Dra. Carla Nogueira
Dermatologia
Biografia
Dra. Carla Nogueira é pós-graduada em Dermatologia Instituto IMS, parceiro do Hospital da Gamboa, no Rio de Janeiro, e possui especialização em Harmonização Facial e Mesoterapia Corporal. Especializada em Nutrologia pela ABRAN, atende pacientes com distúrbios metabólicos, com foco em emagrecimento e longevidade. Hoje, Dra. Carla é dermatologista da Clínica Mais Cabello, especializada em transplantes capilares e tratamentos dos fios e couro cabeludo.
Artigos
O uso de gel e pomadas pode acelerar a queda de cabelo?
Existem alguns fatores que podem acelerar ou até causar a queda de cabelo. Estresse, doenças autoimunes, infecções, dermatites e, claro, os diversos tipos de calvície são alguns exemplos. Mas, será que o uso de gel e pomadas nos fios é outro motivo? Continue lendo esta matéria para descobrir. Gel e pomada podem irritar couro cabeludo e causar perda de cabelo De acordo com a dermatologista Carla Nogueira, o uso de gel e pomadas pode prejudicar a saúde do couro cabeludo e dos fios, levando à perda capilar: “Géis e pomadas podem causar irritação no couro cabeludo, descamação e dermatite de contato. Esses casos podem estar relacionados à queda de cabelo por essas causas”. Outro problema causado pela aplicação de géis e pomadas é a obstrução dos pequenos buracos por onde saem os fios. É também desses orifícios que saem o sebo e outras substâncias produzidas pelas glândulas sebáceas. Mas, com a obstrução provocada pelo gel e pela pomada, este processo é prejudicado, o que reduz a saúde do cabelo, atrapalha o crescimento dos fios e leva à queda. O que fazer para evitar a queda de cabelo? Segundo Dra. Carla, existem algumas atitudes importantes para evitar que a queda dos fios aconteça em um ritmo muito intenso. São elas: “Lavar o couro cabeludo, evitar resíduos de géis, pomadas e produtos que possam causar irritação e manter cuidados que sejam orientados para seu tipo de cabelo”. A dermatologista ainda recomenda procurar um especialista para averiguar e tratar possíveis carências nutricionais e alterações hormonais, ao notar uma queda de cabelo excessiva. Uma alimentação não adequada, por exemplo, pode atrapalhar a chegada de nutrientes aos fios e prejudicar sua saúde, contribuindo para a perda capilar. Foto: Getty Images
Alopecia areata: como é o tratamento deste tipo de perda de cabelo?
A alopecia areata, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é uma doença inflamatória que causa queda de cabelo, deixando partes do couro cabeludo com buracos arredondados sem fios. Felizmente, essa condição tem tratamento e quem explica melhor as principais medidas para resolver este tipo de perda de cabelo é a dermatologista Carla Nogueira. Confira! Medicações são usadas no tratamento da alopecia areata “Não é possível prever a evolução da alopecia areata, que pode ocorrer em surtos devido ao processo inflamatório nos folículos. Não existe uma cura para o quadro, mas sim tratamentos, alguns com ação anti-inflamatória e outros com ação no couro cabeludo”, afirma a especialista. Entre as opções, que serão apresentadas e discutidas com um médico, estão medicamentos tópicos e até injetáveis. Os objetivos do tratamento, de acordo com Dra. Carla, são “reduzir as falhas, controlar a queda e melhorar a qualidade dos fios e a vascularização local”. Vale lembrar que o tratamento da alopecia areata não deve ser interrompido sem autorização médica. Saiba mais sobre a alopecia areata: causas, sintomas e prevenção! Segundo a dermatologista, as causas da alopecia areata ainda não estão completamente esclarecidas, mas diversos fatores podem favorecer o seu desenvolvimento: “Pode estar relacionada a doenças autoimunes e pode ser causada ou agravada por quadros infecciosos, emocionais e traumas físicos. Sabemos que o estresse pode agravar ou estimular o surgimento da doença. Portanto, o paciente deve evitar situações de estresse para que haja uma melhora do estado emocional”. Além dos espaços arredondados no couro cabeludo, a doença também pode provocar falhas na região da barba, quedas mais difusas e até mesmo quadros mais raros de alopecia universal. Dra. Carla destaca ainda que não há prevenção e que o problema não piora com a aplicação de produtos no local da perda de cabelo. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/alopecia-areata/22/