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Dra. Cíntia Fonseca de Assis Santana

Ginecologia e Obstetrícia

Biografia

Dra. Cíntia Fonseca de Assis Santana é graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais e mestrado em Saúde da Mulher pela Faculdade de Medicina da UFMG. Atualmente, é professora assistente da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) no curso de Medicina e médica ginecologista e obstetra plantonista do Hospital Unimed (Unidade Betim) e do Hospital MaterDei.

Artigos

O que é a endometriose torácica? Saiba mais sobre essa manifestação rara da doença!

A endometriose torácica é um tipo de endometriose que prejudica a saúde dos pulmões. A doença, que somente atinge as mulheres, é definida como a presença de tecido endometrial fora da cavidade do útero, segundo a ginecologista e obstetra Cintia Fonseca de Assis Santana. Nas pacientes afetadas por esse tipo da doença, é possível encontrar traços desse tecido nos pulmões.   Conheça os sintomas da endometriose torácica “A endometriose clássica está relacionada à dor pélvica crônica e à infertilidade. Mas, existe uma série de sintomas, dependendo da localização da doença, que nos fazem suspeitar da sua presença”, afirma a médica. Essas queixas podem estar presentes ou ausentes nos casos de endometriose torácica. Há pacientes que apresentam ainda dismenorreia (dor durante a menstruação) e dispareunia (dor no ato sexual), enquanto outras têm fezes com presença de sangue no período menstrual.  A endometriose torácica facilita o desenvolvimento de uma condição chamada de pneumotórax catamenial, marcada pelo acúmulo de ar nos pulmões durante a menstruação. Esse problema afeta a paciente, em média, 72 horas depois do início da menstruação.”São alterações do sistema respiratório que acontecem no período do fluxo menstrual. A mulher tem vários sintomas respiratórios, como derrame pleural e falta de ar”, informa a especialista. Além disso, a paciente sente dor no tórax, em 90% dos casos no lado direito.  Como o tratamento desse tipo da doença é feito? O diagnóstico da endometriose torácica é feito, primeiramente, por meio da avaliação clínica. Durante a consulta, a paciente relata o aparecimento dos sintomas durante o período menstrual e o médico fica atento a essas queixas. “A mulher é acompanhada por pneumologistas, já que, às vezes, é necessário fazer certos procedimentos (como a videolaparoscopia) que são realizados pelo cirurgião torácico”, explica Dra. Cintia.  O tratamento depende do quadro da paciente, mas na maioria das vezes, são usadas medicações para bloquear o ciclo menstrual. Ou seja, a paciente para de menstruar, o que evita os sintomas da endometriose torácica. A mulher que tiver derrame pleural terá tratamento específico, sendo submetida à drenagem do derrame.  Foto: Shutterstock

Órteses podem ajudar a reduzir a dor causada pela osteoartrite?

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a endometriose afeta cerca de 10% das mulheres em idade fértil. O problema se caracteriza pela presença do tecido endometrial fora do útero, chegando até outros órgãos. Conhecer os principais fatores de risco da doença é uma maneira importante de facilitar o diagnóstico precoce e evitar o sofrimento causado pelos sintomas.  Histórico familiar da doença aumenta a chance de ter endometriose “Os fatores de risco da endometriose estão relacionados à exposição ao estrogênio porque trata-se de uma doença dependente deste hormônio”, explica a ginecologista e obstetra Cintia Fonseca de Assis Santana. De acordo com a médica, um dos principais exemplos é a dismenorreia, ou seja, as dores sentidas no período menstrual e que são consideradas tanto um sintoma quanto um fator de risco.  “Temos ainda a nuliparidade (o fato de nunca ter tido filhos), a menarca precoce (primeira menstruação precoce), o fluxo menstrual aumentado e a história familiar como fatores de risco”, informa a especialista. Além disso, alguns estudos apontaram que mulheres ruivas são mais predispostas ao desenvolvimento da endometriose.   É possível evitar os fatores de risco da doença? Nem sempre é possível evitar o risco de ter endometriose, já que alguns fatores não dependem das escolhas de vida da mulher, como a idade da menarca, a história familiar e outros riscos que são relacionados à sua genética. “Teoricamente, se a mulher conseguir engravidar mais cedo, diminui-se a exposição ao estrogênio , do parto e do puerpério, o que seria um fator de proteção”, lembra Dra. Cintia.  Outra questão importante é que uma parte da fisiopatologia da endometriose está relacionada a processos inflamatórios que acontecem no corpo. A recomendação da ginecologista é manter uma dieta que não colabore com essa inflamação, sem alimentos processados e industrializados e com baixo consumo de carboidratos.  Dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/126-endometriose-e-fiv Foto: Shutterstock

Endometriose: quais são os principais fatores de risco da doença?

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a endometriose afeta cerca de 10% das mulheres em idade fértil. O problema se caracteriza pela presença do tecido endometrial fora do útero, chegando até outros órgãos. Conhecer os principais fatores de risco da doença é uma maneira importante de facilitar o diagnóstico precoce e evitar o sofrimento causado pelos sintomas.  Histórico familiar da doença aumenta a chance de ter endometriose “Os fatores de risco da endometriose estão relacionados à exposição ao estrogênio porque trata-se de uma doença dependente deste hormônio”, explica a ginecologista e obstetra Cintia Fonseca de Assis Santana. De acordo com a médica, um dos principais exemplos é a dismenorreia, ou seja, as dores sentidas no período menstrual e que são consideradas tanto um sintoma quanto um fator de risco.  “Temos ainda a nuliparidade (o fato de nunca ter tido filhos), a menarca precoce (primeira menstruação precoce), o fluxo menstrual aumentado e a história familiar como fatores de risco”, informa a especialista. Além disso, alguns estudos apontaram que mulheres ruivas são mais predispostas ao desenvolvimento da endometriose.   É possível evitar os fatores de risco da doença? Nem sempre é possível evitar o risco de ter endometriose, já que alguns fatores não dependem das escolhas de vida da mulher, como a idade da menarca, a história familiar e outros riscos que são relacionados à sua genética. “Teoricamente, se a mulher conseguir engravidar mais cedo, diminui-se a exposição ao estrogênio durante o período da gravidez, do parto e do puerpério, o que seria um fator de proteção”, lembra Dra. Cintia.  Outra questão importante é que uma parte da fisiopatologia da endometriose está relacionada a processos inflamatórios que acontecem no corpo. A recomendação da ginecologista é manter uma dieta que não colabore com essa inflamação, sem alimentos processados e industrializados e com baixo consumo de carboidratos.  Dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/126-endometriose-e-fiv Foto: Shutterstock

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