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Dra. Cinthya Basaglia

Dermatologia

Biografia

Dra. Cinthya Basaglia é médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Está constantemente atualizando seus conhecimentos com participações ativas em congressos e cursos nacionais e internacionais, proporcionando aos pacientes os tratamentos mais modernos e seguros. Atualmente, atende em diferentes locais na cidade do Rio de Janeiro e é a médica responsável pela área de Dermatologia no Hospital São Lucas, Clínica Rio Arte, Climet, e Clínica Pazos.

Artigos

O uso de gorros pode ser um fator que desencadeia a calvície?

Sabe-se que a herança genética é um fator determinante para a alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície. Mas, apesar da genética ser o principal fator de risco da calvície, não é o único. O excesso de oleosidade no couro cabeludo, a dermatite seborreica (caspa) e a escassez de nutrientes como biotina, selênio, zinco e ferro são exemplos de fatores não genéticos que estimulam a queda capilar. Para disfarçar a calvície, muitos homens passam a usar mais gorros e bonés, mas será que esse hábito pode agravar a condição? Uso de gorros pode desencadear ou piorar a calvície? O que é tido como uma alternativa momentânea ao desconforto causado pelo aspecto estético da calvície pode provocar uma piora da condição a longo prazo, mesmo que indiretamente. O uso de gorros e bonés por si só não provoca calvície, mas o ambiente que os acessórios criam no couro cabeludo configura um fator não genético da alopecia androgenética. ”O uso de bonés e gorros não desencadeia a calvície, mas como eles deixam a cabeça mais úmida e quente, podem causar a proliferação de fungos, o que pode piorar a dermatite seborreica, popularmente conhecida como caspa”, explica a dermatologista Cinthya Mora Basaglia Fonseca. A importância da higiene do couro cabeludo É fundamental procurar um dermatologista ao notar os primeiros sinais da alopecia androgenética, já que esses profissionais podem recomendar o melhor tratamento de forma individualizada. O uso de produtos tópicos, por exemplo, costuma trazer bons resultados caso seja feito de forma precoce e seguindo as recomendações médicas. Porém, boas práticas, como uma alimentação diversificada e rica em nutrientes e a devida higienização do couro cabeludo, podem sempre ser adotadas de forma preventiva. Foto: Shutterstock

A higiene capilar tem alguma relação com a calvície?

Existem muitas inseguranças sobre a relação entre a higiene capilar e a calvície. No entanto, é preciso lembrar que o fator genético é principal causa da condição, também chamada de alopecia androgenética. Os outros fatores, que podem ser emocionais ou físicos, são considerados secundários. Ainda assim, eles requerem uma atenção especial, além de cuidados para evitar o aumento do volume da queda capilar. Diferentemente da genética, que não se pode mudar, os fatores secundários são mais facilmente administrados.  De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), não existe um método de prevenção que impeça totalmente o desenvolvimento da calvície. Porém, o tratamento adequado, indicado a partir do diagnóstico feito por um dermatologista, pode evitar que o quadro da queda capilar piore por causa dos fatores físicos e emocionais. Será que a higiene capilar é um desses fatores? Confira! A importância da higienização do couro cabeludo A higiene capilar é muito importante. Mas, um equívoco muito comum é se preocupar apenas com a saúde do cabelo e esquecer que o couro cabeludo também precisa ser tratado. O quadro da calvície pode piorar caso ela seja combinada com outra doença do couro cabeludo. Um exemplo dessa intersecção é a caspa, que é um dos fatores secundários físicos mais comuns da calvície. Outras doenças do couro cabeludo recorrentes são a foliculite, a psoríase e alopecia areata. Por isso, a higienização do couro cabeludo feita de forma correta e recorrente é um passo essencial no tratamento da calvície. “A boa higienização do couro cabeludo reduz a queda. Manter os cabelos sujos impede o crescimento e obstrui os poros”, explica a dermatologista Cinthya Basaglia Fonseca. É verdade que fazer a higiene capilar aumenta a queda dos fios? Uma tarefa tão simples e rotineira como a lavagem dos cabelos pode ser motivo de estresse para quem tem calvície. O impacto visual de ver os fios caindo pode gerar insegurança sobre o progresso do tratamento. Entretanto, é preciso entender que a ideia de que lavar o cabelo acelera a queda dos fios não passa de um mito. ”Quando lavamos, costumam cair apenas os fios que já estão soltos. É mito que se ficar sem lavar eles não vão cair. O que acontece é que irão cair na próxima lavagem”, informa a especialista. Não há regra ditando qual é a frequência ideal da higiene capilar. A lavagem dos cabelos deve ser feita de acordo com o tipo de cabelo e a umidade do ar. Fios mais oleosos, por exemplo, podem ser lavados diariamente.  Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/alopecia-androgenetica/25/

Pele oleosa: como são os cuidados de limpeza para evitar problemas como a acne?

