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Dra. Alexandra Bononi

Dermatologia

Biografia

Dra. Alexandra Bononi é médica formada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), com residência médica de três anos realizada na mesma instituição. É membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD). Trabalha na sua própria clínica particular há cerca de 15 anos, exercendo dermatologia clínica, cirúrgica, lasers e estética. Participa anualmente de congressos dos mais importantes nacionais e internacionais, como Laser & Aesthetic Therapy – What’s the truth, curso da Harvard Medical School que aborda todos os temas e novidades relevantes que estão surgindo dentro da área da Dermatologia mundial.

Artigos

Dermatite atópica não é contagiosa e tem tratamento. Você sabia?

A dermatite atópica é uma doença genética que não tem causa associada a ​nenhum microrganismo (vírus, bactéria ou fungo) e que não é transmissível. Trata-se de um dos tipos mais comuns de alergia na pele, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Portanto, uma pessoa precisa ter uma certa predisposição para apresentar a doença”, afirma a dermatologista Alexandra Bononi. Características da dermatite atópica A especialista explica que, em geral, a pele do atópico é bem mais seca e se inflama facilmente com diversos estímulos. Alguns exemplos: contato com lã e produtos sintéticos, perfumes e substâncias químicas de produtos de cuidados pessoais e de limpeza; contato com animais, mofo, pólen, substâncias irritantes; estresse emocional; suor; frio intenso; alguns alimentos e infecções. Os sinais e sintomas da dermatite atópica são pele mais seca e coceira intensa que faz com que o paciente provoque feridas e áreas com pele grossa, avermelhada e com crostas, às vezes com bolhas. “O atópico pode ter, além da dermatite, alergias respiratórias como rinite ou asma”. A doença ocorre normalmente nas dobras dos joelhos, cotovelos e pescoço, mas pode se manifestar em qualquer região do corpo. Tratamento da dermatite atópica se baseia em hidratação ​O tratamento da dermatite atópica consiste em hidratar extremamente a pele, várias vezes ao dia ou sempre que sentir a pele seca. A pele hidratada tem a barreira de proteção mais íntegra e inflama menos. “Existem hidratantes desenvolvidos para hidratar melhor e recompor a barreira cutânea – física e microbiológica – da pele. Cremes anti-inflamatórios com dose e período determinado pelo médico também podem ser utilizados para combater o ressecamento”. Há diversos fatores que ressecam mais a pele que podem piorar um quadro de dermatite atópica. Para evitá-los, alguns cuidados simples são importantes. “Vale apostar em banhos em temperatura morna e menos demorados; sabonetes suaves e hidratantes; buscar ficar longe de agentes desencadeantes e irritantes, como ácaro e poeira; tirar o suor o mais rápido possível para não se acumularem nas dobras da pele; dentre outros”. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/dermatite-atopica/59/  Foto: Shutterstock

Por que processos como a depilação deixam a pele sensibilizada?

A depilação é um procedimento estético muito utilizado pelas mulheres, mas que hoje também atrai bastante o público masculino. Apesar de ser adotada por um número grande de pessoas, a depilação não pode ser feita de qualquer maneira. É importante saber fazer, com as técnicas adequadas, ou procurar profissionais qualificados que façam o serviço em centros estéticos, pois o processo agride um pouco a pele, deixando-a sensibilizada.   Depilação e pele sensibilizada “Após qualquer tipo de depilação, é essencial o cuidado com a boa hidratação da pele. Todos os métodos (uns mais que outros) acabam levando embora as camadas mais superficiais da pele, tornando-a mais frágil  e sensível aos agentes externos. Isso pode resultar em complicações, como inflamações e alergias”, informa a dermatologista Alexandra Bononi. Mas a boa hidratação apenas nem sempre é suficiente. Segundo a especialista, se a pele for mais propensa a inflamações, é interessante usar também um creme calmante (com ativos como o aloe vera). “Se a pele estiver muito irritada no final do procedimento, às vezes o profissional pode receitar um creme com antibiótico e anti-inflamatório”, afirma a médica. Como todos os tipos de depilação agridem um pouco a pele, quanto mais o procedimento for frequente, maior será o dano. Mesmo assim, não existe um número exato de sessões para fazer com segurança, já que isso depende da sensibilidade de cada pele e do método de depilação utilizado. “Nos casos da depilação com cera ou laser, por exemplo, o ideal é fazer com pelo menos um mês de distância entre as sessões, para dar tempo da pele se recuperar completamente”, orienta Bononi. Depilação a laser é a alternativa mais eficiente A depilação a laser é considerada a melhor alternativa, pois “apresenta resposta mais definitiva ou prolongada entre todos os métodos”, nas palavras da Dra. Alexandra. Com essas características, número de vezes que a pessoa precisa fazer o procedimento durante a vida diminui. Por outro lado, trata-se de um procedimento caro, que não pode ser feito facilmente por qualquer um. Foto: Shutterstock

