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Dr. Henrique Penatti

Otorrinolaringologia

Biografia

Dr. Henrique Penatti é médico formado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), no câmpus de Botucatu, e otorrinolaringologista pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde atuou como preceptor dos residentes. Tem título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e atualmente é médico do Hospital Regional de Piracicaba e do AME Santa Bárbara d’Oeste, onde atua com os residentes de Otorrinolaringologia da Unicamp. Trabalha ainda no Pronto-Socorro e Retaguarda do Hospital Infantil Sabará e do Hospital São Luiz Itaim.

Artigos

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As amígdalas são estruturas localizadas entre o final da boca e o início do nariz e garganta, cuja função é combater as bactérias e agentes infecciosos em geral que tentam entrar no organismo. Atuam, portanto, como importantes aliadas do sistema imunológico. Mais especificamente, elas desenvolvem anticorpos para frear o ataque de invasores potencialmente perigosos.   Agentes combatidos pelas amígdalas podem ocasionar amigdalite “As amígdalas fazem parte do sistema imunológico da nossa garganta. Sua função é o reconhecimento imunológico e também o ataque a germes agressores”, afirma o otorrinolaringologista Henrique Penatti. Existem três tipos de amígdalas, cada um localizado em regiões específicas: entre a faringe e o canal que leva ao nariz, na língua e no fundo do céu da boca.   O grande problema relacionado às amígdalas é o desenvolvimento de amigdalites, que são inflamações muito comuns dessas estruturas. Essas inflamações são causadas pelas próprias bactérias que elas buscam combater. “São comumente causados por vírus ou bactérias, e em ambos os casos, tem possibilidade de transmissão inter-pessoal”, completa Penatti. Tratamento de amigdalite Há alguns anos, quando ainda se achava que as amígdalas não exerciam qualquer função, os médicos indicavam sua retirada, justamente para evitar o risco de se desenvolver amigdalite. Hoje, esse procedimento é visto como desnecessário, visto que o tratamento com simples uso de medicamentos adequados consegue solucionar o problema, caso ele ocorra. “ de acordo com o quadro apresentado, podendo ser desde pastilhas e gargarejo até anti-inflamatórios e antibióticos”, afirma o otorrinolaringologista. Enquanto os dois primeiros citados atuam apenas nos sintomas (dor), os últimos ajudam, além disso, a tratar os quadros que originaram o problema (inflamação e infecção bacteriana, respectivamente). Foto: Shutterstock

Para que servem as amígdalas?

Apesar da otite ser uma inflamação no ouvido, a higiene nasal pode ajudar a preveni-la, tendo em vista a ligação estreita que existe entre as vias respiratórias superiores e os ouvidos. Vale ressaltar que a inflamação que constitui a otite se deve ao acúmulo de secreção no ouvido, assim como acontece no nariz quando há gripe ou resfriado. Relação entre ouvido e nariz em um quadro de otite “A otite média aguda é uma inflamação na orelha média, atrás do tímpano, que geralmente cursa com queixa de dor importante, baixa da audição e sensação de água no ouvido. O mal funcionamento do nariz costuma ser responsável pela otite, pois gera disfunção tubária, podendo resultar em inflamação”, explica o otorrinolaringologista Henrique Garchet.. Segundo o especialista, a otite é, na maioria das vezes, desencadeada por problemas nasais, como gripes e resfriados. Para tratar esses problemas todos, recomenda-se, além de outras coisas, higienizar o nariz. “A melhor forma de fazer essa higienização é utilizando solução nasal em jatos”, afirma o Garchet. Diagnóstico e tratamento da otite O diagnóstico da otite é realizado por meio de exame local que avalia a membrana do tímpano e a presença de líquido ou secreção na orelha média. Confirmado o diagnóstico, deve-se buscar o tratamento mais adequado para cada caso. “O tratamento utilizado normalmente se baseia no uso de anti-inflamatórios. Em alguns casos podem ser usados antibióticos”, afirma o médico. Outro ponto importante do tratamento da otite é atuar diretamente na dor, buscando aliviá-la com analgésicos, já que a inflamação é, muitas vezes, breve e se resolve sozinha. Contudo, o tratamento da otite deve ser feito de acordo com a causa, então se o viral que gerou um quadro de gripe, por exemplo, o tratamento deve ser baseado nessa informação.   Foto: Shutterstock

Fazer sauna pode ajudar desentupir o nariz?

