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Dra. Gabriella Albuquerque

Dermatologia

Biografia

Dra. Gabriella Albuquerque se formou em medicina pela Universidade Federal Fluminense em 2001. Realizou residência em Clínica Médica pelo IASERJ e residência em Dermatologia pelo IASERJ. Possui título de especialista em Dermatologia pela SBD. Trabalhou como coordenadora nos departamentos de Cosmiatria e Laser da SBDRJ de 2013 a 2016. Trabalha como dermatologista do Hospital do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro desde 2006.

Artigos

Alergia a picada de mosquito: o que fazer para diminuir a coceira e o inchaço?

Você já foi picado por um mosquito? O desconforto – geralmente caracterizado por coceira, vermelhidão e inchaço – é típico da alergia à picada de mosquito, uma das alergias mais comuns em crianças, mas que também pode afetar jovens e adultos. No entanto, o desconforto não precisa ser permanente: algumas medidas podem auxiliar no alívio dos sintomas e na picada de mosquito inflamada. A dermatologista Gabriella Albuquerque e a infectologista Diana Ventura explicam mais sobre esse assunto. Confira tudo abaixo!     O que é a alergia à picada de mosquito? Como identificar?  A alergia à picada de mosquito é um tipo de urticária – por isso, também é chamada de prurigo estrófulo ou urticária papular. Ela se manifesta quando a pessoa tem hipersensibilidade à saliva do inseto, causando, na maioria das vezes, intensa coceira, assim como o inchaço no local da picada (formando uma espécie de bolha). Isso é chamado de celulite, segundo a especialista. “A celulite é uma reação inflamatória que vai até o subcutâneo e causa dor intensa no local”.    Porém, para os alérgicos de fato, o evento pode ser ainda mais amplo. “Quando o paciente é alérgico à picada de inseto, o quadro passa a ser considerado mais grave. Neste caso, ele reativa mediadores, desencadeando reações de irritação em várias partes do corpo. São essas reações que promovem os sintomas e sinais tradicionais das picadas, como vermelhidão, inchaço e coceira”, diz Gabriella. Por que picada de mosquito coça?  Mas, afinal, por que a picada de mosquito coça tanto? Isso ocorre devido a uma reação química do nosso corpo à saliva do inseto, que tem ação anticoagulante. A resposta do organismo a essa substância é a coceira no local da picada. Como fazer a picada de mosquito parar de coçar?  O ideal para que a picada não fique ainda mais dolorosa é evitar a coceira. Cremes refrescantes podem suavizar o desconforto, bem como a aplicação de compressas geladas na região afetada. Soluções medicamentosas também podem ser muito úteis. “O uso de antialérgicos de forma oral pode aliviar o sintoma da coceira. Pomadas à base de corticoides também estão indicadas para reduzir este sintoma e aliviar o inchaço e vermelhidão”, reforça Gabriella.  Entenda como se prevenir contra a reação alérgica à picada de mosquito  O melhor remédio é a prevenção. Por isso, é fundamental se valer de métodos de barreira, como o uso de roupas mais longas em locais de muita exposição aos insetos. O uso correto do repelente é importante: não só nas áreas expostas do corpo, mas também por cima da roupa. Porém, em crianças é preciso tomar cuidado. “No caso de crianças, não devemos aplicar o produto nas mãos, em função da possibilidade de que levem as mãos à boca e possam sofrer alguma intoxicação”, alerta Diana.  Repelentes de ambiente, como em espirais ou liberados por tomadas, devem ser usados com cautela e nunca por pessoas com problemas respiratórios como a asma. “Recomenda-se que esses dispositivos sejam mantidos a uma distância de pelo menos 2 metros de distância das pessoas”, indica a infectologista.    Vacina para alergia à picada de mosquito pode ser uma solução  Para quem possui reações alérgicas mais intensas, uma solução de tratamento para o problema é a vacina contra a alergia. Produzida com a saliva do mosquito, a imunização consiste na aplicação do alérgeno em doses que aumentam gradativamente conforme a aplicação das vacinas. Isso reduz as chances de crise e aumenta a resistência à hipersensibilidade, que pode ser alcançada de 2 a 3 anos após o início do tratamento. A vacina para alergia à picada de mosquito só está disponível na rede particular e deve ser recomendada pelo alergista/imunologista.  

O cabelo cresce mais rápido com a nutrição adequada?