A pele é o maior órgão do corpo e um dos mais importantes, já que é a principal barreira de proteção entre o organismo e o ambiente. Por isso, para se manter saudável e com bom aspecto, precisa de cuidados específicos para cada tipo, como seca e oleosa. Nesse segundo caso, a limpeza é fundamental para evitar problemas como a acne. Afinal, como deve ser feita a limpeza de uma pele oleosa? Pele oleosa precisa ter uma rotina própria de limpeza O controle da oleosidade é um passo importante na limpeza de pele oleosa, mas se engana quem acha que o objetivo deve ser tirar todo o óleo com qualquer sabonete disponível. Isso pode, inclusive, piorar o problema. “A pele oleosa deve sempre ter cuidados específicos”, afirma a dermatologista Cinthya Basaglia Fonseca. “Deve ser feita uma higiene específica com um sabonete adequado para pele oleosa e essa limpeza deve ser feita no máximo duas vezes ao dia, para não causar um efeito rebote na pele e, ao invés de ‘secar’, deixá-la mais oleosa ainda”, acrescenta a médica.  O efeito rebote, citado pela especialista, consiste em uma produção maior de sebo na pele para compensar o que foi removido pela limpeza excessiva, já que algum grau de oleosidade natural é importante para a saúde da pele. Além disso, é importante ficar atento ao efeito prejudicial de produtos cosméticos e da poluição no rosto, já que o entupimento dos poros é ainda mais comum em quem tem a pele oleosa. “É importante sempre retirar a maquiagem à noite e, de preferência, usar uma água micelar após a limpeza para retirar qualquer resíduo, seja da maquiagem ou até mesmo da poluição”, recomenda a dermatologista. Hidratação da pele também é ponto chave para lidar com oleosidade Quem tem a pele oleosa pode achar que a hidratação não é tão importante, ou talvez deva até mesmo ser evitada, para não piorar o problema. Essa perspectiva está completamente errada, já que a hidratação adequada, com os produtos certos, pode fazer muita diferença na saúde e na aparência da sua pele. “Outro ponto importante é a hidratação da pele oleosa”, completa Cinthya. “Essa pele também precisa ser hidratada. Hoje, temos diversos hidratantes específicos para esse tipo de pele”, adiciona. Para evitar a sensação “grudenta” na pele oleosa, a especialista recomenda um hidratante sérum, que tem uma consistência mais leve. Foto: Shutterstock

Como descobrir qual é o tipo de protetor solar adequado para seu tipo de pele?

O uso do protetor solar é uma das medidas mais importantes para a manutenção da saúde diária da pele, especialmente tendo em vista os efeitos danosos da radiação solar. Além das queimaduras, no curto prazo, a exposição desprotegida aos raios UV acelera o envelhecimento cutâneo e é um fator de risco para o câncer de pele. No entanto, antes de investir em um protetor, é importante procurar um produto que se adeque ao seu tipo de pele, para garantir a máxima proteção e evitar problemas como, por exemplo, a oleosidade excessiva. Protetor solar deve se adequar ao seu estilo de vida e tipo de pele Como é um produto que deve ser usado diariamente, é importante que a sensação do protetor solar na sua pele não seja desagradável, ou que a textura não seja incômoda. Felizmente, é possível encontrar diversos tipos de protetores solares nas prateleiras, voltados para diferentes propósitos. Caso você tenha dificuldades, um dermatologista pode ser um grande aliado nesse momento. “A melhor forma de descobrir o protetor solar ideal para cada paciente é durante a consulta dermatológica”, afirma a dermatologista Cinthya Basaglia Fonseca. A recomendação sobre qual é o melhor protetor solar não se limita às características da pele (seca, oleosa ou mista). Condições cutâneas e até mesmo o estilo de vida podem influenciar na melhor recomendação de um profissional. “Avaliamos o tipo de pele do paciente e vemos, por exemplo, se tem melasma ou se precisa de um protetor específico para prática esportiva”, explica Cinthya. “Pacientes com melasma, por exemplo, devem dar preferência ao filtro com cor, pois o pigmento faz uma barreira maior para a pele, tornando-a mais protegida”. Filtro solar deve ser reaplicado durante o dia A proteção solar é mais associada a dias na praia ou piscina, mas esse é um equívoco perigoso. O produto deve ser aplicado diariamente e reaplicado durante o dia, com maior frequência se você suar muito. Até mesmo dias nublados são perigosos, já que as nuvens não são capazes de filtrar os raios ultravioleta e seus efeitos nocivos. Uma informação importante para sempre ficar de olho é o fator de proteção solar (FPS), um valor que determina o tempo que sua pele fica protegida do sol. “É importante sempre optar pelo fator de proteção maior ou igual a trinta”, completa a dermatologista.  Foto: Shutterstock

