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Dra Elaine Aparecida Dacol Henna

Artigos

É possível viver uma vida normal seguindo o tratamento para doenças mentais?

Conviver com alguma doença mental não é razão para vergonha, já que essa realidade é comum para muitos brasileiros. A depressão, por exemplo, atinge 11 milhões de pessoas, enquanto a ansiedade já afeta mais de 18 milhões no país, segundo a Organização Mundial da Saúde. Diante deste desafio, você pode estar se perguntando: será que é possível viver bem mesmo tendo um distúrbio psiquiátrico? Doenças mentais podem ser tratadas com sucesso Quem traz a resposta é a psiquiatra Elaine Henna: “A maioria dos transtornos mentais é tratável e, assim, é possível e esperado que as pessoas levem suas vidas normalmente”. No entanto, para que isso aconteça, é importante que você obtenha o controle de sua doença e dos seus sintomas, seguindo à risca o tratamento proposto pelo médico. Os transtornos mentais costumam ser tratados com o uso de medicamentos, cujas doses são específicas para cada paciente, de acordo com a gravidade dos seus sintomas e possíveis comorbidades. Seu médico pode indicar outras medidas, como a terapia cognitivo-comportamental e a psicoterapia familiar, também muito importantes para o sucesso do tratamento. Vida saudável ajuda a reduzir sintomas de transtornos mentais Adotar hábitos de vida saudáveis também pode te ajudar a alcançar uma boa qualidade de vida mesmo sendo diagnosticado com uma doença mental. Prática regular de atividades físicas, abstenção de álcool, cigarros e outras drogas e alimentação saudável estão entre as principais medidas indicadas. Além disso, é essencial buscar o apoio da sua família, que pode te incentivar a seguir o tratamento. É importante lembrar que nem sempre o caminho será fácil, mas é necessário enfrentar as dificuldades para que você possa levar uma vida normal. “Dependendo da gravidade dos sintomas, as pessoas podem ficar temporariamente incapacitadas, mas com o tratamento, os sintomas começam a diminuir até desaparecer e, aos poucos, as pessoas vão retornando às suas atividades”, diz Elaine. Dra. Elaine Aparecida Dacol Henna é psiquiatra formada pela Universidade de Mogi das Cruzes e atua em Sorocaba (SP). CRM-SP: 66403 Foto: Shutterstock

Como saber se algum familiar ou amigo está enfrentando a depressão?

A depressão é uma complexa doença psiquiátrica que causa sofrimento não apenas no paciente afetado, mas também em seus familiares e amigos. Apesar da tristeza profunda ser o sintoma mais frequentemente associado ao problema, existem outros sinais e sintomas que ajudam a identificar um paciente nesta situação. Em alguns casos, é possível realizar até um autodiagnóstico da depressão. Os sintomas mais frequentes De acordo com a psiquiatra Elaine Henna, alguém com essa doença psiquiátrica sofre uma forte mudança de comportamento. “Existe uma ruptura no modo do indivíduo ser. Ele fica diferente, mais entristecido, pessimista e afastado das outras pessoas, na maioria dos casos”, explica. Não são raras as vezes em que um paciente com depressão também apresenta desejos de suicídio e de morte. É comum sentir dores e cansaço físico e mental, além de desinteresse e sensação de insegurança. Pessoas que sofrem com a doença ainda podem apresentar alterações no sono, na libido e no apetite. O paciente precisa de apoio familiar Na luta contra o problema, a ajuda da família é fundamental. “Deve-se mostrar ao indivíduo que ele está diferente há algum tempo e que conversar com algum profissional pode colaborar para entender o problema”, recomenda Elaine. A psiquiatra afirma também que é importante deixar claro que a depressão é uma doença e, portanto, requer acompanhamento e tratamento. A depressão provoca redução da qualidade de vida, perda de dias de trabalho e também causa alterações no cérebro, o que torna a busca pelo diagnóstico precoce essencial para minimizar os efeitos da doença. “Ocorrem alterações nos sistemas de funcionamento cerebral, gerando um processo inflamatório cerebral e sistêmico. Quanto antes o tratamento for realizado, mais rapidamente essas alterações serão revertidas”, alerta a psiquiatra. Dra. Elaine Aparecida Dacol Henna é psiquiatra formada pela Universidade de Mogi das Cruzes e atua em Sorocaba (SP). CRM-SP: 66403

Vera Lúcia encara problemão na vida pessoal e alivia fortes dores de cabeça

Só quem já sofreu com enxaqueca sabe como é perturbadora e intensa as dores de cabeça, muitas vezes acompanhadas de um grande mal-estar para estudos e trabalho e que comprometem bastante a qualidade de vida. Agora imagine sofrer com isso desde os 11 anos de idade? Não é nada fácil, não é mesmo? Esse é o caso de Vera Lúcia L. Dotta, de 67 anos, que, além de conviver com esse desafio diário, ainda teve de encarar um grande problema nos negócios da família nos últimos anos. Os graves problemas pessoais Em 2005, seu marido faleceu e, devido a isso, Vera Lúcia ganhou uma nova responsabilidade: teve de assumir as rédeas da empresa. Foi o que ela fez até 2013, quando resolveu vender o negócio para uma outra pessoa. No entanto, a passagem de bastão não foi das melhores e a ex-proprietária viu a empresa quebrar na mão do novo dono, enfrentou problemas com a documentação e colecionou muitas dívidas. “Eu fui processada. Estava ficando louca e não conseguia dormir”, desabafou Vera Lúcia, que precisou ir atrás de soluções para os incômodos diários e que prejudicavam sua saúde. Traumas pessoais e profissionais podem desencadear episódios de depressão e ansiedade, minando a qualidade do sono e gerando uma série de outros transtornos. “Muitas vezes, as pessoas apresentam cansaço, dores inespecíficas e persistentes que não atribuem à depressão”, explica a psiquiatra Dra. Elaine Aparecida Dacol Henna, que faz um alerta: “Esses sintomas podem acompanhar a depressão, como também podem estar presentes em outros transtornos psiquiátricos”. Buscando ajuda A aposentada procurou um especialista, no caso, uma neurologista, para iniciar um tratamento. E uma das soluções encontradas pela profissional foi a utilização de medicamento. “O remédio que passei a tomar é eficaz, tomo sempre um comprimido receitado pela Dra. Célia Roeler no início da manhã”, conta. Desde o princípio do uso da medicamentação, Vera Lúcia não teve mais dores de cabeça ao acordar e hoje, felizmente, consegue dormir tranquilamente à noite. Dra. Elaine Aparecida Dacol Henna é psiquiatra formada pela Universidade de Mogi das Cruzes e atua em Sorocaba (SP). CRM-SP: 66403 Foto: Shutterstock

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