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Dr. Sérgio Drumond Junior

Ortopedia e Traumatologia

Biografia

Dr. Sérgio Nogueira Drumond Junior se formou em Medicina, em 1998, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Fez cursos na Inglaterra e nos Estados Unidos e faz parte do Hospital Ortopédico BH, Hospital Belo Horizonte e Hospital Life Center. Participou do curso Osteolíderes, focado em doenças osteometabólicas, como artrose e osteoporose. É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Sociedade Brasileira de Quadril (SBQ) e do Comitê de Doenças Osteometabólicas, sendo por mais de seis vezes diretor científico da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Minas Gerais, em doenças osteometabólicas.

Artigos

A osteoporose pode causar dor nos ossos afetados?

A osteoporose provoca a perda progressiva de massa óssea, que resulta na fragilização dos ossos, com aumento consequente do risco de fraturas. Porém, esse não é o único efeito sentido pelo paciente. Outro sintoma da doença é a dor nos ossos e articulações, que se deve justamente à fragilização dos mesmos. Dor e outros sintomas da osteoporose “A osteoporose pode cursar com dor. Apesar desse sintoma ser mais importante quando há fraturas, ele também pode se manifestar devido às microfraturas que acometem o osso em função do aumento da fragilidade e rarefação do trabeculado ósseo”, informa o ortopedista Sérgio Nogueira Drumond Júnior. Na coluna vertebral, a osteoporose causa deformidades e achatamentos das vértebras, o que causa não somente dor, mas também alteração da postura e aumento da cifose torácica, também conhecida como corcunda. A osteoporose pode resultar até mesmo na diminuição da altura em cerca de dois ou três centímetros. Tratamento da osteoporose O controle da dor e demais sintomas da osteoporose se baseia no uso de medicamento específico para frear a progressão da doença, consumo de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, principalmente, para fortalecer os ossos (suplementos podem ser interessantes caso a quantidade adequado desses nutrientes não seja atingida somente pela alimentação), e prática de exercícios físicos regularmente. Além de seguir o tratamento padrão da doença, o paciente pode se beneficiar de outras medidas para controlar a dor e os demais sintomas. “Nos casos em que o achatamento ósseo for grande, indicamos coletes ortopédicos ou até mesmo cirurgias. Nestas, pode se utilizar injeção de cimento ósseo (conhecido como vertebroplastia) ou parafusos e hastes, nos casos mais graves”, informa o médico. Dr. Sérgio Nogueira Drumond Junior é ortopedista e traumatologista, graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atua em Belo Horizonte (MG). CRM-MG: 32394 Foto: Shutterstock

Mito ou verdade: A produção de colágeno no organismo diminui com a idade?

O colágeno é uma proteína produzida naturalmente pelo corpo humano e que está presente na composição da pele, das cartilagens articulares e da matriz extracelular de outros tecidos. Algumas pessoas afirmam que a produção do colágeno diminui com a idade, mas será que isso é verdade ou não passa de um mito? Confira! Queda na produção de colágeno é resultado de vários fatores De acordo com o ortopedista Sérgio Drumond Nogueira Júnior, não se trata de um mito: “A síntese do colágeno realmente diminui com a idade, mas depende de fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida, como tabagismo, ingestão de álcool, hábitos alimentares, sedentarismo e estresse”.  Isso significa que a produção de colágeno sofre uma queda a partir dos 30 anos de idade e diminui ainda mais a partir dos 50. No entanto, os fatores citados aceleram essa diminuição e aumentam a velocidade com que o colágeno se degrada, o que mostra a importância de manter uma vida saudável e ativa.  Falta de colágeno atrapalha saúde das articulações O colágeno é a proteína mais abundante no corpo. Naturalmente, a queda na sua produção impacta negativamente a saúde, facilitando, por exemplo, a destruição da cartilagem das articulações e levando a um processo inflamatório dessas estruturas, principais características de uma doença conhecida como osteoartrite.  Evitar o tabagismo e o alcoolismo, manter uma alimentação equilibrada e acompanhada por um nutricionista ou um nutrólogo são medidas importantes para diminuir as consequências da falta de colágeno, mas existem outras. “Em caso de necessidade de reposição, podem ser utilizados os colágenos hidrolisados, classificados como nutracêuticos e considerados seguros”, destaca Dr. Sérgio.  Foto: Shutterstock

Por que fraturas nos punhos são comuns em casos de osteoporose?

