
Dr. Silvio Tarnovschi
Coloproctologia e Gastroenterologia
Biografia
Dr. Silvio Tarnovschi possui especialização em Gastroenterologia e Coloproctologia, formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina do ABC, se especializou em Gastroenterologia e em Coloproctologia no Complexo Hospitalar de Heliópolis.
Artigos
Sangue nas fezes? Fique atento! Isso pode ser um sinal de hemorroidas
As hemorroidas são dilatações das veias encontradas no canal anal, no ânus e no reto. Trata-se de um problema de saúde também composto por tecidos e fibras elásticas em menores quantidades e que é considerado constrangedor por muitas pessoas, que acabam deixando de procurar atendimento. No entanto, as hemorroidas requerem tratamento médico. Sangramento não é sintoma exclusivo das hemorroidas Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, menores serão as complicações e mais eficiente será o tratamento. A atenção a alguns sintomas pode facilitar o auxílio médico. “A presença de sangue nas fezes pode ser um sinal de hemorroidas. O sangramento é bem característico, sendo um vermelho vivo e habitualmente não está misturado às fezes”, explica o coloproctologista Silvio Tarnovschi. O especialista afirma que a quantidade de sangue pode variar, de acordo com o caso, como traços no papel higiênico ou gotas e até esguichos no vaso sanitário. Entretanto, esse sintoma não é exclusivo das hemorroidas: “Várias patologias do intestino grosso podem causar sangramento, como o câncer do reto ou do cólon.” Merecem destaque também as lesões vasculares, câncer de intestino e os divertículos, bolhas que se formam na parede do intestino. Hemorroidas provocam coceira e dor Para que não haja confusão, é preciso, portanto, conhecer outros sintomas das hemorroidas. Além do sangramento, o problema causa também coceira e inchaço na região anal, prolapso, ou seja, a exteriorização das veias, e dor, que surge em momentos de inflamação mais intensa das veias. Entre as possíveis complicações estão a trombose hemorroidária e a anemia, quando ocorre uma perda excessiva de sangue. Entretanto, os tratamentos atuais estão bastante avançados e costumam ser eficazes. A adoção de hábitos saudáveis, o uso de medicamentos, além de injeções e cirurgia de hemorroida nos casos mais graves podem resolver o problema. Foto: Shutterstock
Hemorroidas: A forma de sentar na cadeira pode agravar o quadro de quem sofre com a doença?
Hemorroidas são veias inchadas nas regiões do reto e ânus. Elas ficam varicosas, dilatadas, insuficientes e causam, em muitos casos, desconforto, dor local, prurido e sangramento vivo, principalmente ao evacuar. O movimento de sentar costuma piorar o incômodo, mas não é suficiente para agravar o quadro, segundo o coloproctologista Sílvio Tarnovschi. “As principais causas das hemorroidas são obstipação, diarreia frequente, evacuações demoradas (ficar sentado no vaso sanitário lendo ou jogando videogame), trauma local (uso crônico de papel higiênico, relação anal, uso indiscriminado de condimentos), gestação e tumores abdominais (devido à compressão de vasos sanguíneos)”, explica o especialista. Cuidados necessários em um quadro de hemorroida Conforme informa o médico, os cuidados, principalmente locais, são muito importantes, pois evitam uma progressão mais rápida da patologia. “A higiene após as evacuações deve ser sempre feita com água (ducha higiênica, bidê ou no próprio chuveiro) pois o uso de papel higiênico acaba traumatizando o local e consequentemente piorando o estado venoso”, orienta. Ainda segundo Sílvio, banhos de assento com água morna em bacia ou bidê são ótimas opções para quando houver dor ou sangramento na região, pois costumam trazer grande conforto para o paciente. Além disso, ele recomenda ter hábito intestinal regular, comendo frutas e fibras para evitar que obstipação ou diarreias frequentes piorem o quadro. Tratando as hemorroidas “A forma ideal de tratar hemorroidas é por meio da aplicação de pomadas no local, uso de anti-inflamatórios e orientação alimentar, quando necessários, além dos hábitos higieno-dietéticos já comentados. Nos casos mais avançados, ou quando a qualidade de vida está prejudicada, é indicado o tratamento cirúrgico”, completa. Foto: Shutterstock