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Dra. Fernanda Patini Furlan

Alergia e Imunologia,Pediatria

Biografia

Dra. Fernanda Patini Furlan é médica pediatra formada em Medicina pela Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS). Fez residência médica em Pediatria no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti/SP e em Alergia e Imunologia Pediátrica na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Possui mestrado em Ciências da Saúde também pela Unifesp, na Escola Paulista de Medicina.

Artigos

Crianças que brincam ao ar livre possuem sistemas imunológicos mais fortes?

Dentro da medicina há a crença de que as crianças que brincam ao ar livre desenvolvem sistemas imunológicos mais fortes. Nesse sentido, o contato com os agentes contagiosos de determinados ambientes contribuiria para que o organismo dos indivíduos expostos se tornasse mais resistente ao surgimento de alergias respiratórias, por exemplo. ‘Teoria da higiene’ e relação entre infecções e alergias “Alguns pesquisadores relacionam o ambiente extremamente limpo com o aumento das doenças alérgicas, o que configura a chamada ‘teoria da higiene’. Eles observaram que crianças que crescem em ambiente rural desenvolvem menos alergias e ficam menos doentes”, conta a pediatra, alergista e imunologista Fernanda Furlan. Nas palavras da médica, existe uma balança de equilíbrio entre infecções e alergias no sistema imune humano. “As infecções adquiridas (contato com bactérias, por exemplo) poderiam ser protetoras para o surgimento das alergias, que são decorrentes de uma desregulação do sistema imunológico”, explica.    Hábitos que ajudam no fortalecimento da imunidade A partir do momento que se estabelece contato com algum agente infeccioso, o sistema imunológico cria células de defesa, os anticorpos, específicos contra aquele agente. “Dessa forma, em um próximo contato essa resposta de defesa acontece mais rápido e é mais eficiente. É assim que acontece também com as vacinas que tomamos”. Não existe remédio que aumente a imunidade. Crianças menores de cinco anos tem o sistema imunológico ainda imaturo e isso melhora apenas com o crescimento e com alguns hábitos adquiridos durante este processo. “Boa alimentação, prática de atividade física, sono adequado, bom ambiente familiar e vacinação em dia contribuem para que o sistema imune esteja sempre forte”. Foto: Shutterstock

Tosse em crianças: Como ajudar os filhos a terem uma boa noite de sono?

A tosse em crianças é muito comum nas épocas do ano em que o tempo fica mais seco, visto que alérgenos como ácaros e vírus se dispersam mais no ar, tornando as infecções respiratórias frequentes. Sendo assim, os pais com filhos pequenos devem redobrar a atenção para evitar que os pequenos venham a ter complicações e inconvenientes, como uma má qualidade do sono. O que fazer com a tosse em crianças? “Boa quantidade de líquido ingerido e lavar o nariz com soro fisiológico são fundamentais para manter as vias aéreas hidratadas e sem coriza, possibilitando uma respiração nasal adequada durante o sono”, recomenda a pediatra, alergista e imunologista Fernanda Furlan. Outra dica bem simples e eficiente no alívio momentâneo do problema é levantar um pouco a cabeceira da cama da criança. A tosse é um mecanismo normal de defesa do corpo para evitar que secreções produzidas nas vias aéreas superiores atinjam a via inferior (pulmão). Portanto, não se deve inibir a tosse, mas sim evitar a secreção produzida por ela. “Consegue-se isso fazendo a higiene nasal e controlando a causa da coriza, como resfriados e rinite alérgica”. As tosses preocupantes No caso dos resfriados, a lavagem nasal com hidratação e ingestão de mel são suficientes para ajudar a controlar a tosse. “Não há necessidade de outras medicações pois os resfriados são infecções virais autolimitadas”. Esta tosse ligada ao resfriado, em especial, implica em menos preocupações, mas outros tipos podem ser mais alarmantes.    Em geral, a tosse preocupa quando é persistente ou vem acompanhada de febre igualmente persistente ou desconforto para respirar. “É o que acontece nos quadros de pneumonia ou sibilância (chiados), pois indicam infecções que necessitam atenção e tratamento específicos. Tosse e coriza sem outros sintomas não causam preocupação”. Foto: Shutterstock

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