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Dra. Giovana Morbi

Nutrição

CRN-SP: 34076

Biografia

Giovana Morbi é nutricionista formada pelo Centro Universitário São Camilo. É especializada em Nutrição Clínica e Ortomolecular com extensão em Nutrigenômica e também em Diabetologia Prática pelo Steno Eduacation Center (Dinamarca). Desenvolve estudos na área de alimentação orgânica e consumo alimentar sustentável. Trabalha com emagrecimento e obesidade, síndrome metabólica, nutrição aplicada à estética (com pré e pós operatório cirúrgico), atendimento de atletas para melhora da perfomance, pessoas fisicamente ativas que buscam uma alimentação adequada e sedentários que procuram mudar o estilo de vida. CRN-SP: 34076

Artigos

Advogado enfrenta o diabetes, mas tem dificuldade em adotar hábitos saudáveis

O diabetes, assim como outras doenças, exige do paciente que o seu comprometimento com o tratamento vá além do uso regular e correto da medicação. Também é necessário que haja engajamento na adoção de hábitos de vida saudáveis para que o resultado do processo seja positivo. Apenas tomar o remédio não é suficiente.    A situação do advogado Paulo Airton S. D., 62, que vive em Sobral, CE, ilustra bem essa questão. Mesmo fazendo tratamento contra diabetes há cerca de oito anos, ele ainda não chegou no nível de melhora que gostaria, visto que não consegue se disciplinar para seguir uma dieta mais equilibrada. Importância da reeducação alimentar e sintomas da diabetes “Definitivamente eu ainda não consegui melhorar nesse aspecto. Meu médico sempre diz que apesar do medicamento que eu uso ser considerado de ponta, apenas ele não irá resolver o problema. A reeducação alimentar é crucial para o sucesso do tratamento, mas isso é algo que eu não consigo me adaptar. Por isso ainda não cheguei no nível de melhora que gostaria”, relata o advogado. Paulo conta que a diabetes não trouxe sintomas muito evidentes. Os mais perceptíveis são tontura, visão turva e disfunção erétil. O diabetes é considerado uma doença silenciosa, porque não apresenta muitos sintomas em seus estágios iniciais, o que acaba trazendo maiores riscos para os pacientes. “O diabetes é uma doença progressiva e, nos estágios iniciais, não costuma apresentar sintomas. Eles somente aparecem quando o problema já está descompensado e com complicações crônicas”, afirma a endocrinologista Daniele Zaninelli Segundo a médica, outros sinais típicos da diabetes são sede excessiva, aumento do apetite e da vontade de urinar e perda de peso. Apesar desses sinais ainda não terem desaparecido por completo como esperado, já houve alguma evolução no quadro. “A taxa da diabetes baixou, mas ainda poderia ser melhor”. Restrições alimentares que vão além do açúcar A dificuldade de Paulo em manter uma alimentação balanceada não é à toa. Além de evitar o consumo de açúcar, quem tem diabetes precisa tomar muito cuidado com o que vai comer e beber, para evitar complicações da doença. Alimentos gordurosos, por exemplo, também devem ser evitados, já que são altamente calóricos e a obesidade agrava a doença. “Acumular mais gordura corporal é particularmente ruim para um paciente diabético, já que isso prejudica a ação da insulina e de medicamentos, criando certa resistência”, completa a nutricionista Giovana Morbi. Outro fator que atrapalha o tratamento de Paulo é a relação não tão boa que ele tem com o médico que o acompanha. “Infelizmente não tenho a relação que gostaria com o meu médico. Avalio que ele não me orienta da maneira que deveria. Algumas vezes tenho dúvidas e elas não são esclarecidas como eu gostaria”.     Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atua em Curitiba. CRM-PR: 16876 Dra. Giovana Morbi é formada pelo Centro Universitário São Camilo e atua em São Paulo. CRN-SP: 34076 – http://www.giovanamorbi.com.br/ Foto: Shutterstock

Pacientes com diabetes devem ter cuidado extra com alimentos gordurosos?

