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Dra. Cristina Abud de Almeida

Alergia e Imunologia

Biografia

Dra. Cristina Abud de Almeida é graduada em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), fez residência médica em Pediatria e em Alergia e Imunologia e pós-doutorado no Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE-SP). Tem o título de especialista em Alergia e Imunologia pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), desde 2009, e atua na Rede São Camilo de Hospitais.

Artigos

Alergia à tinta: Qual é a melhor maneira de lidar com as obras em casa?

Fazer uma obra em casa requer paciência e planejamento para encontrar os melhores materiais com os menores preços, além de evitar custos adicionais exorbitantes, a inevitável sujeira e outros problemas que podem surgir ao longo da reforma. Algumas pessoas também devem se preocupar com a tinta usada para dar uma cara nova ao lar por causa de possíveis crises alérgicas. Tinta pode causar lesões na pele e falta de ar “A tinta pode agir como irritante para as vias respiratórias, desencadeando sintomas de rinite, como espirros, coriza, coceira e obstrução nasal, ou um quadro de broncoespasmo, com tosse seca, falta de ar, aperto no peito e chiado”, afirma a alergista e imunologista Cristina Abud de Almeida. Aqueles que sabem que têm alergia à tinta devem ficar atentos, já que a tinta é capaz de provocar reações também na pele. “Na pele, a tinta pode desencadear um quadro de dermatite. Podem aparecer lesões avermelhadas, ásperas e descamativas nas partes do corpo em que houver contato com a tinta”, explica a profissional. Manter a casa limpa evita crises alérgicas A melhor maneira de evitar qualquer problema com alergias durante uma obra é não permanecer no ambiente. “Mas, se não tiver como ficar distante, é preciso utilizar os produtos com cheiro forte, como tintas e removedores, no período em que o alérgico não estiver em casa, mantendo o local sempre arejado”, aconselha a médica. A limpeza da casa também é fundamental para evitar as crises de alergia. Para isso, dê preferência ao uso de panos úmidos no lugar da vassoura caso o alérgico esteja presente. Escolher um cômodo limpo sem poeira e entulhos para dormir é uma atitude que também ajuda, além de procurar um especialista para receber orientações de tratamentos para o período da obra.   Foto: Shutterstock

O consumo de bebidas alcoólicas pode enfraquecer a imunidade?

O aparecimento de sintomas como indisposição, fraqueza e dores ou incômodos em regiões específicas do corpo indicam logo de cara uma queda na imunidade. Ela pode vir a se desenvolver em um quadro de doença e resulta das mais variadas causas. Uma delas é o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.   Sim, o consumo prolongado tanto do álcool quanto do cigarro inibe a resposta imunológica do organismo, propiciando o surgimento de infecções, por exemplo. As respiratórias são bastante comuns. Segundo a alergista e imunologista Cristina Abud, os que mais abusam do álcool correm risco maior de sofrer com estas complicações. Álcool em excesso costuma resultar em infecções respiratórias A médica alerta ainda que aqueles que já possuem maior tendência a desenvolver esse tipo de infecção e costumam beber muito precisam, necessariamente, maneirar na bebedeira caso queiram evitar maiores complicações. De acordo com Cristina, o álcool dificulta o reconhecimento imediato de micro-organismos invasores. “O consumo em excesso de álcool afeta receptores de uma célula que são responsáveis pelo reconhecimento de patógenos (agentes causadores de doenças). Assim, fica difícil identificar de imediato micro-organismos invasores, como vírus e bactérias. Isso também interfere em algumas citocinas e, no fim das contas, determina em um aumento no processo inflamatório”, explica. Beber álcool tomando remédio não é recomendado Cristina também não recomenda o consumo de álcool em uma situação em que ele possa entrar em contato com um medicamentos no organismo. “O álcool não corta o efeito, mas seu consumo excessivo não é indicado caso haja interação com determinados remédios, principalmente aqueles com ação no sistema nervoso central e os farmacocinéticos. Isso porque o álcool acaba interferindo no sítio de ação do fármaco”.   Foto: Shutterstock

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