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay (IDPRDA), é especialista em Dermatoscopia pelo Hospital Arcispedale S. Maria Nuova, na Itália, e tem título de especialista concedido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Artigos
O herpes genital pode ser confundido com outras ISTs?
A caspa nada mais é que a descamação de lesões que podem causar coceira e que afetam, principalmente, o couro cabeludo, mas que também podem ser vistas nas sobrancelhas e na barba, por exemplo. Segundo a dermatologista Giselle Sanches, existem dois tipos de caspa. Confira as principais diferenças entre eles e saiba como tratá-los! Seca e oleosa: conheça os dois tipos de caspa “Popularmente, existem dois tipos de caspa: a caspa seca e a caspa oleosa. Essa é uma definição popular porque, tecnicamente, na área da Dermatologia, nós dividimos as descamações de outra forma. As duas caspas tendem a ser colonizadas por fungos. No entanto, o fungo ‘gosta mais’ da caspa oleosa”, afirma a especialista. “Caspa seca é uma descamação do couro cabeludo ocasionada por uma irritação ou dermatite. O couro fica realmente ressecado e a descamação é um pouco mais fina e seca. A caspa oleosa já é um pouco diferente, sendo causada pelo excesso de oleosidade no couro cabeludo. Sua descamação é um pouco mais grosseira. Na Dermatologia, denominamos esse tipo de caspa de dermatite seborreica“, explica a médica. Como é feito o tratamento da caspa? A melhor forma de se livrar da condição é procurar um médico para iniciar o tratamento, que varia de acordo com o tipo de caspa. “Na caspa seca, temos que atacar a causa da irritação do couro cabeludo, que pode ser uma dermatite de contato por tinta de cabelo, uso de algum cosmético com metal pesado ou uma alergia sistêmica”, informa Dra. Giselle. Já para a caspa oleosa, a irritação pode ser causada por diversos fatores que deverão ser tratados, como estresse emocional, alteração do pH e da flora da pele. A dermatologista recomenda ainda, em ambos os casos, que retirem a oleosidade excessiva do cabelo e façam uma limpeza mais profunda. Já para a caspa oleosa, é importante também regular a quantidade de fungos que habitam o couro cabeludo.
É possível ter herpes e nunca manifestar as feridas? Por que isso acontece?
O herpes é uma infecção viral que provoca o surgimento de bolhas avermelhadas nos lábios ou na região genital. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aproximadamente 99% da população adulta já teve contato com o vírus, ainda na infância ou na adolescência, e adquiriu imunidade. É comum que essas pessoas apresentem um único episódio ou ainda nunca manifestem as feridas. Por que isso acontece? Entenda! Maioria das pessoas não manifesta as lesões do herpes De acordo com a dermatologista Janine Pichler, algumas pessoas têm maior possibilidade de apresentar os sintomas em comparação com outras que, mesmo tendo contato com o vírus, nunca desencadearam as feridas, já que o sistema imunológico delas não permite o desenvolvimento dos sintomas típicos da infecção. “Menos de 33% das pessoas desenvolvem o herpes, apresentando as lesões na boca. A maior parte da população desenvolve anticorpos e se torna imune ao vírus, não apresentando os sintomas”, explica a especialista. Fatores que contribuem para o surgimento das feridas Dra. Janine esclarece que o surgimento das feridas causadas pela infecção viral pode se tornar recorrente devido à baixa imunidade e a alguns fatores externos. “Estresse emocional, exposição solar inadequada sem proteção, episódios febris causados por outras doenças e fatores que diminuem a imunidade do organismo podem desencadear as lesões”, informa a médica. Para se prevenir do herpes, algumas medidas simples com a higiene pessoal podem ajudar. A SBD recomenda não compartilhar objetos íntimos, como toalhas, evitar contato com a região da pele que apresenta o herpes em fase ativa e manter relações sexuais apenas com preservativos. Alimentos ricos em lisina ajudam no desconforto causado pelas lesões As feridas causadas pelo herpes podem ser muito desconfortáveis, causando coceira, ardor e sensação de agulhas na região afetada. Alimentos ricos no aminoácido lisina auxiliam na produção de anticorpos, o que colabora para uma recuperação mais rápida e ainda aumenta o tempo entre as crises. Abacate, soja, ervilha, ovos e leite são alguns exemplos de alimentos ricos nesse nutriente. Vale lembrar que é fundamental procurar um médico antes de começar qualquer tipo de tratamento. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes/68/