A preocupação com uma dieta saudável e equilibrada deve ser uma constante na vida de qualquer pessoa. Uma prudência maior com a alimentação permite apreciar o dia a dia de uma maneira mais rica e proveitosa, além de ajudar a garantir alguns anos de vida a mais. Para os pacientes com diabetes, a falta de percepção sobre a relação entre a doença e a alimentação coloca a saúde em risco. Dê preferência a alimentos com pouca gordura Além de tomar cuidado com açúcares e carboidratos, os diabéticos devem moderar também o consumo de gorduras, como explica a nutricionista Giovana Morbi: “Acumular mais gordura corporal é particularmente ruim para um paciente diabético, já que isso prejudica a ação da insulina e de medicamentos, criando certa resistência.” O consumo em excesso de gorduras, associado a uma dieta com alimentos açucarados e ricos em carboidratos, pode provocar um grave problema. Depois de consumi-los, o corpo precisará reduzir os níveis de açúcar no sangue. Para isso, “ele precisará de ainda mais insulina, um hormônio que favorece o acúmulo de gordura”, afirma a nutricionista. O paciente, então, entra em um círculo vicioso, o que comprova a importância dos cuidados com a alimentação. A gordura e as complicações do diabetes É preciso redobrar a atenção por causa de complicações da doença que estão ligadas ao consumo excessivo de alimentos gordurosos. Os pacientes diabéticos têm entre duas e quatro vezes mais chances de sofrer infartos e acidentes vasculares cerebrais. O acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos provoca sua obstrução, atrapalhando a passagem de sangue e a irrigação a órgãos importantes, como o cérebro e o coração. No entanto, os cuidados com a alimentação são apenas uma vertente do tratamento contra o diabetes. É preciso abandonar o cigarro e o álcool e praticar atividades físicas regularmente. Os índices glicêmicos devem ser monitorados com frequência e, em certos casos, é necessária a aplicação de insulina e o consumo de medicamentos.

As quantidades de cálcio são as mesmas em todos os tipos de laticínios?

Os cuidados com a alimentação são de extrema importância para a saúde do corpo. Algumas substâncias se destacam por atuarem na formação do organismo e em sua defesa, protegendo contra o desenvolvimento de doenças. O cálcio é uma delas e, segundo a nutricionista Giovana Morbi, ele se destaca quando o assunto é nutrição. O papel do cálcio no corpo “Trata-se do mineral em maior quantidade no corpo humano, e que participa não só da mineralização de ossos e dentes, como da regulação do metabolismo em diversos tecidos do corpo humano”, afirma a nutricionista. O consumo de cálcio deve ser incentivado ao longo de toda a vida, mas principalmente na infância, quando ocorre o pico de desenvolvimento da massa óssea. O cálcio é adquirido por meio da alimentação, principalmente por meio dos laticínios. “O leite e seus derivados merecem destaque pela grande quantidade de cálcio em uma porção menor do alimento. A quantidade de cálcio nos laticínios varia. Os mais ricos são o leite e o iogurte grego”, explica Giovana. Deve-se combinar o consumo desses produtos com o de laticínios com pouca gordura e colesterol, que ajudam na busca por um corpo saudável. Outras fontes de cálcio No entanto, não são apenas os laticínios que fornecem cálcio para o corpo humano. Os vegetais de folhas verde-escuras, como o espinafre e o brócolis, além de gergelim, soja, frutas e peixes, como a sardinha, também dispõem de cálcio. Segundo Giovana, nesses alimentos, a quantidade necessária para atingir a recomendação diária é muito maior e o aproveitamento do cálcio pelo organismo é menor. Mas, para que o cálcio seja utilizado pelo corpo, é importante também garantir o consumo de vitamina D, como explica a profissional: “A vitamina D é essencial nesse sentido, pois o cálcio só é absorvido na presença dela. Sem vitamina D, a chance de desenvolver osteoporose, mesmo consumindo alimentos fontes de cálcio, é grande.” É preciso também dosar essa vitamina com exames de sangue, já que boa parte da população não tem esse nutriente em quantidades adequadas.

Existe alguma hora do dia ideal para consumir cálcio?

O cálcio é um dos nutrientes mais importantes para o corpo humano e seu bom funcionamento. Ele é adquirido por meio da alimentação e atua na prevenção contra doenças, além de regular o metabolismo e participar da formação de tecidos. “O cálcio é um elemento fundamental, assim como o magnésio e o fósforo, já que garante força e resistência aos ossos”, afirma a nutricionista Giovana Morbi. Parte do dia a dia O baixo consumo de cálcio pode favorecer o desenvolvimento de osteoporose, principalmente nas mulheres. De acordo com Giovana, existe uma quantidade diária ideal para cada pessoa varia, mas entre as crianças, os valores costumam ficar em, pelo menos, três porções de produtos lácteos por dia. O horário do consumo desses produtos, no entanto, não é relevante. “É importante chegar ao fim do dia com a recomendação de cálcio alcançada por meio da alimentação ou de suplementos dietéticos, mas não há hora específica para isso”, esclarece Giovana. Para que o cálcio seja aproveitado pelo corpo, é necessário consumir também vitamina D, pois ele só é absorvido na presença dessa substância. O cálcio na alimentação “O cálcio não é encontrado apenas em laticínios, como muitos pensam. É possível obter esse nutriente com uma alimentação que possua hortaliças, leguminosas, oleaginosas e sementes”, explica a nutricionista. A variedade de alimentos é grande e vai desde o brócolis, o nabo e o espinafre, até o feijão branco e gergelim, garantindo uma boa absorção do nutriente. No entanto, algumas substâncias atrapalham o uso do cálcio pelo corpo, barrando sua absorção. São o ácido oxálico ou oxalato e o ácido fítico, também conhecido como fitato. O oxalato é encontrado em maior quantidade na beterraba e na acelga, enquanto o fitato está disponível em grãos de cereais integrais e alimentos ricos em amido. Para reduzir a quantidade de fitato, Giovana recomenda deixar os grãos de molho entre 12 a 24 horas e cozinhá-los em outra água.  

