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Dr. Luiz Carlos Pereira Junior

Endocrinologia

Biografia

Dr. Luiz Carlos Pereira Junior é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde também fez residência em Clínica Médica. Além disso, fez residência médica em Endocrinologia e Metabologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e tem o título de especialista em Endocrinologia e Metabologia concedido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Hoje, atua no Núcleo de Atenção ao Diabético (NAD) da Prefeitura de Blumenau (SC) e em consultório particular.

Artigos

Quem tem diabetes vive menos? Médico tira dúvida sobre a doença!

O diabetes é uma doença crônica comum entre os brasileiros, mas que sempre gera questionamentos nos pacientes que recebem o diagnóstico e em suas famílias. Um deles é se a doença afeta de alguma forma a expectativa de vida. A resposta é uma boa notícia para os diabéticos: com uma série de cuidados com o corpo, é possível manter a qualidade de vida e controlar os sintomas. Controlar diabetes é fundamental para viver mais e melhor De acordo com o endocrinologista Luiz Carlos Pereira Junior, a expectativa de vida de um diabético depende do sucesso do tratamento. “Tudo depende de um controle adequado da glicose no sangue ao longo da vida e do controle de outros fatores de risco cardiovasculares, como pressão arterial e colesterol”, explica o médico. Quanto mais controlada for a taxa de glicemia, maior será a sobrevida. Para evitar complicações, é importante que o paciente seja acompanhado constantemente por um especialista, a fim de avaliar o índice glicêmico e ajustar o tratamento de acordo com as mudanças no organismo com o passar do tempo. “É possível viver bem mesmo com diabetes, mantendo uma vida saudável com a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada”, afirma o endocrinologista. Diabetes pode levar à cegueira O tratamento do diabetes também envolve a aplicação do hormônio insulina em todos os pacientes do diabetes tipo 1 e alguns do tipo 2. Também podem ser prescritos medicamentos orais nos casos em que as taxas de açúcar no sangue não foram controladas exclusivamente com outras medidas. “O diabetes descompensado por muitos anos pode levar a complicações crônicas como a retinopatia diabética com perda gradual da visão e podendo evoluir para cegueira”, alerta Dr. Luiz Carlos. Outra complicação capaz de diminuir a qualidade de vida é a neuropatia diabética, condição que pode desencadear um processo de dor crônica, principalmente nos membros Inferiores. Foto: Shutterstock

Quem tem diabetes pode comer bananas? Qual escolher?

O diabetes é uma doença metabólica que afeta a produção de insulina e causa o aumento da quantidade de açúcar no sangue, taxa que recebe o nome de índice glicêmico. O objetivo do tratamento do diabetes é o controle da glicose no sangue, por meio de cuidados com a alimentação, por exemplo, evitando alimentos com grandes quantidades de açúcar. A banana é um desses alimentos com alto teor de açúcar. Será que os pacientes com diabetes podem comer banana? Confira! Diabético pode comer banana? O diabético deve ter em mente que não é preciso cortar nenhum tipo de comida, mas as refeições devem ser balanceadas e repletas de alimentos saudáveis em quantidades adequadas, sem exagero. As frutas, por exemplo, podem continuar na dieta. Ou seja, um diabético pode comer banana, como afirma o endocrinologista Luiz Carlos Pereira Junior.  “Não há proibição do consumo de bananas. O diabético deve seguir uma alimentação equilibrada e orientada por um nutricionista”, explica o especialista. No entanto, as frutas são alimentos ricos em açúcar e merecem atenção, já que podem alterar a taxa de glicemia no sangue. Para escolher a banana ideal opte pela: bananas – maçã já que possuem menor quantidade de carboidrato em detrimento das demais e são ótimas fontes de fibra ou  as bananas com casca amarela, no estágio maduro, tem baixo índice glicêmico (52), sendo ideal para o consumo. São ótimas fontes de vitamina B6 e C, potássio, cobre, magnésio e manganês.  Comer frutas com moderação A moderação é a chave de tudo. “O diabético deve preferir o consumo de frutas naturais e evitar os sucos concentrados. É recomendado o consumo de até quatro porções de frutas por dia ou conforme as orientações recebidas”, explica o médico. Algumas delas são mais indicadas para pacientes com diabetes, como a maçã, o abacate, o limão e o coco. De acordo com o Manual de Contagem de Carboidratos da Sociedade Brasileira de Diabetes, elaborado pela Sociedade Brasileira de Diabetes, um abacate tem 3g de carboidratos a cada pedaço de 45g, além de aumentar a taxa do bom colesterol. Um copo de 240ml de água de coco tem 11g de carboidratos, enquanto 15g de limão contém apenas 1g de carboidrato e 130g de maçã, apenas 20g.

