AchèAchè
search
Avatar Dr. Rafael Santos Costa

Dr. Rafael Santos Costa

Cardiologia

Biografia

Dr. Rafael Santos Costa é graduado em Medicina pela Universidade Iguaçu (2011), pós-graduado em Cardiologia Clínica pelo Instituto de Pós-Graduação Médica do Rio de Janeiro e Nutrologia Funcional pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABN) e especialista em Ergometria e Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Artigos

Dor no braço esquerdo pode ser sinal de infarto?

A dor no braço esquerdo é um sintoma comum de quem sofre infarto e surge a partir de uma dor forte no peito, que pode se alastrar não apenas para este local, mas também para outros, como axila, pescoço e costas. “Geralmente, no infarto agudo do miocárdio, dores no braço esquerdo ocorrem por irradiação da dor torácica. Mas isso vai depender da intensidade e duração dos sintomas”, afirma o cardiologista Rafael Santos. De acordo com dados levantados pelo Ministério da Saúde, mais de 300 mil brasileiros morrem por doenças cardiovasculares por ano, sendo o infarto responsável por 85,9 mil delas. Outros sintomas de infarto também podem se manifestar, como mal estar, tontura, enjoo, dificuldade de respirar, suor frio, palidez e tosse seca. O médico cita ainda indigestão ou azia, vômitos associados a desconforto torácico, fraqueza, delírio e perda da consciência. Dor no braço esquerdo e no pescoço: saiba como reconhecer os sintomas do infarto Quando se percebe esses sinais e sintomas iniciais e há conhecimento do quadro que eles apontam, fica mais fácil tratar o problema precocemente, com boas chances de recuperação. Segundo o médico, essa dor também pode aparecer no braço direito, embora seja de fato mais comum no esquerdo. “Mandíbula, ombros e dorso também podem ser afetados”. Vale lembrar que os sintomas podem ser diferentes para homens e mulheres. Contudo, se um indivíduo começa a apresentar esses sintomas iniciais sem saber que eles estão relacionados a um infarto, o risco de morte aumenta consideravelmente, já que ele irá achar que está tendo tudo menos um ataque cardíaco. Por isso o conhecimento sobre saúde geral é tão importante, pois é possível evitar situações críticas como essa. No entanto, o especialista explica que a dor no braço em si não é um fator forte o suficiente para indicar um ataque cardíaco. “A manifestação clássica da isquemia que leva a um ataque cardíaco é a angina (dor torácica). A angina com frequência se associa a outros sintomas como dor ou sensação de peso no braço esquerdo”, conclui Costa. Possíveis causas para dor no antebraço esquerdo Além do infarto, dores no braço esquerdo podem indicar outros problemas de saúde. É o caso do transtorno do pânico, doença mental que, além de provocar sintomas psicológicos, também causa dores físicas, afetando os braços e gerando falta de ar e dor de barriga. Às vezes, uma dor no antebraço esquerdo também pode significar que existem problemas no sistema musculoesquelético, como a tendinite, que costuma afetar pessoas que trabalham movimentando a área durante o expediente, como professores e pintores. Distensões musculares que podem surgir após um exercício feito na academia, também causam esse tipo de dor. Dados do Ministério da Saúde: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2017/09/cerca-de-300-mil-brasileiros-morrem-de-doencas-cardiovasculares-por-ano   Aproveite e fique por dentro: Qual a diferença entre as vacinas do coronavírus? A diferença entre as vacinas está relacionada a forma como cada uma é produzida pelo seu laboratório. A CoronaVac produzida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, utiliza uma das metodologias mais tradicionais para produzir a vacina, que é a utilização de um vírus inativado. A vacina de Oxford, da Astrazeneca em parceria com a Fiocruz, utiliza uma plataforma diferente, a do vetor viral, na qual um outro vírus (adenovírus de chimpanzé) é manipulado geneticamente para inserir o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2. A vacina da Pfizer tem outro método de produção, no qual os cientistas separam uma parte do código genético viral (RNA), que uma vez injetada em nosso corpo desencadeia o estímulo para que o sistema imune  produza os mecanismos de defesa contra o vírus. Todas essas estratégias de vacinas são muito eficazes e nenhuma é capaz de ocasionar a manifestação da doença. Se você tiver dúvidas sobre a vacinação, acesse: https://cuidadospelavida.com.br/especiais/vacinas-pela-vida Foto: Shutterstock

Existem exercícios perigosos para quem tem hipertensão?

