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Dra. Fabiane Durão

Homeopatia,Pediatria

Biografia

Dra. Fabiane Durão é graduada em Medicina pela Faculdade Souza Marques (RJ) e fez residência médica em Pediatria no Hospital Federal de Bonsucesso. Seu foco dentro da Pediatria é Desenvolvimento Infantil, Neonatologia, Amamentação e Transtornos de comportamento. Além da Pediatria, também é especialista em Homeopatia.

Artigos

Quais são os sintomas de meningite? É possível evitar a doença? Esclareça suas dúvidas!

Você sabe quais são os sintomas de meningite? Esta é uma doença endêmica relativamente conhecida no Brasil. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) fornecidos pela Secretaria de Saúde do Ceará, apenas no nosso país, entre 2007 e 2020, foram confirmados 265 mil casos da doença. Já em todo o mundo, são estimadas 135 mil mortes por ano, de um total de 1,2 milhão de casos.  Conhecer os principais sintomas de meningite é fundamental para procurar ajuda médica e receber o tratamento adequado. A pediatra Fabiane Durão conversou com a nossa equipe sobre esse assunto e tirou as principais dúvidas sobre o que é meningite, formas de prevenção e tratamento. Confira!  O que é meningite? Conheça os sintomas e tipos da doença A meningite é, na verdade, um processo infeccioso-inflamatório. “Meningite é uma infecção que ocorre nas meninges. Meninges são membranas que revestem todo o sistema nervoso central, que se constitui do encéfalo (cérebro) e da medula espinhal”, explica a Dra. Fabiane. Outro ponto interessante é que ela não é uma doença única: “Há diversos tipos de meningite. Ela pode ser bacteriana, viral, tuberculosa e fúngica”.  Apesar de ser causada por microrganismos diferentes, alguns sintomas de meningite são bem generalizados, facilitando a suspeita do médico no momento da consulta. “Os principais sintomas de meningite são dor de cabeça, febre, tontura, vômitos, prostração, dificuldade de encostar o queixo no peito, podendo chegar a ter convulsões”, explica a profissional.  “É essencial procurar a emergência quando não conseguir baixar a febre com o antitérmico, quando a dor de cabeça ficar muito forte e não tiver melhora com analgésico ou em caso de convulsões, prostração intensa e desmaios”, reforça a pediatra.  Vacina para meningite é a principal prevenção A meningite viral e a meningite fúngica costumam ser menos agressivas do que a bacteriana e a tuberculosa. Ainda assim, todos os tipos de meningite são extremamente perigosos e podem levar ao óbito, principalmente crianças. Ah, vale destacar que a doença é contagiosa! Por isso, é muito importante trabalhar na prevenção desse problema. A melhor maneira, sem dúvida, é cumprir o calendário de vacinação infantil de forma adequada – sim, a meningite tem vacina!  A imunização está disponível para alguns tipos de meningite bacteriana e também para a tuberculosa. De acordo com o Ministério da Saúde, existem sete vacinas disponíveis gratuitamente no SUS para a prevenção da meningite, que podem começar a ser aplicadas a partir do segundo mês de vida, exigindo, em alguns casos, doses extras ao longo dos anos.  Caso a doença já tenha se instalado e os sintomas de meningite já tenham surgido, é possível tratar o quadro com ajuda médica: “A doença é tratada com antibióticos, antivirais, antifúngicos, corticoides e analgésicos. Tudo vai depender da causa do problema”, explica a Dra. Fabiane. Em sua grande maioria, as formas graves da meningite são tratadas em ambiente hospitalar, necessitando de internação e repouso. Já a viral pode ser acompanhada dentro de casa com tratamento dos sintomas.  Referências:  Dados do Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite/situacao-epidemiologica https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/outubro/ministerio-da-saude-reforca-a-importancia-da-vacinacao-contra-meningite  Dados da Secretaria de Saúde do Ceará: https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2018/06/boletim_meningites_30_05_2018.pdf

Adenovírus: Conheça este grupo de vírus que pode causar infecções intestinais e respiratórias nas crianças!

