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Dra. Claudia Chaves

Psiquiatria

Biografia

Dra. Claudia Chaves Dallelucci é psiquiatra, formada em medicina há 7 anos pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), atuando como psiquiatra desde o início da residência médica, em 2012. Possui residência médica em Psiquiatria pelo Hospital Santa Marcelina, onde atuou como profissional até 2015. Além disso, manteve-se como supervisora voluntária de residentes no PROAD (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) vinculado ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) por 3 anos. Dedicou parte de seu tempo à pesquisa, tendo trabalhos expostos em congressos nacionais e internacionais. No momento, está finalizando seu mestrado em Psiquiatria e Psicologia Médica na Unifesp, com término previsto para novembro de 2018.

Artigos

Gravidez: fumo passivo também traz riscos para o feto?

A ansiedade normal é experimentada por todas as pessoas. Funciona como um sinal de alerta a uma possível ameaça desconhecida do ambiente e faz parte das sensações que fizeram o ser humano se adaptar e sobreviver. No entanto, no fim do ano, época das provas finais em colégios e faculdades, a ansiedade pode acabar atrapalhando os estudos e o desempenho nos testes importantes. Estudante pode recorrer a técnicas de meditação para aliviar ansiedade De acordo com a psiquiatra Claudia Chaves, sentir ansiedade em níveis seguros às vésperas de uma prova ou de algum evento importante é algo natural e saudável. “Provas importantes, entrevistas de emprego, se expor para um grande público e viajar podem nos trazer , sem que isso necessite obrigatoriamente de tratamento”, afirma a médica. Quando o estudante está ansioso, seja pela importância do teste ou por ter dificuldade em uma matéria, a especialista recomenda se concentrar nos estudos e utilizar técnicas de respiração, relaxamento e meditação, tanto na hora de estudar quanto nos minutos anteriores ao início da prova. Dormir bem na véspera, ouvir músicas calmas e sons da natureza e se manter positivo antes da prova são atitudes que ajudam. Geralmente, os sintomas vão desaparecendo conforme o aluno começa a se acalmar. Rotina saudável ajuda a evitar e a tratar crises de ansiedade No entanto, existem alguns casos em que a ansiedade deixa de ser saudável, atingindo os níveis leve e moderado. “Caso o estudante apresente uma ansiedade em que tenha mal-estar físico, com palpitação, tremores e sudorese, que se mantém e que o impeça de realizar a prova ou outras atividades, pode ser necessário procurar ajuda especializada”, alerta a profissional. Segundo Claudia, o tratamento consiste em terapias farmacológicas, especialmente nos quadros mais graves, além da psicoterapia e da adoção de hábitos de vida saudáveis, como boa alimentação, rotinas para dormir, prática de atividade física e abstinência de álcool e de outras drogas, que costumam funcionar muito bem para casos de ansiedade leve e moderada. Dra. Claudia Chaves Dallelucci é psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e atua no Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp (Proad). CRM-SP: 151077 Foto: Shutterstock

Provas finais: veja dicas para não deixar a ansiedade prejudicar seu desempenho

A ansiedade normal é experimentada por todas as pessoas. Funciona como um sinal de alerta a uma possível ameaça desconhecida do ambiente e faz parte das sensações que fizeram o ser humano se adaptar e sobreviver. No entanto, no fim do ano, época das provas finais em colégios e faculdades, a ansiedade pode acabar atrapalhando os estudos e o desempenho nos testes importantes. Estudante pode recorrer a técnicas de meditação para aliviar ansiedade De acordo com a psiquiatra Claudia Chaves, sentir ansiedade em níveis seguros às vésperas de uma prova ou de algum evento importante é algo natural e saudável. “Provas importantes, entrevistas de emprego, se expor para um grande público e viajar podem nos trazer sintomas de ansiedade, sem que isso necessite obrigatoriamente de tratamento”, afirma a médica. Quando o estudante está ansioso, seja pela importância do teste ou por ter dificuldade em uma matéria, a especialista recomenda se concentrar nos estudos e utilizar técnicas de respiração, relaxamento e meditação, tanto na hora de estudar quanto nos minutos anteriores ao início da prova. Dormir bem na véspera, ouvir músicas calmas e sons da natureza e se manter positivo antes da prova são atitudes que ajudam. Geralmente, os sintomas vão desaparecendo conforme o aluno começa a se acalmar. Rotina saudável ajuda a evitar e a tratar crises de ansiedade No entanto, existem alguns casos em que a ansiedade deixa de ser saudável, atingindo os níveis leve e moderado. “Caso o estudante apresente uma ansiedade em que tenha mal-estar físico, com palpitação, tremores e sudorese, que se mantém e que o impeça de realizar a prova ou outras atividades, pode ser necessário procurar ajuda especializada”, alerta a profissional. Segundo Claudia, o tratamento consiste em terapias farmacológicas, especialmente nos quadros mais graves, além da psicoterapia e da adoção de hábitos de vida saudáveis, como boa alimentação, rotinas para dormir, prática de atividade física e abstinência de álcool e de outras drogas, que costumam funcionar muito bem para casos de ansiedade leve e moderada. Dra. Claudia Chaves Dallelucci é psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e atua no Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp (Proad). CRM-SP: 151077 Foto: Shutterstock

Acreditar que tem poderes especiais é um sintoma da esquizofrenia?