Adotar hábitos de vida saudáveis é fundamental para quem tem hipertensão, o que inclui a prática de atividades físicas. O perigo está relacionado à intensidade, mas não à atividade em si. “Não existe exercício perigoso para a hipertensão arterial. Aliás, o exercício físico ajuda bastante no controle da hipertensão”, afirma o cardiologista Rafael Santos Costa. Praticar exercícios de forma moderada traz diversos benefícios aos hipertensos Realizar exercícios aumenta de maneira normal e natural a pressão, mas fazer isso em um ritmo mais intenso torna a prática arriscada, especialmente para quem tem hipertensão. Portanto, o ideal é apostar na intensidade moderada para que a pressão se mantenha em um nível adequado. Caminhada, corrida, ciclismo e natação são alguns exemplos interessantes. São muitos os benefícios da prática de exercícios para os pacientes com hipertensão. Exercitar o corpo ajuda a prevenir e tratar fatores de risco para o quadro, como o sobrepeso, colesterol alto e diabetes. Além disso, melhora a condição cardiovascular e fortalece a estrutura óssea e muscular.   Controle da pressão antes e durante o exercício é fundamental para quem tem hipertensão De acordo com o médico, o que que torno a prática perigosa é o paciente realizar exercício físico sem estar com a pressão devidamente controlada. Portanto, quem for hipertenso, principalmente, deve sempre medir a pressão, tanto antes de começar uma atividade física, quanto durante a execução. O controle ao longo do exercício é crucial para garantir ao paciente tranquilidade para desenvolver com segurança a prática. A liberação do médico para realizar o exercício é outra ponto fundamental para dar segurança ao praticante.   Foto: Shutterstock

O que é a fibrilação atrial?

A fibrilação atrial é uma arritmia cardíaca que faz com que o coração bata de forma irregular, descompassada e muitas vezes acelerada. Geralmente isso provoca má circulação sanguínea, o que, associada a outras alterações, propicia a formação de coágulos no coração, também conhecidos como trombos. Grande risco da fibrilação atrial é o desenvolvimento de AVC “A principal complicação desta arritmia é a formação de trombos dentro do coração, os quais podem se soltar, indo para qualquer local do corpo, principalmente para a cabeça, provocando, assim, um AVC (Acidente Vascular Cerebral)”, informa o cardiologista Rafael Santos Costa. O AVC provocado pela fibrilação atrial pode ser fatal ou deixar sequelas, como perda de consciência e paralisia. Por isso, perceber os sinais e estar sempre atento à saúde cardiovascular são atitudes muito importantes. A fibrilação atrial pode ser assintomática, mas, em alguns casos, apresenta sintomas como: dispnéia (falta de ar), fadiga, palpitação, tontura e até mesmo síncope (desmaio). Tratamento da fibrilação atrial Conforme explica o cardiologista, o tratamento da fibrilação atrial é feito com medicamentos que controlam a frequência dos batimentos cardíacos e outros que visam regularizar o ritmo. “Contudo, o foco principal é a prevenção de trombos, o que é feito com drogas anticoagulantes”. Estes medicamentos “afinam” o sangue, o que impede a formação dos trombos.   “Dependendo do caso, podemos ainda lançar mão de drogas para reverter a arritmia ou de outros procedimentos, como a cardioversão elétrica (método no qual o paciente é sedado e recebe um choque no tórax para normalizar o batimento) e a ablação (forma de tratamento invasivo que tem como objetivo parar a arritmia)”. Foto: Shutterstock

O aumento do risco de um segundo infarto é permanente ou diminui com o tempo?

