
Dra. Flávia Diniz
Infectologia
Biografia
Dra. Flavia Diniz é formada em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), também possui especialização em Otorrinolaringologia pela Universidade de Santo Amaro e Otorrinolaringologia Pediatra pela Unifesp. Também possui Fellow Ship em Cirurgia Plástica da Face pela Universidade de São Paulo e especialização em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Cirurgia.
Artigos
Dá para evitar os sinais de envelhecimento da pele que surgem ao redor dos olhos?
O herpes é uma doença infecciosa viral que pode provocar o herpes labial e o herpes genital. Por ser um problema extremamente comum, há uma sabedoria popular que conta que, na verdade, quase todo mundo tem herpes. Será que isso é verdade ou apenas um mito? Para desvendar esse mistério, a dermatologista Flávia Diniz esclareceu as principais dúvidas sobre essa virose. Confira! O que é herpes? Todo mundo tem herpes? O herpes é causado pelos vírus herpes simples tipo 1 e 2, responsáveis pelo herpes labial e pelo herpes genital, respectivamente. A infecção pode ser assintomática, ter uma manifestação isolada durante toda a vida ou se apresentar , que podem ser desencadeadas por alguns fatores, como estresse, exposição solar sem proteção e imunidade baixa, além de ser comum nas mulheres no período próximo ao período menstrual. De acordo com Dra. Flávia, a máxima popular tem fundamento, sim! “Sem dúvidas uma parcela muito grande da população é portadora do vírus herpes simples, cerca de 80% da população adulta já manifestou a doença”, explica a dermatologista. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) esse número pode chegar até 99%! “Embora seja um vírus, poucas pessoas têm sintomas e eles se manifestam, principalmente, quando a imunidade cai. O vírus é adquirido geralmente quando alguém entra em contato com outra portadora da doença, apenas Além, claro, de relações sexuais e até mesmo o beijo”, informa a médica. Prevenção e tratamento do herpes Se quase todo mundo tem herpes, como prevenir a doença? Dra. Flávia recomenda evitar o contato físico enquanto o portador do vírus estiver com lesões visíveis, como o beijo, e não ter relações sexuais sem uso de preservativo. Prevenir o herpes é importante pois, em muitos casos, isso pode ser perigoso: uma gestante pode passar o vírus para o bebê, por exemplo. O herpes tem cura? A resposta para essa pergunta é não, mas seu tratamento é relativamente simples e demanda o uso de medicamentos. “O principal tratamento é feito com medicação antiviral, que existe em cremes (pomada para herpes) e comprimidos, mas é importante investigar o estado imunológico do paciente, especialmente em casos de repetições frequentes. Caso a doença continue aparecendo, a consulta médica é essencial”, explica a especialista. A suplementação de lisina também pode ser útil, diminuindo o número de crises causadas pelo vírus. Há ainda um outro tipo de herpes, o chamado herpes-zóster, causado pelo mesmo vírus responsável pela catapora. Para saber mais, leia nossa matéria sobre a infecção, também conhecida como cobreiro. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/doencas/herpes/
É verdade que quase todo mundo tem herpes?
O herpes é uma doença infecciosa viral que pode provocar o herpes labial e o herpes genital. Por ser um problema extremamente comum, há uma sabedoria popular que conta que, na verdade, quase todo mundo tem herpes. Será que isso é verdade ou apenas um mito? Para desvendar esse mistério, a dermatologista Flávia Diniz esclareceu as principais dúvidas sobre essa virose. Confira! O que é herpes? Todo mundo tem herpes? O herpes é causado pelos vírus herpes simples tipo 1 e 2, responsáveis pelo herpes labial e pelo herpes genital, respectivamente. A infecção pode ser assintomática, ter uma manifestação isolada durante toda a vida ou se apresentar em forma de crises, que podem ser desencadeadas por alguns fatores, como estresse, exposição solar sem proteção e imunidade baixa, além de ser comum nas mulheres no período próximo ao período menstrual. De acordo com Dra. Flávia, a máxima popular tem fundamento, sim! “Sem dúvidas uma parcela muito grande da população é portadora do vírus herpes simples, cerca de 80% da população adulta já manifestou a doença”, explica a dermatologista. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) esse número pode chegar até 99%! “Embora seja um vírus, poucas pessoas têm sintomas e eles se manifestam, principalmente, quando a imunidade cai. O vírus é adquirido geralmente quando alguém entra em contato com outra portadora da doença, apenas o toque sem proteção pode transmitir. Além, claro, de relações sexuais e até mesmo o beijo”, informa a médica. Prevenção e tratamento do herpes Se quase todo mundo tem herpes, como prevenir a doença? Dra. Flávia recomenda evitar o contato físico enquanto o portador do vírus estiver com lesões visíveis, como o beijo, e não ter relações sexuais sem uso de preservativo. Prevenir o herpes é importante pois, em muitos casos, isso pode ser perigoso: uma gestante pode passar o vírus para o bebê, por exemplo. O herpes tem cura? A resposta para essa pergunta é não, mas seu tratamento é relativamente simples e demanda o uso de medicamentos. “O principal tratamento é feito com medicação antiviral, que existe em cremes (pomada para herpes) e comprimidos, mas é importante investigar o estado imunológico do paciente, especialmente em casos de repetições frequentes. Caso a doença continue aparecendo, a consulta médica é essencial”, explica a especialista. A suplementação de lisina também pode ser útil, diminuindo o número de crises causadas pelo vírus. Há ainda um outro tipo de herpes, o chamado herpes-zóster, causado pelo mesmo vírus responsável pela catapora. Para saber mais, leia nossa matéria sobre a infecção, também conhecida como cobreiro. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/doencas/herpes/
Como podemos proteger a pele dos efeitos da poluição?