Como um clareador atua na redução de manchas escuras da pele?

Manchas escuras podem ser resultado da falta de cuidados em geral com a pele ao longo de anos. Para evitá-las, o recomendado é apostar na prevenção, ou seja, cuidar rotineiramente da pele desde jovem para que no futuro não venha a sofrer com o problema. Porém, caso as manchas já tenham aparecido, ainda é possível reverter a situação. O uso de clareadores de pele é comumente indicado por especialistas no tratamento de manchas de diversos graus. Como o nome sugere, este tipo de produto é composto por substâncias capazes de clarear as manchas aos poucos, até que elas fiquem imperceptíveis ou, pelo menos, pouco aparentes – ainda assim melhorando a estética.    Funções dos ativos presentes nos clareadores “Os clareadores atuam fazendo um clareamento gradual das manchas causadas pela produção excessiva de melanina. Dentre os ativos mais conhecidos presentes nestes produtos, destacam-se a hidroquinona, ácido kójico, ácido fítico, ácido retinoico, ácido glicólico e vitamina C”, informa a dermatologista Cinthya Basaglia. A niacinamida, também conhecida como vitamina B3, também costuma ser muito eficaz.  Segundo a especialista, alguns desses ativos, como o ácido retinoico (cuja função é renovar a pele), devem ser usados, preferencialmente, nas estações mais frias e à noite, por serem sensíveis ao calor e à luz. “Outros ativos como vitamina C, ácido kójico e ácido glicólico podem ser usados durante o ano todo e pela manhã”, afirma a médica. Estes últimos, assim como a niacinamida, agem diretamente sobre as manchas.  Filtro solar também é fundamental no tratamento contra manchas escuras Além do uso dos clareadores, também é fundamental manter outros cuidados referentes à pele, com uso de produtos específicos para hidratação limpeza e proteção solar. “É sempre muito importante em todo tratamento para manchas usar e abusar dos fotoprotetores”, finaliza a dermatologista. Foto: Shutterstock

Por que a pele seca pode descamar?

A pele seca apresenta alguns sintomas específicos, como ardência, vermelhidão, feridas e descamação. Tudo isso ocorre em função do próprio ressecamento, ou seja, pela hidratação inadequada ou insuficiente da pele. No inverno, esse quadro tende a se intensificar, já que as temperaturas baixas e o clima seco favorecem a perda de umidade da pele. Veja como tratar a descamação da pele. Pele seca tende a ser mais sensível “A pele seca descama pois retém menos água”, afirma a dermatologista Cinthya Basaglia. “No inverno, principalmente, devemos caprichar na hidratação, aplicando produtos hidratantes logo após o banho e com o corpo ainda úmido – assim conseguimos um melhor resultado na hidratação”, explica a médica. Geralmente, quem tem a pele mais ressecada sofre também com a sensibilidade da mesma, o que favorece ainda mais a manifestação das sensações incômodas já mencionadas. O contato da pele com alguns fatores ambientais e climáticos pode rapidamente ativar os sintomas desconfortáveis devido a essa maior sensibilidade e ainda piorar a descamação da pele.  Cuidados para o tratamento da descamação da pele Para cuidar do ressecamento e evitar a descamação da pele, é essencial seguir uma rotina de cuidados com a pele que permita que aos poucos a pele fique mais saudável, com “vida”, com uma boa aparência. Portanto, vale a pena investir em produtos específicos para hidratação, limpeza, renovação e proteção da pele.    Além disso, é interessante apostar em sabonete suave (pois resseca menos); evitar banhos quentes, o que também piora o ressecamento e a sensibilidade; e no uso de filtro solar adequado, já que a ação dos raios solares contribui e muito para o ressecamento da pele. Vale ainda buscar dermocosméticos sem álcool, perfume e outras substâncias reativas a este tipo de pele.  

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