
Dra. Anete Sevciovic Grumach
Alergia e Imunologia,Pediatria
Biografia
Dra. Anete Sevciovic Grumach é graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), fez mestrado e doutorado no Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), fez pós-Doutorado no Instituto de Imunologia da Universidade de Heidelberg, na Alemanha e tem título de especialista em Pediatria e em Alergia e Imunologia. Atua como livre docente da Faculdade de Medicina do Centro Universitário Saúde ABC, onde é responsável pela disciplina de Imunologia Clínica e trabalho em ambulatório especializado de infecções de repetição e imunologia clínica.
Artigos
A ansiedade e o estresse podem prejudicar a imunidade?
Segundo o Ministério da Saúde, a sinusite ou rinossinusite é uma inflamação que atinge as cavidades ósseas da região do nariz, dos olhos e das maçãs do rosto, podendo causar, de acordo com o quadro, coriza, febre, tosse e dores. Acredita-se que uma das formas de evitar as crises de sinusite é mantendo a imunidade reforçada. Será que isso é verdade? Descubra! Infecções e alergias facilitam os crises de sinusite Alguns dos principais fatores relacionados ao surgimento de um quadro de sinusite são as alterações causadas por processos infecciosos ou alérgicos, que facilitam a instalação de micro-organismos que promovem a inflamação. Ter uma imunidade baixa deixa o corpo mais vulnerável à ação desses germes invasores, o que aumenta as chances de ter crises de sinusite. “Os defeitos imunológicos podem se manifestar de várias formas. A ocorrência de infecções, principalmente de difícil controle, podem sugerir problemas com a resposta imune. Assim, a sinusite pode ocorrer. Mais comumente, as alergias estão associadas a estes quadros”, explica a imunologista Anete Grumach. Ter imunidade alta ajuda a evitar complicações da COVID-19 É preciso, portanto, incluir na rotina algumas medidas para manter o sistema imunológico fortalecido, para assim, evitar as crises de sinusite e outras infecções do trato respiratório. Essas medidas ajudam também a manter o corpo mais preparado para se defender da infecção do novo coronavírus, a COVID-19. É recomendado praticar exercícios físicos de forma regular, priorizando aqueles que podem ser feitos sem sair de casa, como o yoga e o pilates, e também manter uma dieta equilibrada, optando por alimentos in natura, como frutas, legumes e verduras, e evitando ao máximo os industrializados. Vale lembrar que é fundamental não deixar de lado os cuidados com a saúde mental, uma vez que o . Dados do Ministério da Saúde: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/235_sinusite.html Foto: Unsplash
Um sistema imune forte pode resistir ao contato com vírus que causam resfriado?
O sistema imunológico, segundo o Ministério da Saúde, é a parte do corpo responsável por criar uma barreira, composta por diferentes tipos de células e anticorpos, para garantir a defesa do organismo e reagir ao ataque, por exemplo, do vírus que causa o resfriado. Quem tem o sistema imune forte consegue vencer esses micro-organismos. Mas, quem não tem pode ter problemas. Um sistema imune forte consegue impedir infecções “Sempre que entramos em contato com algum vírus novo, nosso organismo estabelece uma resposta de defesa, produzindo anticorpos e células capazes de eliminá-lo ou de controlar a infecção que ele pode causar”, afirma a imunologista Anete Sevciovic Grumach. No entanto, de acordo com a médica, muitos micro-organismos desenvolveram mecanismos chamados de evasão, ou seja, se tornaram capazes de despistar o sistema imunológico. Como consequência, esses seres vivos conseguem infectar o corpo, provocando sintomas. Baixa imunidade pode tornar resfriado mais demorado Nos indivíduos com um sistema imune forte, o resfriado não oferece grandes perigos. “Em geral, o resfriado dura uma semana. Há uma demora de 2 a 3 dias para os sintomas aparecerem. O corpo não terá nova infecção pelo mesmo vírus, pois, já formou os anticorpos, mas como há centenas de vírus, as chances são boas de desenvolver novos resfriados durante a vida”, explica a especialista. Por outro lado, pessoas com problemas na imunidade devem ficar atentas. De acordo com Doutora Anete, quando o sistema imunológico não funciona em toda sua capacidade, a infecção pode causar complicações importantes. Além dos sintomas clássicos, como coriza e perda de apetite, o paciente pode desenvolver infecções bacterianas, como otite e sinusite, e até quadros mais graves. Como cuidar do sistema imunológico? Quem fica doente várias vezes ao ano deve procurar ajuda médica para verificar se essa frequência é resultado de problemas na imunidade e, assim tratá-los. No dia a dia, algumas medidas podem ajudar a deixar o sistema imune forte, como manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos, evitar estresse e ter boas noites de sono. Dados do Ministério da Saúde: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv/o-que-e-sistema-imunologico Foto: Shutterstock
Quais vitaminas e minerais estão mais associados à imunidade do organismo?
O sistema imunológico é o grande responsável por proteger o corpo de vírus e bactérias causadores de doenças. Segundo o portal Saúde Brasil, vinculado ao Ministério da Saúde, ter uma alimentação saudável ajuda a fortalecer a imunidade do organismo e, assim, a prevenir essas doenças, visto que o sistema imunológico depende de minerais, vitaminas e aminoácidos específicos para realizar uma série de reações bioquímicas e atuar adequadamente. Quais são essas vitaminas e esses minerais? Descubra! Dieta saudável colabora para a imunidade do organismo A imunologista Anete Grumach afirma que uma dieta balanceada, rica em vitaminas e minerais, é fundamental para auxiliar a defesa imunológica. “Há vários estudos que mostram o envolvimento de vitaminas e minerais na resposta imune do organismo, como os minerais zinco e selênio. Já a vitamina A, por exemplo, está envolvida nos processos inflamatórios do corpo”, informa. Outro nutriente importante para a imunidade do organismo é a vitamina E, que em doses adequadas aumenta a atividade das células do sistema imunológico, beneficiando a ação dos leucócitos (um dos tipos de células de defesa do corpo), e combate os radicais livres, associados ao surgimento de doenças como câncer e Alzheimer. Por outro lado, a falta de vitamina E pode aumentar as chances de infecções e anemias. Frutas, legumes e verduras são ricos em vitaminas e minerais De acordo com Dra. Anete, é preciso haver um balanceamento correto entre esses componentes, uma vez que altas doses desses nutrientes também podem trazer problemas. A suplementação sem acompanhamento, por exemplo, pode aumentar esse risco. “O excesso desses nutrientes também pode causar problemas e complicações a vários órgãos. É indicado consumi-los em frutas, legumes e verduras”, recomenda a médica. Além dos cuidados com a alimentação, a incorporação de uma prática regular de exercícios físicos na rotina aumenta a produção de anticorpos e reduz o estresse, outro fator responsável pela queda na imunidade. Evitar o consumo de álcool e cigarro, fatores que facilitam o surgimento de infecções e que inibem a resposta imunológica do corpo, também são medidas que ajudam a combater a imunidade baixa. Dados do Portal Saúde Brasil: http://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-alimentar-melhor/alimentacao-adequada-e-saudavel-aumenta-a-imunidade-e-pode-prevenir-doencas