Como largar o refrigerante? Veja as melhores opções para desapegar da bebida

Limão, uva, cola, laranja são alguns dos sabores de refrigerantes encontrados atualmente em mercados, lanchonetes e restaurantes. Apesar de o gosto ser atrativo ao paladar de muitas pessoas, os médicos desencorajam veemência o consumo desse tipo de bebida, principalmente na infância. Um dos motivos é a falta de benefícios para a saúde do corpo, já que os refrigerantes são produtos que não acrescentam qualquer valor nutritivo ao organismo. Dicas para abandonar o vício nos refrigerantes Mas, existem também os problemas que a bebida pode causar. “Além de serem carregados de açúcar e de substâncias químicas prejudiciais e que o corpo simplesmente não reconhece e, consequentemente, não sabe processar, os refrigerantes acidificam o sangue e fazem com que nosso organismo perca nutrientes importantes”, explica a nutricionista Giovana Morbi. Entre eles está o cálcio que, com o tempo, pode levar ao desenvolvimento de osteoporose. Para quem está acostumado a consumir os refrigerantes diariamente pode não ser fácil, mas a profissional tem algumas dicas que podem ajudar quem deseja desapegar dessa bebida. A primeira delas é trocar aqueles de cor forte por um sem cor, como é o caso dos refrigerantes de limão. A substituição reduz a quantidade de corantes e de aromatizantes que entram no organismo. Refrigerantes podem favorecer desenvolvimento de diabetes Mas, se o vício for muito grande, Giovana acredita que a melhor opção é adotar uma postura mais radical. “Tire de uma vez, porque se for aos poucos corre o risco de nunca abandonar o hábito. Será bem difícil nos primeiros dias ou semanas, mas quando a pessoa sente os benefícios de eliminar esse produto da vida, nem quer mais beber”, afirma a nutricionista. Para matar a vontade de beber refrigerante, a profissional recomenda consumir água com gás e limão ou um pouco de suco de uva ou maçã integral sem açúcar. Evitar esse tipo de bebida é também uma maneira de se prevenir contra o desenvolvimento do diabetes, de distúrbios do sono e de doenças cardiovasculares, como insônia e hipertensão. Dra. Giovana Morbi é formada pelo Centro Universitário São Camilo e atua em São Paulo. CRN-SP: 34076 – http://www.giovanamorbi.com.br/ Foto: Shutterstock

Mito ou verdade: respirar pela boca pode causar mais gases?

Você tem o costume de respirar pela boca? Saiba que este hábito pode ser ruim para sua saúde: a boca não é dotada da mesma proteção do nariz contra a entrada de vírus, bactérias e outros microrganismos, o que acaba facilitando o desenvolvimento de infecções. Outro problema que a respiração pela boca causa é o aumento de gases intestinais. Engolir ar pela boca aumenta flatulência Respirar pela boca é uma alternativa errada encontrada por quem está com o nariz entupido e tem dificuldades para respirar. No entanto, isto também pode acontecer involuntariamente durante o sono e, muitas vezes, o indivíduo nem percebe que é este hábito o que está provocando o aumento de gases intestinais. Além da respiração pela boca, a comida e a maneira como as refeições são feitas também exercem influência na produção de gases. “Parte dos gases intestinais formados é proveniente da aerofagia (‘engolir ar’), que acontece quando o indivíduo come muito rápido por ansiedade ou quando fala enquanto se alimenta”, afirma a nutricionista Giovana Morbi. Fermentação do feijão e lentilha no intestino produz muitos gases A outra parte dos gases é resultado da fermentação dos alimentos feita pelas bactérias que habitam o intestino e alguns alimentos são conhecidos por aumentar a quantidade de gases. “Os alimentos ricos em enxofre favorecem o aumento da flatulência. Entre eles estão a maçã, melão, brócolis, couve-flor, repolho, lentilhas, soja, ovo, carne bovina, carne de porco, carne de frango, camarão, bacalhau, queijos, amendoim, alho, cebola e feijões em geral”, exemplifica a profissional. Caso os gases sejam motivo de incômodo, é importante procurar um médico para avaliar a causa e as melhores formas de tratamento. No dia a dia, para reduzi-los, a primeira medida que deve ser adotada é evitar respirar pela boca. Além disso, é fundamental comer de boca fechada e sem pressa, mastigando bem os alimentos. E com o auxílio de um nutricionista, é possível reavaliar a alimentação, privilegiando alimentos que ajudem a aliviar o problema. Foto: Shutterstock

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