Elastina: saiba mais sobre essa proteína essencial para manter a sua pele jovem

A presença da elastina no organismo é essencial para a manutenção de uma pele jovem, pois ela confere elasticidade aos tecidos. Em parceria com o colágeno (outra proteína importante para a saúde da pele), as fibras de elastina ajudam a dar firmeza e sustentação à pele, evitando o envelhecimento precoce. Benefícios da elastina para a pele “A elastina é a principal proteína das fibras elásticas, presente em nosso organismo na pele, paredes de artérias, pulmões e ligamentos. Ela ajuda a manter a pele jovem pois, ao se juntar com o colágeno, confere à pele elasticidade, tônus e resistência, evitando, assim, rugas e flacidez”, aponta a dermatologista Alexandra Bononi. Proteína mais resistente do corpo, a elastina não é encontrada em grandes quantidades no corpo, diferente do colágeno, considerado a proteína mais abundante do organismo. As fibras da elastina são mais finas do que as do colágeno e tendem a ceder à tração, retornando à forma original quando a força é cessada. Daí a sua relação com elasticidade e resistência. Principais fontes de elastina Apesar do organismo parar de produzir elastina quando o indivíduo ainda é jovem, é fundamental buscar a proteína sempre que possível por meio da alimentação, para aproveitar de seus benefícios ao máximo. “Para ‘preservar’ a elastina, deve-se ter uma alimentação rica em ômega 3, antioxidantes, vitamina C, polifenóis (ex: uvas), vegetais verdes (ex: brócolis e couve), frutas cítricas e ovos”, afirma Alexandra. Tanto a elastina quanto o colágeno não podem ser absorvidos diretamente pela pele, então não existem cremes de elastina, por exemplo. Porém, é possível encontrar produtos que podem ser passados no corpo para estimular a síntese da proteína. “O uso tópico de ácido retinóico e derivados da vitamina A ajudam a aumentar a síntese de elastina”, afirma a dermatologista. Foto: Shutterstock

A pele sensível está mais sujeita a doenças e infecções?

A pele sensível está mais vulnerável à ação de agentes infecciosos e, portanto, à ocorrência de doenças, pois normalmente sua barreira cutânea fica fragilizada. Pessoas com pele sensível ou que estão momentaneamente com a pele sensibilizada devem buscar junto a um médico dermatologista cuidados e tratamentos diários para controlar o problema e diminuir os riscos.   Pele sensível e infecções “Quando a pele está sensibilizada, pode haver dano às suas camadas, levando a uma disfunção da barreira cutânea. Ou seja, as camadas de células que existem para nos proteger dos agressores externos (sejam eles físicos, mecânicos ou químicos) não funcionam corretamente”, afirma a dermatologista Alexandra Bononi.  Segundo a especialista, esse quadro pode predispor à eczemas, alergias e irritações, de modo que a pele lesionada  fica mais predisposta a infecções. “Por outro lado, existem doenças que caracteristicamente deixam a pele mais sensível, tais como rosácea, dermatite seborreica e dermatite atópica”, informa a médica. Sintomas e tratamento contra sensibilidade na pele A pele sensível apresenta maior reatividade a estímulos diversos, como frio, calor, cremes, cosméticos e sol, os quais deixam marcas. “Esses estímulos estão associados à presença de sintomas, tais quais vermelhidão, coceira, sensação de repuxamento e, às vezes, aspecto grosseiro e áspero”, lista a profissional. O tratamento contra a sensibilidade da pele se beneficia muito do uso de cosméticos específicos capazes de fortalecer a saúde da pele e diminuir os riscos de infecções. Tais produtos contam com ativos que limpam, hidratam e agem no restabelecimento da barreira de proteção da pele, suavizando os sintomas incômodos do quadro.  Foto: Shutterstock

Existe alguma forma segura de pegar sol no verão tendo a pele sensível?