Os principais sintomas da esquizofrenia são as alucinações e delírios, então é seguro dizer que a noção de realidade do paciente tende a ser comprometida, distorcida, alterada. Portanto, nada impede que um indivíduo diagnosticado com o transtorno acredite ser de fato alguém dotado de poderes especiais, mas o diagnóstico da esquizofrenia depende também da presença de outros sintomas. Crença de ter poderes especiais representa um delírio no contexto da esquizofrenia “Acreditar ter poderes especiais pode sim ser um sintoma de esquizofrenia, já que o transtorno mental cursa com alucinações e delírios. As alucinações podem ser auditivas, visuais, táteis, etc. Já os delírios consistem em um juízo de realidade patologicamente falso”, explica a psiquiatra Cláudia Chaves. Caso esse sintoma aponte de fato para a esquizofrenia, é essencial buscar o quanto antes o tratamento e o medicamento adequados. A crença de possuir poderes especiais poderia ser, mais especificamente, um delírio, pois há uma convicção extremamente forte, exclusivamente do paciente, de que algo que não condiz com a realidade está acontecendo. “Acreditar que possui poderes especiais é um tipo de delírio que pode ocorrer em algumas patologias psiquiátricas, porém este tipo de pensamento só pode ser considerado uma doença se houver características específicas envolvidas”, afirma Cláudia. A médica ressalta, no entanto, que esse é um assunto delicado e que é necessário investigar melhor caso a caso. “Este é um assunto complexo e precisa ser tratado com cuidado. Isto porque algumas religiões têm este tipo de cultura, de que algumas pessoas possuem dons especiais, e não consideramos isto patológico”, pondera a psiquiatra. Delírios podem ser sintomas de outros quadros além da esquizofrenia Mesmo havendo associação entre a crença de ter poderes especiais e a esquizofrenia, não dá para fazer o diagnóstico da doença apenas com isso. Primeiro porque um diagnóstico responsável se baseia na combinação de fatores diversos, segundo porque esta e outras modalidades de delírios também podem ser sintomas de quadros diferentes. “A esquizofrenia não é a única doença em que podem ocorrer delírios. Outras doenças classificadas dentro das psicoses podem apresentar este tipo de alteração e alguns pacientes podem apresentar delírios em quadros de humor, como quadros depressivos graves e exacerbações do transtorno afetivo bipolar”, conclui a psiquiatra. Dra. Claudia Chaves Dallelucci é médica psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e mestranda em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). CRM-SP: 151077 Foto: Shutterstock

A musicoterapia pode ser utilizada no tratamento do autismo?

O tratamento do autismo deve ser multidisciplinar, envolvendo psicoterapeutas, psiquiatras e fonoaudiólogos. O trabalho em conjunto destes especialistas ajuda o paciente a melhorar diante de algumas deficiências (comunicação, interação, fala, cognição, gestual etc). A musicoterapia também é indicada, já que estudos apontam que o contato com a música ajuda na evolução desses pontos citados.    Benefícios da musicoterapia no tratamento do autismo “A musicoterapia pode ser utilizada no tratamento do autismo, assim como a terapia ocupacional. Ambas contribuem para melhorar as interações do paciente com o meio em que vive. É importante ter em mente que o indivíduo autista apresenta alterações no neurodesenvolvimento, com dificuldade de socialização e de percepções sensoriais (cheiros, sons e táteis)”, explica a psiquiatra Cláudia Chaves. A comunicação verbal tende a melhorar, principalmente, quando as sessões de musicoterapia são feitas em grupo, mas as sessões individuais também trazem bons resultados, até porque esse tipo de terapia ajuda a desenvolver também a comunicação não verbal do paciente (expressão de sentimentos e emoções). Os contatos visual e tátil são igualmente estimulados, assim como a criatividade. “Tendo em vista que o autismo é um transtorno que faz parte de um espectro (ou seja, de quadros mais leves até quadros muito graves), que não tem cura e que se trata de uma alteração da forma como o cérebro se desenvolve, qualquer terapia que auxilia os pacientes a conviverem melhor, se sentirem melhor e se comunicarem melhor, é considerada benéfica”, destaca a especialista. Importância de um profissional qualificado para realizar a musicoterapia É importante que o paciente seja acompanhado por um musicoterapeuta de fato, ou seja, um profissional que não apenas saiba como ensinar um instrumento, mas que também tenha a didática e o preparo necessários para lidar com a condição de um indivíduo autista. Associado a essa e às demais terapias, pode ser necessário o uso de medicamentos capazes de controlar os sintomas do quadro.    Dra. Claudia Chaves Dallelucci é médica psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e mestranda em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). CRM-SP: 151077 Foto: Shutterstock

Ter complicações no parto é um fator de risco da esquizofrenia?

