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Dra. Aline Fregni Caetano

Pediatria

Biografia

Dra. Aline Fregni Caetano graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Concluiu residência médica na especialidade de Pediatria no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP). Possui registro de qualificação de especialista em Pediatria pelo Conselho Federal e Regional de Medicina (CFM-CRM). Possui título de especialista em Pediatria pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Pediatria (AMB-SBP)

Artigos

Diarreia em crianças: Por que o problema é muito comum na infância?

A diarreia infantil ocorre, principalmente, através de vírus, bactérias ou parasitas, agentes estes que configuram, mais especificamente, a diarreia aguda (duração com menos de duas semanas). Como o sistema imunológico das crianças ainda não se desenvolveu completamente, a contaminação acaba sendo facilitada. Também por isso a doença é tão comum nesta idade. Perigos da diarreia aguda infantil “As principais causas da diarreia aguda em crianças são as infecções por vírus. Entretanto, ela também pode ser causada por infecções bacterianas, parasitoses intestinais, toxinas, intolerâncias alimentares e alergias”, explica a pediatra Aline Fregni.  A diarreia aguda tende a ser resolvida pelo próprio organismo e tem o Rotavírus como o agente mais comum. Este afeta predominantemente crianças com menos de cinco anos de idade. O grande perigo da diarreia aguda é a desidratação, que pode ser grave e fatal caso não seja tratada a tempo. “A perda exagerada de água e eletrólitos pelas fezes pode provocar desidratação, que é a principal complicação da diarreia. Os pacientes desnutridos, crianças portadoras de outras doenças ou que vivem em condições de pobreza, são especialmente vulneráveis a ela”. Evitando a desidratação A desidratação pode ser evitada com a reposição das perdas provocadas pela diarreia, a partir do uso de soluções reidratantes, como o soro de reidratação oral. “Além disso, deve-se aumentar a oferta de líquidos para a criança, como água, sucos naturais, água de coco e chás”, completa Aline.   É fundamental que os pais estejam atentos aos sintomas da desidratação, tais como olhos fundos, boca seca, choro sem lágrimas, redução da diurese (urina) e sonolência excessiva. “Na presença destes sinais ou caso a criança não aceite os líquidos oferecidos, deve-se procurar atendimento médico imediato”. Foto: Shutterstock

Entrar e sair de lugares com ar-condicionado pode abalar a imunidade?

Entrar e sair de ambientes com ar-condicionado com frequência pode comprometer as defesas do organismo? A imunidade pode ficar abalada? Para responder a essas perguntas consultamos a pediatra Aline Fregni. Venha com a gente e tire suas dúvidas sobre o assunto! Pacientes com alergia sofrem ainda mais com mudança brusca de temperatura “Apesar da grande vantagem de controlar a temperatura do ambiente, o ar-condicionado reduz a umidade e provoca o ressecamento da mucosa das vias aéreas. Esse fato torna as crianças mais vulneráveis às infecções virais, como resfriados, faringites, amigdalites e otites”, informa a pediatra Aline Fregni Caetano. Segundo a especialista, os pacientes alérgicos (rinite ou asma) são ainda mais vulneráveis, pois além do ressecamento do ar, também são prejudicados por inalarem o ar frio do ar-condicionado, que pode exacerbar sua doença. “Além disso, quando não higienizados de forma adequada, os aparelhos de ar-condicionado retém e expelem poeira, fungos, ácaros e bactérias, que exacerbam as doenças alérgicas”, alerta. Como turbinar a imunidade durante os dias com ar-condicionado? Quando o uso do ar-condicionado for inevitável, é fundamental proteger a imunidade, o que pode ser feito com alguns cuidados rotineiros. Hidratação com água fresca em intervalos regulares; lavar o nariz e os olhos com soro fisiológico; manter a alimentação saudável, rica em frutas e vegetais; e usar toalhas molhadas ou umidificadores de ar são alguns exemplos. “Em relação ao ar-condicionado, é recomendado programar o aparelho para temperaturas amenas, um pouco mais baixas do que a do ambiente externo; desligá-lo um pouco antes de sair do ambiente, para evitar a mudança brusca de temperatura; e higienizar e trocar o filtro do ar-condicionado anualmente”, orienta Aline. Além disso, a criança pode fazer o tratamento medicamentoso – caso seja indicado – com remédios que estimulam o sistema de defesa. Foto: Shutterstock

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