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Dr. Thiago Marques Mendes

Cardiologia

Biografia

Dr. Thiago Marques Mendes é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-graduação em Clínica Médica (Hospital das Clínicas, FMUSP) e em Cardiologia (Incor, Fmusp). É especialista em Transplante Cardíaco e Insuficiência Cardíaca, também pela Faculdade de Medicina da USP – Incor. Membro da International Society of Heart and Lung Transplantation – ISHLT e da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

Artigos

O cateterismo oferece riscos ao paciente? Qual é o objetivo do exame?

O cateterismo é um exame feito por um cardiologista, especialista em Hemodinâmica. Seu objetivo é diagnóstico e terapêutico, o que varia conforme a condição clínica do doente. Ou seja, pode servir tanto para diagnosticar obstruções nas artérias do coração quanto para tratar esses vasos sanguíneos, caso seja necessário. Paciente pode acompanhar o cateterismo acordado O exame pode ser feito com urgência ou de maneira programada: “De forma geral, na urgência, indica-se o exame na suspeita ou na confirmação de um infarto do miocárdio. Já de forma programada, o cateterismo é realizado se há algum tipo de suspeita de doença arterial coronariana ou durante a avaliação para alguns tipos de cirurgias cardíacas”, informa o cardiologista Thiago Marques Mendes. “Usa-se um cateter, um tubo flexível muito fino, que percorre o trajeto vascular até o coração. Uma vez localizado este órgão, o profissional consegue saber exatamente o que ocorre com os vasos do coração”, afirma o especialista. Em boa parte dos casos, o paciente consegue acompanhar as imagens de raio X do exame em tempo real, por meio de uma tela, enquanto permanece deitado e em repouso absoluto.    Cateterismo é um exame invasivo e oferece riscos O exame, em geral, é feito rapidamente, durando de 30 a 60 minutos. Entretanto, é considerado essencialmente invasivo e, portanto, existem alguns riscos à saúde do paciente. Durante a realização do cateterismo, o paciente pode apresentar lesão vascular e sangramentos e sofrer um acidente vascular encefálico, o AVC. O risco estimado de complicações, no entanto, não ultrapassa 1%. Quando o cateterismo chega ao fim, o cardiologista irá retirar o cateter e impedir que haja sangramento no local, seja fazendo uma sutura ou pressão. Nos casos confirmados de infarto e doença arterial coronariana, pode ser realizada a angioplastia, um procedimento que insere balões ou stents na artéria que está com problemas para melhorar e manter um fluxo de sangue adequado. Foto: Shutterstock

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