A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos devido à menor reposição da estrutura que compõe o esqueleto, processo que se inicia por volta da meia-idade e piora na velhice. A falta de exercícios físicos e o pouco consumo de cálcio são alguns dos fatores de risco da osteoporose e as fraturas são uma de suas principais complicações, que costumam surgir com maior frequência nos punhos.   Fraturas nos punhos acontecem em quedas dentro de casa “As fraturas do punho são as fraturas mais precoces, ou seja, são as primeiras que aparecem como sinal da osteoporose. Elas são frequentes pois são associadas a quedas domiciliares, que são comuns”, afirma o ortopedista e traumatologista Sérgio Drumond. Em casa, as quedas acontecem, por exemplo, ao tropeçar num tapete ou escorregar nos degraus da escada ou no piso molhado do banheiro. O profissional apresenta ainda outra justificativa para a frequência das fraturas nos punhos: “O osso rádio, que compõe o punho juntamente com a ulna, possui grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em sua composição e apresenta menos resistência que o osso cortical, que é mais resistente”. A menor resistência, reduzida ainda mais pela osteoporose, acaba facilitando as fraturas nessa região.   Fraturas no fêmur e na coluna também são comuns No entanto, é importante prestar atenção a outros locais do corpo que podem sofrer fraturas, como o úmero, o fêmur e a coluna vertebral. “Todos apresentam risco, mas o fêmur é o que apresenta maior chance de ficar com alguma limitação ou sequela e de mortalidade, seguido da coluna”, alerta o especialista. Nas vértebras da coluna, as fraturas de osteoporose podem causar a diminuição da altura do paciente e até provocar deformações, como a corcunda. Para evitar as fraturas, é importante diminuir o risco de quedas, começando dentro de casa. É essencial retirar tapetes, instalar barras de ferro em escadas, evitar deixar o piso do banheiro molhado, tomar cuidado com o tipo de calçado escolhido pelo idoso e até usar bengalas se o médico indicar. O uso de medicações para tratar a osteoporose também é necessário, com o intuito de frear a doença e aumentar a presença de cálcio no esqueleto.   Dr. Sérgio Nogueira Drumond Junior é ortopedista e traumatologista, graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais e atua em Belo Horizonte (MG). CRM-MG: 32394   Foto: Shutterstock

Por que fraturas nos punhos são comuns em casos de osteoporose?

A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos devido à menor reposição da estrutura que compõe o esqueleto, processo que se inicia por volta da meia-idade e piora na velhice. A falta de exercícios físicos e o pouco consumo de cálcio são alguns dos fatores de risco da osteoporose e as fraturas são uma de suas principais complicações, que costumam surgir com maior frequência nos punhos. Fraturas nos punhos acontecem em quedas dentro de casa “As fraturas do punho são as fraturas mais precoces, ou seja, são as primeiras que aparecem como sinal da osteoporose. Elas são frequentes pois são associadas a quedas domiciliares, que são comuns”, afirma o ortopedista e traumatologista Sérgio Drumond. Em casa, as quedas acontecem, por exemplo, ao tropeçar num tapete ou escorregar nos degraus da escada ou no piso molhado do banheiro. O profissional apresenta ainda outra justificativa para a frequência das fraturas nos punhos: “O osso rádio, que compõe o punho juntamente com a ulna, possui grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em sua composição e apresenta menos resistência que o osso cortical, que é mais resistente”. A menor resistência, reduzida ainda mais pela osteoporose, acaba facilitando as fraturas nessa região. Fraturas no fêmur e na coluna também são comuns No entanto, é importante prestar atenção a outros locais do corpo que podem sofrer fraturas, como o úmero, o fêmur e a coluna vertebral. “Todos apresentam risco, mas o fêmur é o que apresenta maior chance de ficar com alguma limitação ou sequela e de mortalidade, seguido da coluna”, alerta o especialista. Nas vértebras da coluna, as fraturas de osteoporose podem causar a diminuição da altura do paciente e até provocar deformações, como a corcunda. Para evitar as fraturas, é importante diminuir o risco de quedas, começando dentro de casa. É essencial retirar tapetes, instalar barras de ferro em escadas, evitar deixar o piso do banheiro molhado, tomar cuidado com o tipo de calçado escolhido pelo idoso e até usar bengalas se o médico indicar. O uso de medicações para tratar a osteoporose também é necessário, com o intuito de frear a doença e aumentar a presença de cálcio no esqueleto. Dr. Sérgio Nogueira Drumond Junior é ortopedista e traumatologista, graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais e atua em Belo Horizonte (MG). CRM-MG: 32394

Deformações na coluna são sempre um sinal da osteoporose em idosos?

A osteoporose é uma doença que afeta a saúde dos ossos, sendo mais comum a partir dos 40 ou 50 anos de idade. O problema só costuma causar sintomas quando a fragilidade do osso leva a uma fratura, o que acaba atrapalhando o diagnóstico precoce e dificultando a prevenção de suas complicações. Entre elas estão as deformações na coluna. Fragilidade dos ossos favorece deformações na coluna vertebral “A osteoporose causa deformidades por perda da altura da vértebra de maneira irregular por causa de fraturas ou microfraturas. O achatamento das vértebras causa a deformidade conhecida como hipercifose ou corcunda. Algumas vezes isso acontece de forma muito gradual, o que não chega a causar uma dor forte, mas sim uma dor leve e persistente”, afirma o ortopedista Sérgio Drumond. Porém, nem sempre a osteoporose é a causa dessas deformações em idosos. “Algumas doenças reumáticas e degenerativas, como a osteoartrite e a espondilite anquilosante, causam as mesmas deformidades”, aponta o profissional. Traumas ósseos também podem estar por trás do problema, sendo necessário se consultar com um especialista para uma avaliação. Medicações para osteoporose podem evitar piora nas deformações De acordo com o médico, no caso da osteoporose, a única forma de corrigir as deformações já instaladas é a cirurgia. No entanto, existem formas de evitar que o quadro se agrave. “A fisioterapia e o pilates, junto com a medicação da osteoporose específica para cada caso, podem impedir a piora progressiva ou diminuir o ritmo da piora”, avalia o ortopedista. Cada tipo de medicamento utilizado no tratamento da osteoporose age de uma maneira diferente, mas todos têm a meta de melhorar a resistência óssea. O especialista também pode indicar a realização de reposição hormonal, suplementação de cálcio e vitamina D e a prática regular de atividades físicas.

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