O que é o pré-diabetes? Médico explica a condição!

Boa parte das pessoas conhece ou pelo menos já ouviu falar do diabetes. Por outro lado, são poucas as conhecem o pré-diabetes, uma etapa anterior à doença crônica. “É uma alteração do metabolismo que pode evoluir para diabetes tipo 2. Acontece quando os níveis de glicemia, a taxa de açúcar no sangue, são mais elevados que o normal, mas não são altos o suficiente para dar o diagnóstico de diabetes“, afirma o endocrinologista Luiz Carlos Pereira Junior. Aumento da fome e da sede estão entre os sintomas do pré-diabetes O conselho do profissional é que os pacientes fiquem de olho nos sintomas do pré-diabetes, que são semelhantes aos do diabetes: “Os sintomas incluem aumento da sede, urinar mais, ter mais fome, cansaço e visão turva”. No entanto, é importante lembrar que, algumas vezes, os sintomas podem ficar restritos a situações extremas, como nos casos de hipoglicemia ou hiperglicemia. Existem alguns fatores de risco para o pré-diabetes e, claro, para o diabetes, que também merecem a atenção dos pacientes. Pessoas com mais de 45 anos, com casos da doença na família, acima do peso e com acúmulo de gordura no abdômen têm chances maiores de desenvolver a doença. O mesmo vale para quem tem pressão alta, baixos níveis de colesterol HDL, triglicerídeos elevados e para mulheres que tiveram diabetes na gravidez. Ter uma alimentação saudável ajuda e controlar o pré-diabetes Mas, nem tudo está perdido. Adotar hábitos mais saudáveis contribui para impedir que o pré-diabetes se transforme em um quadro de diabetes. “Sem mudanças nos seus hábitos, existe uma chance grande de que o pré-diabetes evolua em três ou dez anos”, alerta o especialista. Que tal começar começar pela dieta? Prefira uma alimentação saudável, com vegetais, frutas e grãos integrais, com pouca gordura saturada e rica em fibra. O endocrinologista recomenda também praticar exercícios: “Incorpore em sua rotina algo entre 30 a 50 minutos de atividade física moderada, como caminhar, dançar ou passear com o cachorro. Faça no mínimo 150 minutos por semana, por exemplo, 30 minutos em cinco dias da semana ou 50 minutos em três dias”. Perder peso também é importante. Valores entre cinco e nove quilos já geram benefícios à saúde. Foto: Shutterstock

Perdi a insulina! Como fazer para controlar o diabetes nesta situação?

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem um papel fundamental no processo de transformação da glicose em fonte de energia para o organismo. Essa substância facilita a entrada de glicose nas células e diminui os níveis de açúcar no sangue. O diabetes surge quando existem problemas na produção ou na ação da insulina, aumentando o índice glicêmico. Beba água até conseguir aplicar a insulina A aplicação da insulina na corrente sanguínea é feita em todos os pacientes do diabetes tipo 1 e alguns do tipo 2 para impedir a elevação de açúcar no sangue, quadro conhecido como hiperglicemia e que aumenta a sede e a vontade de urinar. Quem precisa do hormônio para controlar o diabetes, mas está momentaneamente impossibilitado de aplicá-lo, deve tomar alguns cuidados. “É importante ingerir muita água até que você possa aplicar sua insulina. No caso de não ter acesso à insulina, o diabético deve procurar uma unidade básica de saúde para que possa receber a medicação”, alerta o endocrinologista Luiz Carlos Pereira Junior. Praticar atividades físicas moderadamente e, claro, evitar o consumo de alimentos e bebidas ricos em carboidratos também são atitudes recomendadas.   Falta de insulina pode levar à cegueira em casos graves “O paciente que precisa fazer uso da insulina, principalmente do tipo 1, deve seguir uma rotina de aplicações de insulina regularmente. Em caso de falta de aplicações, há risco de complicações agudas muito sérias como a cetoacidose diabética”, afirma o profissional, que diz ainda que esse problema pode levar ao coma diabético. A hiperglicemia crônica também pode causar a retinopatia diabética, que pode provocar a cegueira.   A situação oposta à hiperglicemia é a hipoglicemia, caracterizada por níveis muito baixos de glicose no sangue. O problema causa tremedeiras, fraqueza, sonolência, desmaios e convulsões. Nestes casos, a aplicação de insulina não é permitida porque pode piorar o quadro, mas o consumo de carboidratos simples, como balas, pães e refrigerantes é capaz de ajudar. Foto: Shutterstock

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