O contato com a poluição emitida pelas indústrias, pelos carros e outros automóveis e até mesmo a poeira pode atrapalhar a saúde da pele e até prejudicar sua aparência. Para evitar que isso aconteça, é importante criar o hábito de cuidar bem da pele dia após dia. A dermatologista Flávia Diniz listou algumas medidas que podem te ajudar. Confira! Limpeza e hidratação atenuam os efeitos da poluição “Para proteger a pele da poluição, existem cuidados básicos, como o uso de gel de limpeza ao acordar e antes de dormir”, explica a médica. Mas, é preciso ter atenção ao produto escolhido: ele deve ser indicado para o seu tipo de pele, mista, normal, seca ou oleosa, para não provocar desidratação ou aumento de oleosidade, por exemplo. A especialista continua: “A pele também precisa ser limpa a cada 30 ou 60 dias. Uma limpeza de pele com remoção de cravos e muita hidratação”. Vale ressaltar que este tipo de limpeza, mais profunda, deve ser feito por um profissional qualificado e ajuda a melhorar a absorção dos dermocosméticos, a desobstruir os poros e a aprimorar a renovação celular da pele, melhorando seu aspecto. Outro fator importante, de acordo com a especialista, é sempre remover a maquiagem antes de dormir. Este hábito faz muita diferença porque o acúmulo de produtos pode obstruir os poros e contribuir para o aparecimento de cravos e espinhas. Por esta razão, segundo a médica, é fundamental retirar a maquiagem para deixar a pele “respirar”. Quais são os efeitos da poluição na pele? “A poluição pode causar o envelhecimento da pele. Por isso, a importância de mantê-la sempre hidratada e cuidada. Outras doenças que podemos citar é o aparecimento de acnes, urticária, eczema e dermatite seborreica. Todas podem ser evitadas se seguirmos os cuidados de limpeza e hidratação”, lembra Dra. Flávia.
Quais são os principais tipos de marcas nas costas?
Marcas nas costas podem ser tão comuns quanto incômodas: não é raro encontrar alguém que sente vergonha de tirar a blusa no vestiário ou de usar uma roupa de banho na praia ou na piscina por causa desse problema. A boa notícia é que, com acompanhamento adequado, o problema tem solução! Saiba mais sobre os diferentes tipos de marcas nas costas e como amenizá-los com as dicas da dermatologista Flávia Diniz. Marcas de espinhas nas costas são as mais comuns De acordo com Dra. Flávia, a acne é a principal causadora das lesões na região das costas. “A causa mais comum de marcas nas costas são as espinhas, frequentes em momentos de alteração hormonal, como na adolescência ou mudança de anticoncepcionais”, diz a dermatologista. As marcas de espinha nas costas, conhecidas como bacne (contração das palavras back, costas em inglês, e acne) também podem ser causadas pelo suor e são mais comuns no sexo masculino, devido à maior quantidade de andrógenos circulantes no corpo. Além das espinhas, outros fatores também podem causar esse problema, principalmente na puberdade e na adolescência: “As outras causas podem ser as estrias, que normalmente surgem em períodos que chamamos de ‘estirões’, ou seja, quando o adolescente cresce rápido, em pouco tempo ou mesmo quando ganha mais peso do que gordura. Ganhar muita massa muscular em pouco tempo também pode ser um sinal destes ‘estirões’”. Como amenizar as marcas nas costas É possível adotar alguns hábitos para evitar esse problema, principalmente a marca de espinhas nas costas. Evitar banhos muito quentes e usar produtos livres de óleo são algumas dicas para evitar a superprodução de sebo nesta região e, consequentemente, a acne. O cuidado com o vestuário também é importante: o ideal é não ficar repetindo roupas usadas e/ou suadas durante muito tempo, trocar os lençóis da cama com frequência e optar por peças 100% algodão, que causam menor atrito com as lesões, em especial a bacne. Também é interessante cuidar da alimentação, evitando produtos industrializados, açúcar refinado e frituras e beber bastante água, que garante a boa hidratação da pele. Dra. Flávia cita ainda a importância de procurar um dermatologista assim que forem percebidos os primeiros sinais de lesões nas costas. “Quando surgirem as primeiras marcas, o paciente deve procurar o médico imediatamente. Não recomendamos a automedicação, muito menos coçar ou se expor ao sol. A avaliação médica, sem dúvidas, é de extrema importância e pode prevenir manchas ou sinais”, recomenda a especialista, que continua: “Após a avaliação de um médico, o ideal é realizar a limpeza da pele, além de utilizar protetor solar e manter o corpo sempre hidratado com os hidratantes corporais”.