O cabelo necessita de uma nutrição adequada para estar em sua melhor forma, assim como a pele e demais órgãos do corpo. Um cabelo bem nutrido fica mais brilhoso, com fios mais fortes e cresce mais rápido também. A nutrição em questão pode ser feita tanto por meio da alimentação, quanto com o auxílio de produtos específicos para tal finalidade.    Nutrição adequada para saúde do cabelo “Para que tenhamos fios saudáveis, é necessária uma alimentação rica em vitaminas e proteínas. Isso porque o próprio fio é composto por queratina (que é uma proteína), associado a diversos minerais. Portanto, uma alimentação rica em elementos como carne e soja, por exemplo, será muito benéfica nesse sentido”, informa a dermatologista Gabriella Albuquerque. Outros alimentos que também ajudam a nutrir o cabelo são: peixes, leite e derivados, cereais, ovo, cenoura, nozes, amendoim e gelatina. Além da queratina, também são importantes vitaminas e minerais, como zinco, ferro, ômega 3 e biotina. Portanto, é interessante que a alimentação seja bastante variada e equilibrada, contemplando todos esses nutrientes.    De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o cabelo é composto por queratinócitos (células que produzem queratina), “fabricados” pelos folículos pilosos. A maior parte do cabelo é composta por essas células cheias de queratina, responsáveis pela força e resistência dos fios. Já a camada mais externa da haste capilar (cutícula) atua como barreira protetora do fio, além de garantir textura, brilho e maciez. Tratamento medicamentoso Além da alimentação, a nutrição capilar pode ser feita por meio de suplementos desenvolvidos para agir com foco na raiz do cabelo. Ou seja, o medicamento estimula o couro cabeludo, nutrindo de forma avançada os fios desde a raiz. Esse tipo de produto auxilia não apenas o cabelo, mas também as unhas a ficarem mais fortes e saudáveis e crescerem mais rápido.     Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia: http://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/cuidados/conheca-os-cabelos/ Foto: Shutterstock

Que fatores externos contribuem para aumentar a flacidez da pele?

O Aumento da flacidez da pele está ligado à aceleração do processo natural de envelhecimento celular, que se dá por hábitos de vida ruins. Diversos fatores contribuem ao mesmo tempo para que esse envelhecimento precoce ocorra, como exposição solar diária sem fotoproteção, tabagismo, alcoolismo, alimentação pouco nutritiva e baseada em gordura e fritura, dentre tantos outros.  Fatores externos aumentam produção de radicais livres “Cigarro, poluição, estresse, sedentarismo, sol e alimentação inadequada são apenas alguns exemplos de hábitos que contribuem para o aumento de flacidez da pele. Isto porque eles são responsáveis pelo aumento do número de radicais livres nas células, o que é o principal fator para o envelhecimento”, informa a dermatologista Gabriella Albuquerque.  De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), os radicais livres provocam um estresse oxidativo celular, o que causa degradação do colágeno (principal substância que garante à pele sustentação). Além disso, os radicais livres também contribuiriam para uma acumulação de elastina, proteína que dá à pele um aspecto envelhecido. “Mais especificamente, os radicais livres são produtos de reações enzimáticas que se ligam a proteínas importantes do organismo, como o colágeno, para oxidá-las. Com isso, o colágeno sofre um processo de desnaturação, perdendo sua eficácia”, explica a especialista. Vale ressaltar que, dentre os principais fatores de risco para a produção exagerada de radicais livres, os que mais se destacam são os raios ultravioleta. Por isso, o filtro solar é considerado um dos maiores aliados da saúde cutânea. Tratamento com dermocosméticos para manter a pele jovem Além do filtro solar, é importante apostar em outros produtos dermocosméticos que ajudam a manter a pele jovem e saudável. Há opções disponíveis no mercado hoje que oferecem uma série de benefícios, como restauração da firmeza e sustentação da pele, melhora da elasticidade, preenchimento de rugas, com alto poder de hidratação, devido à presença do ácido hialurônico – especialmente em associação ao silício orgânico, que potencializa sua ação na pele – e presença de fosfolipídeos que ajudam na penetração dos ativos. No caso de olheiras e bolsas nos olhos, produtos com ginkgo biloba podem ser importantes aliados na redução desse problema.     Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/envelhecimento/4/ Foto: Shutterstock

Um paciente com herpes genital pode ter filhos?

O herpes genital não se relaciona diretamente com a infertilidade, então pessoas que possuem o problema podem ter filhos. Contudo, a infecção dos pais (ou de apenas um deles) pode trazer riscos ao bebê. Sendo assim, é fundamental tomar alguns cuidados para evitar que o vírus seja transmitido para a criança, trazendo complicações.   “Não existe risco de infertilidade nos portadores de herpes genital. Apenas optamos pelo parto de cesárea caso a gestante esteja com herpes genital no momento do parto”, informa a dermatologista Gabriella Albuquerque. A opção pela cesárea nessa situação ocorre pelo risco do bebê ser infectado pelo vírus do herpes durante o parto, caso ele seja normal. Anticorpos diminuem chances de transmissão do herpes para o bebê As chances do bebê ser infectado pelo herpes da mãe aumentam quando ela não desenvolveu anticorpos ao longo da gravidez. Isso pode acontecer caso o primeiro surto de herpes dela aconteça somente no fim da gestação. Por outro lado, quando a mulher tem recorrência de herpes genital, ela já conta com os anticorpos, que são passados para o filho. Isso diminui o perigo do vírus ser transmitido à criança. Quando apenas um membro do casal possui o herpes genital, é importante, em primeiro lugar, que haja contato sexual apenas quando as lesões estiverem ausentes. Sendo assim, o vírus fica em estado latente e não ocorre a transmissão. No caso de um casal que deseja ter filhos, esse cuidado deve ser redobrado, pois além da saúde dos parceiros, torna-se necessário se preocupar também com o bebê. Dra. Gabriella Albuquerque é dermatologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atua no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 71503-4 – Site oficial Foto: Shutterstock