Complicações no parto por vezes são colocadas em estudos como fator para a ocorrência de transtornos variados manifestados na infância e até mesmo na vida adulta. A esquizofrenia, por exemplo, é um dos quadros associados por algumas pesquisas a problemas de parto. Porém, de acordo com a psiquiatra Cláudia Chaves, esta relação direta não se aplica.    “Complicações no parto não são um fator de risco para a esquizofrenia. Alguns quadros de transtornos mentais diagnosticados na infância podem ter uma relação com a esquizofrenia na idade adulta e com complicações do parto, como o transtorno do espectro autista e deficiências intelectuais, mas se o indivíduo vai desenvolver a esquizofrenia ou não na idade adulta, isso não tem relação com complicações no parto”. Fatores de risco para a esquizofrenia Segundo a especialista, para que ocorra o desenvolvimento da esquizofrenia, o indivíduo precisa ter uma predisposição genética e a isso se somará algum ou alguns fatores desencadeantes. “Estes podem ser o uso de substâncias (álcool e as drogas ilícitas) ou vivenciar episódios de estresse muito intenso (perda familiar, de emprego, separação, um assalto etc), por exemplo”. Contudo, nem sempre é necessário que haja fatores desencadeantes para que a esquizofrenia se manifeste. Se o fator genético for forte o suficiente, o paciente manifestará os sintomas, como delírio e alucinações. Tratamento da esquizofrenia envolve remédios e psicoterapia O paciente com esquizofrenia necessita aderir a um tratamento adequado, o qual deverá ser mantido por toda vida, tendo em vista que se trata de uma doença crônica. Este tratamento tem como base o uso de medicamentos, para controle dos sintomas (antipsicóticos, principalmente), e também deve contar com psicoterapia e atividades que promovam a interação social. Dra. Claudia Chaves Dallelucci é médica psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e mestranda em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). CRM-SP: 151077 Foto: Shutterstock

Paulistana se reaproxima da família ao controlar ansiedade e depressão

A depressão e o transtorno de ansiedade, apesar de serem duas doenças mentais diferentes, com sintomas e formas de tratamento distintos, podem estar presentes ao mesmo tempo em um mesmo paciente. Nestes quadros, um distúrbio pode provocar ou facilitar o desenvolvimento do outro. Casos assim, chamados de comorbidades, são graves, mas, infelizmente, bastante comuns. Falta de vontade e motivação são comuns em quadros depressivos Há 12 anos, Ana Maria de A. descobriu que tinha as duas doenças em uma consulta com seu médico. “Atrapalhava demais. Tinha uma falta de interesse nas coisas, pelas relações sociais. Ficava meio estática e isso me causou um certo isolamento da família e dos amigos”, lembra a aposentada, hoje com 63 anos, citando as características da depressão. Já no transtorno de ansiedade, o paciente apresenta ansiedade em níveis extremos, sem que haja a influência de fatores estressantes. “É caracterizada por uma sensação difusa e desagradável de apreensão que pode ser acompanhada por sintomas físicos, como dor de cabeça, aumento do suor, aperto no peito e mal-estar gástrico”, afirma a psiquiatra Cláudia Chaves. Depressão e transtorno de ansiedade têm sintomas em comum Além desses sintomas, a depressão e a ansiedade também têm características semelhantes, como a dificuldade de concentração, sensação exagerada de medo e irritação. Para as duas doenças, mudanças no estilo de vida são benéficas. Praticar atividades físicas e técnicas de relaxamento, se alimentar bem, conviver com a família e eliminar o consumo de álcool, cigarro e de outras drogas faz parte do tratamento. O uso de medicações, seja de antidepressivos ou de outras classes de medicamentos, também foi importante para o sucesso do tratamento de Ana Maria, que iniciou uma nova abordagem há cerca de cinco meses. “As doenças me prejudicaram no trabalho, mas hoje estão estabilizadas e levo a vida normalmente. Não sinto mais nada”, diz a moradora de São Paulo. Mais próxima de sua família, a aposentada voltou a ter uma boa qualidade de vida graças ao tratamento. Dra. Claudia Chaves Dallelucci é psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes e atua no Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da UNIFESP (PROAD). CRM-SP: 151077 Foto: Shutterstock

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