A ocorrência de um primeiro infarto aumenta significativamente as chances de que um novo episódio aconteça no mesmo paciente. De acordo com o cardiologista Rafael Santos, esse risco aumentado se mantém constantemente, ou seja, não diminui com o passar do tempo. Como lidar com o risco aumentado para um segundo infarto? “O risco de um segundo infarto é permanente e alto. Um paciente que já sofreu infarto do miocárdio precisa ter muito cuidado e atenção, pois ele é portador de fatores de risco que podem gerar um novo evento cardíaco”, afirma. Vale ressaltar que o primeiro infarto compromete o músculo cardíaco e suas funções, tornando-o mais frágil e vulnerável a um novo episódio.     Apesar do risco aumentado de um segundo infarto ser permanente, a adoção de cuidados pode ajudar muito a afastar esse perigo da vida do paciente. Mesmo assim, ainda é difícil anular totalmente a possibilidade de um eventual segundo episódio. “É pouco provável conseguir tornar nulas as chances de novos infartos, mas pode-se reduzi-las em muito”, afirma Santos. Cuidados e medicamentos utilizados no tratamento de problemas cardíacos Para estabilizar a saúde cardíaca do paciente que já sofreu o primeiro infarto e evitar um novo, o médico indica as seguintes medidas: utilização de medicamentos específicos para a doença cardíaca em questão; redução de peso; alimentação adequada; controle das comorbidades (ex: hipertensão arterial e diabetes); fim do tabagismo; redução no consumo de sal e prática regular de exercícios físicos. Segundo o especialista, alguns medicamentos, como o ácido acetilsalicílico (AAS), devem ser usados para sempre pelo paciente que já sofreu infarto. “Existem fatores que não podem ser modificados, mesmo com todas as mudanças benéficas que você consiga implementar no seu estilo de vida. Por isso, algumas drogas podem ter que ser usadas por toda vida”, completa. Foto: Shutterstock

Infarto: como agem os remédios na recuperação? Quais são os benefícios?

A ocorrência de um infarto compromete a integridade do coração, podendo resultar até mesmo na morte desse músculo tão importante. Se você já teve um infarto, é fundamental seguir um tratamento adequado para evitar um novo episódio e recuperar as funções comprometidas. O uso de medicação é essencial nesse processo.    Remédios que recuperam efeitos do infarto contribuem para que sangue chegue ao coração “Os medicamentos específicos para tratar quem já teve uma experiência de infarto promovem uma redução no desgaste do músculo cardíaco, por redução da frequência cardíaca e melhora do aporte sanguíneo”, afirma o cardiologista Rafael Costa. Entre esses medicamentos, há os que impedem a formação de coágulos no sangue e, consequentemente a obstrução de vasos que alimentam o coração. O uso dos medicamentos após o infarto tem como finalidade estabilizar a função do coração, reduzir  o estresse sobre o músculo cardíaco e controlar os fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, aumento de colesterol e tabagismo. Com o controle adequado,  além da recuperação do músculo cardíaco que foi afetado e da consequente melhora da sua função, também se objetiva a prevenção de novos episódios de infarto. Cirurgia pode ser necessária na recuperação de um infarto É interessante que o médico avalie a necessidade de receitar remédios que controlem também outras doenças relacionadas, como hipertensão e diabetes, além do colesterol. Vale ressaltar a importância do paciente ter consciência de que a utilização do medicamento deve ser feita exatamente conforme as orientações médicas e que, provavelmente, será para a vida inteira, para evitar que um novo episódio de infarto ocorra.   Apesar dos medicamentos serem essenciais no tratamento do infarto, nem sempre eles são o suficiente para restabelecer a passagem de sangue para o coração. Às vezes é preciso recorrer a procedimentos cirúrgicos. “Existem situações em que a cirurgia de revascularização miocárdica e a angioplastia se fazem necessárias”, completa. Foto: Shutterstock

Converse com um dos nossos atendentes