Unhas frágeis: como fazer para cortar as unhas da forma correta?

Estima-se que a fragilidade das unhas acometa duas a cada dez pessoas. O problema ocorre em função de alguns fatores, como carência de nutrientes, lesões e hábitos como roer as unhas, por exemplo. Até mesmo o corte indevido das unhas pode contribuir para que elas fiquem mais frágeis. Não cortar as unhas gera acúmulo de impurezas que pode deixá-las frágeis Quando há desleixo em relação ao corte das unhas e elas ficam muito grandes, aumenta-se o risco delas acumularem sujeira e substâncias nocivas à sua saúde. “O ideal é deixar as unhas sempre cortadas de forma bem curta para evitar o acúmulo de restos celulares e microrganismos entre elas e as pontas dos dedos”, recomenda a dermatologista Gabriella Albuquerque. O acúmulo de sujeira nas unhas se torna ainda mais perigoso para as pessoas que tem o costume de roer as unhas, pois dessa forma elas acabam ingerindo os germes presentes, o que pode gerar complicações, como infecções. Portanto, além de manter as unhas curtas para evitar esse acúmulo, é importante estar sempre higienizando bem as unhas e as mãos e pés. Sintomas e tratamentos das unhas frágeis A síndrome das unhas frágeis se caracteriza pelo surgimento de alguns sintomas específicos. Neste quadro, as unhas ficam quebradiças, ressecadas, moles e apresentam crescimento lento. Para evitar isso, é importante, além de cortar e higienizar devidamente as unhas, adotar outros cuidados, como usar bases endurecedoras, cremes ceratolíticos e luvas para proteger contra substâncias e produtos nocivos (detergente, por exemplo).   Em geral, a fragilidade das unhas é mais comum entre as mulheres, mas também pode aparecer em homens. “A síndrome das unhas frágeis é uma patologia comum em muitas mulheres e pode estar relacionada à perda hormonal. Vale ressaltar que deixá-las longas aumenta o traumatismo e acelera o seu enfraquecimento”. Dra. Gabriella Albuquerque é dermatologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atua no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 71503-4 – Site oficial Foto: Shutterstock

A dermatite não tratada pode se espalhar pelo corpo?

A dermatite é uma reação alérgica de causas variadas que se manifesta de maneiras diferentes (há vários tipos) e em diversos lugares do corpo, com sinais e sintomas como coceira, vermelhidão e descamação, que causam muito incômodo. Conforme explica a dermatologista Gabriella Albuquerque, a dermatite pode se disseminar para regiões distantes do local de irritação. “Isso ocorre porque os mediadores inflamatórios liberados durante o processo não permanecem em um único lugar, eles se dispersam pelo organismo inteiro”. Causas da dermatite de contato O maior problema de não se tratar a dermatite é que assim ela pode se tornar cada vez mais intensa e persistente. “No caso das dermatites de contato, podem ocorrer manifestações respiratórias após sucessivos episódios de contato com as substâncias que as provocam. Para evitar isso, basta adotar métodos que controlam a doença com o alívio de seus sintomas de forma fácil”, afirma a dermatologista. Dentre as principais causas da dermatite de contato, destacam-se os sabonetes, detergentes, perfumes, cosméticos, níquel (um metal encontrado em bijuterias, relógios, e zíperes, entre outros), desodorantes, castanha de caju e até mesmo plantas. Antibióticos, anti-histamínicos ou antissépticos aplicados na pele também podem provocar este tipo de dermatite. Tratamentos indicados contra as dermatites O primeiro passo do tratamento de uma dermatite é retirar o fator desencadeador de perto do convívio do paciente. O uso de corticoides pode ser útil para reduzir os quadros agudos. “Medidas de reparação da pele, como uso de cremes hidratantes ou ingestão adequada de líquidos, são muito úteis. Recentemente, o uso de probióticos tem sido incentivado para adequar a flora intestinal e reduzir os desequilíbrios imunológicos que desencadeiam as dermatites”, completa Gabriella. Dra. Gabriella Albuquerque é dermatologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atua no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 71503-4 –http://gabriellaalbuquerque.com.br/ Foto: Shutterstock

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