
Dr. Taylor Endrigo Toscano Olivo
Infectologia
Biografia
Dr. Taylor Endrigo Toscano Olivo é formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, no campus de Botucatu (SP). Fez residência médica em infectologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Já atuou como Diretor de Assistência à Saúde do Hospital Estadual Américo Brasiliense (SP) e Gerente Médico Clínico e Gerente de Unidades Específicas do Hospital Estadual Bauru (SP). É coordenador da antiga Unidade de Emergência (atualmente CTI GERAL e Acolhimento) do Hospital Estadual de Bauru e preceptor da Residência de Clínica Médica e do Internato do Hospital Estadual de Bauru.
Artigos
Por que o vírus do herpes se aproveita do calor do verão para se manifestar?
O herpes é um vírus que provoca feridas e bolhas na área da boca e na região genital. Uma de suas principais características é a possibilidade do retorno dos sinais e sintomas, já que o vírus permanece no organismo, em uma forma latente. Durante o verão, é importante redobrar os cuidados com o vírus, já que alguns fatores típicos da estação podem desencadear novas crises do herpes. Contato com a luz solar pode fazer feridas do herpes reaparecerem “O herpes vírus simples permanece dormente em gânglios nervosos. Algumas situações, como trauma, estresse físico ou emocional, menstruação e exposição ao sol, facilitam o aparecimento dos sintomas”, explica a dermatologista Gabriela Itimura. Todos esses problemas podem enfraquecer o sistema imunológico, favorecendo a reprodução do herpes no corpo. Para evitar uma nova crise do vírus com reaparecimento dos sintomas, é importante adotar alguns cuidados simples, mas que fazem grande diferença. “No verão, evite exposição solar entre as 10 e 16 horas e use protetor solar facial e labial”, recomenda a especialista. O filtro deve ser reaplicado a cada duas horas, ao entrar na água e ao notar que a pele está suada. Lisina ajuda a reduzir frequência de crises do herpes Casos frequentes do herpes geralmente estão ligados a problemas imunológicos e devem ser analisados com cautela por um médico. Existem vários fatores associados ao reaparecimento dos sintomas do vírus: alguns são mais simples, como cansaço e noites mal dormidas, mas também há doenças complexas envolvidas, como transtorno de ansiedade e depressão. Cuidar de toda a saúde do corpo é, portanto, essencial para evitar a manifestação do herpes, não só durante o verão, mas ao longo de todo o ano. Em geral, é recomendado o uso da lisina. “Estudos bem conduzidos em relação à lisina mostraram que a suplementação ou ingestão de alimentos com alto teor, como peixes, frango, ovos e batatas, pode reduzir as recorrências de herpes labial”, explica o infectologista Taylor Olivo. Foto: Shutterstock
Contador de Goiás procura novo tratamento para herpes e reduz número de crises
Estima-se que entre 80 e 90% da população mundial tenha o vírus do herpes circulando pelo corpo, mas apenas 10% dos casos chegam a manifestar os sintomas da infecção. O herpes provoca o surgimento de bolhas e feridas precedidas por coceira e vermelhidão. Na primeira crise, é comum o paciente apresentar também quadro febril. Fernando V., morador do estado de Goiás, tem 47 anos, convive com o vírus do herpes há mais de uma década e sabe bem que a infecção é bastante prejudicial ao bem-estar. “A ardência e o latejamento do lábio quando o vírus aparece dão uma sensação horrível, parecendo que o lábio está enorme. Causa um grande desconforto e uma fobia social”, afirma. Herpes pode causar feridas na boca e na região genital De acordo com o infectologista Taylor Olivo, existem dois tipos de vírus. “O vírus HSV-1 é adquirido mais frequentemente e mais precocemente do que o HSV-2, sendo o primeiro de transmissão principalmente pela saliva e contato com feridas, e o segundo principalmente na puberdade com o início da atividade sexual”, explica o médico. Não existe uma cura para o herpes, mas algumas substâncias, como a lisina, um aminoácido que pode ser encontrado na alimentação ou suplementado, auxiliam na supressão do vírus, reduzindo ou até mesmo eliminando as manifestações da doença. Estilo de vida estressante aumenta número de crises do herpes Depois da primeira crise, o vírus pode voltar a se manifestar diante de um quadro de baixa imunidade ou de eventos que abalem o emocional. No caso de Fernando, sua profissão facilita as recorrências do herpes: “Minha vida é muito agitada. Sou contador e é um trabalho que é cheio de estresse, razão pela qual é preciso ter um organismo mais fortalecido para enfrentar os altos e baixos”, explica. O tratamento que o goiano realizava contra a infecção era apenas paliativo e tratava apenas a ferida. Mas, há cerca de três meses, buscou por conta própria outras alternativas mais eficazes. Desde que iniciou outro tratamento, só apresentou sintomas uma única vez e percebeu que seu organismo ficou mais resistente ao herpes. Taylor Endrigo Toscano Olivo é infectologista formado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e atua em Bauru (SP). CRM-SP: 115765 Foto: Shutterstock