Por mais que pessoas com a pele sensível estejam sob maior risco do que o normal quando expostos ao sol, é possível que elas consigam aproveitar um dia de praia de forma segura. Para isso, é necessário seguir à risca todas as recomendações de proteção da pele, seja usando e reaplicando o filtro solar, ou evitando o sol, fazendo uso de bonés, óculos e barracas.    Como ir à praia com segurança mesmo tendo a pele sensível? “Quem possui a pele sensível tem que se proteger muito bem do sol quando for a praia. Para isso, recomenda-se fortemente o uso de filtro solar de amplo espectro (de preferência os que sejam feitos para pele sensível), tendo que repassá-lo a cada 2 horas. Usar chapéu, ficar embaixo do guarda sol, procurar ficar à sombra e hidratar-se bem sempre é o ideal”, indica a dermatologista Alexandra Bononi. Segundo a especialista, suspender substâncias que podem deixar a pele mais sensível (ex: ácidos e peróxido de benzoíla), pelo menos uma semana antes de ir à praia, também pode ser uma boa ideia. “Vários fatores podem desencadear ou piorar a pele sensível, como o uso de substâncias com fragrâncias e álcool, além de outros ativos que irritam a pele”.   Causas da pele sensível e cuidados pós-praia A dermatologista aponta algumas causas para a pele sensível, como alterações hormonais, estresse e noites mal dormidas (fatores internos), além da poluição, frio intenso e exposição constante ao ar-condicionado (fatores externos). “É importante explicar que a pele sensível se dá pelo comprometimento da barreira de proteção da pele, o que leva à maior penetração de agentes irritantes e perda de água (o que torna a pele mais seca)”. Também é fundamental adotar cuidados pós-praia, os quais incluem, de acordo com a dermatologista: higienização da pele com loções sem sabão (face) ou com sabonetes hidratantes (preferencialmente no corpo); banhos menos quentes; e aplicação de cremes hidratantes para restaurar a barreira de proteção da pele. “Se houve uma exposição indevida ao sol, tornando a pele avermelhada e dolorida, banhos frios, compressas de chá de camomila e hidratantes calmantes podem ajudar”. Foto: Shutterstock

Por que a hidratação é importante para a saúde das unhas?

A hidratação é fundamental para a pele de todo o corpo, o que inclui as unhas. Por mais que estas sejam, muitas vezes, negligenciadas, sua integridade e saúde dependem de cuidados rotineiros, como higienização, corte, nutrição adequada e hidratação. Quando as unhas não recebem tais cuidados, aumentam os riscos de fragilização e quebra. Hidratação das unhas “A unha é formada, essencialmente, por camadas de queratina que ajudam a proteger esta região dos dedos de eventuais traumas. Para que elas sejam saudáveis, é fundamental que haja uma boa hidratação. Isso vale tanto para ingestão de água em quantidades adequadas, quanto para a aplicação de produtos hidratantes”, informa a dermatologista Alexandra Bononi. Ainda segundo a especialista, a hidratação das unhas pode ser feita com hidratantes para as mãos, mas também com hidratantes específicos para unhas e óleos vegetais. É recomendado massagear bem esses ativos nas unhas, de uma a duas vezes por dia. Porém, se houver necessidade, não tem problema repetir mais vezes”, orienta a médica. Uso excessivo de álcool compromete as unhas Atualmente, a hidratação das unhas se torna ainda mais importante, pelo fato das pessoas estarem utilizando muito álcool gel nas mãos, em função da pandemia do novo coronavírus, ainda em curso. “Nesta época de pandemia, se vê diariamente no consultório pacientes com queixa de unhas lascadas ou quebradiças, pois o uso de álcool gel (sem a compensação da aplicação de hidratantes) provoca um ressecamento importante da pele das mãos e das unhas”, explica Bononi. Bases fortalecedoras são opções interessantes Dentre os produtos hidratantes para unhas disponíveis no mercado hoje, destacam-se as bases fortalecedoras, que não apenas fortalecem, mas também hidratam, restauram e aumentam a resistência ungueal. “À noite, após o uso do hidratante ou do óleo, podem ser utilizadas luvas (nitrílicas, por exemplo) para evitar a perda do produto durante o sono e aumentar sua absorção”, conclui a dermatologista. Foto: Shutterstock

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