Você sabe o que é adenovírus? Se você é pai, mãe ou responsável por alguma criança, talvez já tenha ouvido falar disso. Conhecido por causar infecções rotineiras nas crianças, ele vem sendo motivo de preocupação nas escolas e também nos grupos de pais. Como ter informação é essencial para lidar com esse problema de saúde nas crianças, conversamos com a pediatra Fabiane Durão, que explicou um pouco sobre o adenovírus e quais os riscos que ele pode causar aos pequenos. Confira!  O que é adenovírus? Entenda o que ele pode causar no seu filho Segundo a Dra. Fabiane, o adenovírus na verdade não é um microrganismo em específico, mas um conjunto. “Adenovírus é um grupo de vírus que comumente causam doenças respiratórias e do trato intestinal. O adenovírus é transmitido por contato direto com alguém que esteja infectado, por via fecal-oral (contato com fezes contaminadas) ou aerossóis, gotículas e espirros (assim como no caso da COVID-19)”, explica a pediatra. O adenovírus costuma causar infecções bem gerais, as chamadas “viroses”, comuns na infância, com sintomas de gripe e resfriado. Entretanto, também é possível que o quadro evolua para doenças um pouco mais graves. Dra. Fabiane cita alguns exemplos de doenças causadas por esse grupo de vírus: “Ele pode causar pneumonia, amigdalite, sinusite, rinite, conjuntivite, bronquite, diarreia e gastroenterite”.  Como é a prevenção do adenovírus, tratamento e recuperação Com tantas possíveis doenças, é muito natural que os pais e cuidadores queiram ajudar os pequenos a evitar as infecções causadas pelo adenovírus. Porém, a prevenção ainda é muito restrita e não dá para fugir do básico: uma boa higiene. “O melhor é sempre lavar bem as mãos. Até existe uma vacina para adenovírus (tipos 4 e 7), porém ela só é fornecida a militares”, afirma a médica.  Caso a criança seja infectada pelo adenovírus e manifeste sintomas, é importante procurar atendimento médico para receber o diagnóstico correto. Excluída a possibilidade de outros tipos de infecções mais graves, como bacterianas, fúngicas e parasitárias, o tratamento é bem simples e de fácil manejo.  “O tratamento pode ser feito no domicílio, caso não seja grave, com ingestão adequada de líquidos, repouso, lavagem nasal, analgésicos para as doenças respiratórias e soro oral e antiemético para os casos de gastroenterites. Nas situações mais graves, quando há desidratação e insuficiência respiratória, a criança deve ser internada”, finaliza a médica. 

Aleitamento materno: a cor do leite tende a mudar depois dos primeiros dias de amamentação?

Segundo o Ministério da Saúde, o leite materno tem todos os nutrientes de que um bebê precisa para crescer saudável. Este alimento, que deve ser o único ingerido pelos recém-nascidos de até 6 meses de idade, ajuda a evitar crises de diarreia, alergia, doenças respiratórias e obesidade, por exemplo. Um dos aspectos que pode chamar atenção das mamães, especialmente as de primeira viagem, são mudanças na cor do leite. Mas, não se preocupe: é normal e esperado que o leite mude de cor. Colostro tem a coloração mais amarelada “O primeiro leite materno é chamado de colostro. Ele surge normalmente após o parto para alimentar o bebê nos seus primeiros dias de vida. Costuma ser mais amarelado e fluido e em pouca quantidade”, afirma a pediatra Fabiane Durão. O colostro é um leite rico em nutrientes, como vitamina E e proteínas, além de anticorpos. A sua cor amarelada é resultado da presença de carotenoides, que serão transformados em vitamina A pelo corpo. Essa composição é fundamental para o amadurecimento do sistema gastrointestinal e do sistema imunológico. Cor do leite pode mudar durante uma mamada “Por volta do terceiro dia, acontece a apojadura, que chamamos de ‘descida do leite’. A cor do leite passa a ser esbranquiçada e ele sai em maior quantidade”, explica a médica. Essa mudança acontece por causa de alterações na composição do leite, com aumento de lactose, gordura, proteínas e anticorpos, por exemplo. É importante destacar que a cor do leite pode mudar até mesmo do início para o fim de uma mesma mamada. No começo, o leite pode ter a aparência de água de coco. Já no meio, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), sua coloração pode ficar mais opaca, mudando para tons amarelados no fim da mamada. Leite materno também pode ficar rosa ou esverdeado A cor do leite materno também pode variar de acordo com a alimentação da mãe e com o uso de medicamentos. “Os vegetais alaranjados podem deixar o leite com uma cor mais amarelada. Já os esverdeados podem gerar uma cor verde ou azulada no leite materno”, informa Dra. Fabiane. Cenoura, abóbora, sucos e gelatina são alguns exemplos de alimentos que podem mudar a coloração do leite. Em alguns casos, o leite também pode ficar rosa, marrom ou vermelho. Isso pode acontecer por causa de fissuras no mamilo, causadas pela pega errada do bebê. Esta situação não gera riscos à saúde do filho, mas é importante que a mulher procure ajuda para corrigir o problema, que pode causar dor e ardência. Para se certificar de que as mudanças na coloração do leite são realmente provocadas por alimentos ou medicação, faça um teste: diminua ou descontinue o consumo dos alimentos e, se o médico autorizar, do medicamento. Se a cor não mudar, é importante procurar um especialista para averiguar a causa. Dados do Ministério da Saúde: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53881-doar-leite-salva-vidas Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP): https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/nutricao/a-cor-do-leite-materno-e-sempre-igual/

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