
Dra. Débora Sena
Psiquiatria
Biografia
Dra. Débora Sena é graduada em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM) e é psiquiatra pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB-UFRJ). É membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e da Associação Brasileira de Psiquiatria e Neurologia Infantil e Profissões Afins (ABENEPI). Atualmente, é mestranda em Epidemiologia com ênfase em Saúde Mental pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Dedica-se ao atendimento psiquiátrico de crianças, adolescentes e adultos em Cachoeiro do Itapemirim e em Vitória (ES).
Artigos
A esquizofrenia deve reunir várias especialidades médicas no tratamento?
Como a esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico crônico que costuma cursar com sintomas psicóticos e alterações do comportamento, é interessante que o paciente seja acompanhado em seu tratamento por outros especialistas da área médica, além do psiquiatra. Isso porque nem sempre é possível amenizar idealmente os sintomas do quadro apenas com conversa e remédios. “O paciente portador de esquizofrenia costuma ser acompanhado pelo psiquiatra, mas pode ter benefício com a assistência de psicólogos, terapeutas ocupacionais, arteterapeutas ou outros, a depender da demanda e da idade”, aponta a psiquiatra Débora Sena. “Os serviços de outras especialidades médicas, como clínico geral e neurologista, só serão requisitados caso haja queixas diferentes do normal, como por exemplo dor de cabeça”, completa. Tratamento deve privilegiar reintegração do paciente aos meios social e familiar O Dr. Jorge de La Rocque, também psiquiatra, segue o discurso que apoia a associação de diversas especialidades no tratamento da esquizofrenia. Para ele, o ideal é que, para além da abordagem farmacológica, haja o acompanhamento psicossocial familiar e, dependendo das características da patologia e da família, a prática e ações lúdicas nas suas diversas modalidades. “Tão importante quanto a remissão dos sintomas é a certeza da adesão ao tratamento e da utilização de um medicamento adequado, além de um trabalho de reintegração do paciente ao meio familiar e social. Cito como especialidades importantes nesse contexto, além da psiquiatria, a psicomotricidade e a fisioterapia”. Comunicação é essencial entre profissionais que atuam juntos no tratamento da esquizofrenia Dra. Débora ressalta que, apesar da importância da participação das outros profissionais, estas devem ser coadjuvantes no tratamento. “A especialidade que maneja o tratamento da esquizofrenia é a psiquiatria. As demais atuam a depender das queixas do paciente. Sempre que há necessidade de vários profissionais para um mesmo paciente, independentemente da doença, o ideal é que haja uma comunicação entre eles, de forma que o paciente seja assistido conjuntamente”. Dra. Débora Sena Cordeiro é formada em medicina pela Emescam (Santa Casa de Vitória) e em psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB-UFRJ). Atualmente é mestranda em Saúde Coletiva pela Ufes. CRM-ES: 12041 Dr. Jorge de La Rocque é formado em medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e possui especialização em psiquiatria pela mesma instituição. Atua em consultório em Rio das Ostras (RJ). CRM: 52.23250.1 Foto: Shutterstock
Quais são as características da ansiedade leve?
Os sintomas do infarto variam de pessoa para pessoa e, inclusive, podem ser diferentes entre homens e mulheres. Náusea, dor no peito e dor no braço esquerdo são apenas alguns exemplos. O cardiologista Gabriel Dotta explica como se manifesta esse problema cardiovascular que, apenas no Brasil, afeta mais de 80 mil pessoas por ano, segundo o Ministério da Saúde. Sintomas de infarto podem incluir dor no peito, dor no braço esquerdo e náusea “O sintoma mais típico do infarto agudo do miocárdio é a dor no peito, a qual aparece com o esforço físico e se irradia para o ombro, mandíbula ou face interna do braço”, aponta o cardiologista Gabriel Dotta. “Contudo, nem todas as pessoas apresentam-se com esses mesmos sintomas”, completa. De acordo com o médico, em geral toda sensação de dor, aperto ou mal estar “do queixo até o umbigo” acompanhada de náusea, palidez ou suor frio deve ser avaliada por um especialista. “Caso a dor tenha duração de minutos ou seja aliviada com repouso, ”, recomenda. Sinais de infarto podem ocorrer com vários dias de antecedência Uma ou até duas semanas antes do infarto, os pacientes podem apresentar enjoo, dor no estômago e mal-estar, sintomas que podem indicar a proximidade de um infarto. No entanto, há casos em que o infarto acontece de maneira abrupta e provoca obstruções muito perigosas. Esse é o chamado infarto fulminante, que mata o paciente na hora ou em até 24 horas depois do episódio, quando os médicos não conseguem reverter o dano causado ao coração. Primeiros passos para prevenir um infarto O profissional indica que o primeiro passo que você deve seguir logo após o aparecimento desses sinais é acionar o serviço médico de urgência ou dirigir-se imediatamente ao hospital mais próximo para avaliação clínica. Quanto mais tempo você demorar para iniciar os cuidados de prevenção de um infarto, maiores os riscos de danos ao músculo do coração. A principal forma de você se prevenir de um infarto é manter bons hábitos de vida. “Ter uma dieta saudável, praticar exercício físico de no mínimo 30 minutos 5 vezes na semana e manter-se no peso adequado são recomendações importantes. Além disso, é válido não se expor a fatores de risco ambientais, como bebida alcoólica, tabaco, estresse e sedentarismo, e controlar ou prevenir o aparecimento de fatores de risco, como hipertensão, diabetes e dislipidemia”, conclui o cardiologista. Foto: Pixabay Fonte do Ministério da Saúde: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2017/09/cerca-de-300-mil-brasileiros-morrem-de-doencas-cardiovasculares-por-ano