Estar com o nariz entupido é uma das queixas mais comuns em pacientes com infecções respiratórias, mas também pode ser resultado do acúmulo de muco na região sem estar relacionado a doenças. O sintoma pode causar desconforto intenso por causa da falta de ar que provoca. A sauna pode ajudar a desentupir o nariz, mas existem alguns cuidados que devem ser tomados. Ambientes com calor e umidade ajudam a desentupir o nariz “A umidade e o calor da sauna podem desentupir o nariz, mas de uma maneira passageira e superficial. Por ser um ambiente fechado, pode favorecer a transmissão de uma doença respiratória”, afirma o otorrinolaringologista Henrique Penatti. Para se prevenir, o especialista aconselha a não ir a uma sauna em que um dos frequentadores esteja com um quadro de gripe ou de resfriado. Caso tenha notado os sintomas de alguém quando já estiver na sauna, a recomendação é fazer a eficiente higiene nasal depois de sair. “Sugere-se uma lavagem nasal caprichada com soro fisiológico para reduzir o contato dos germes com nossa mucosa nasal”, diz o profissional. Aplique o produto em temperatura ambiente no canto do nariz, retirando todo o muco de dentro das narinas. Água quente do chuveiro facilita desobstrução do nariz entupido Quem está com dificuldade para respirar pode desentupir o nariz durante um banho com água morna ou quente, que muda a consistência do muco nasal e facilita sua eliminação. O ambiente do chuveiro reúne a umidade e o calor presentes em uma sauna, mas no conforto do banheiro de casa e sem o risco de transmissão de infecções respiratórias. Não se preocupe em machucar o nariz com a água quente. Ela não provoca lesões, desde que não seja inalada ou aspirada e, claro, desde que não esteja em temperaturas extremas. A água fria, por outro lado, não funciona muito bem para promover a limpeza do nariz, mas ajuda a contornar o tempo seco e a higienizar a área nasal externa.   Foto: Shutterstock

Quais são os tipos de dispositivos para realizar a higiene nasal?

Manter a higiene do corpo é uma medida essencial para prevenir doenças e infecções e isso não é diferente quando o assunto é a limpeza do nariz. Manter a região higienizada é uma importante forma de evitar gripes, resfriados e crises de rinite. Você sabia que existem vários dispositivos para fazer isso? Conta-gotas e sprays podem ser utilizados na higiene nasal Segundo o otorrinolaringologista Henrique Penatti, a variedade de dispositivos é enorme: “Podemos utilizar conta-gotas, sprays de pressão, sprays de aerossol, seringas, squeezes e ainda um recipiente semelhante a um bule”. Eles podem ser utilizados sempre que houver acúmulo de secreção no nariz. Este recipiente com formato de bule pode ser fabricado com vidro ou cerâmica. O soro fisiológico deve ser colocado dentro do dispositivo e, em seguida, jogado lentamente para dentro do nariz com a cabeça tombada. Depois de realizar a higiene nasal, não se esqueça de lavar recipiente adequadamente se for reutilizá-lo. Diante de tantas opções, a escolha fica a critério do próprio paciente. “Não existe um mais adequado, cada pessoa acaba se adaptando a um ou a outro. Deve-se levar em conta a efetividade, o preço e a praticidade na hora da compra”, explica o profissional. Soro fisiológico deve estar em temperatura ambiente Quem for utilizar qualquer um dos dispositivos deve tomar cuidado para espirrar o soro fisiológico em direção ao canto do nariz e não para o meio. A substância deve estar em temperatura ambiente para não agredir a mucosa nasal e o procedimento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias para limpar o nariz. Para obter resultados ainda mais satisfatórios, os especialistas recomendam aumentar o consumo de água para ajudar a diluir o muco nasal, o que fará com que o acúmulo seja menor. Além disso, é possível recorrer também ao uso de umidificadores ou nebulizadores apenas com soro para evitar a respiração de ar ressecado. Foto: Shutterstock

O que é rinite alérgica? Como é o tratamento?

A rinite alérgica é uma resposta exagerada do sistema imunológico, dada quando há contato com uma substância ou elemento do ambiente chamado de alérgeno, mas que, em algumas pessoas, não provoca nenhum mal. Entre os alérgenos, o mais importante e comum é a poeira domiciliar, onde estão presentes grandes quantidades de ácaros. O que é rinite? A rinite é uma inflamação que atinge a mucosa que reveste tanto o nariz quanto os seios da face. Sintomas como nariz entupido, coriza, coceira e espirros são bastante comuns. A rinite pode ser classificada como aguda, com duração de 7 a 10 dias, e crônica, com duração de mais de 3 meses. O resfriado comum, por exemplo, é um tipo de rinite infecciosa, provocado geralmente por diversos tipos de vírus. Já a rinite alérgica é o resultado da resposta do corpo a agentes externos, os alérgenos, como pelos de animais domésticos, ácaros e pólen, entre outros. Sintomas da rinite alérgica podem ser causados por pólen e pelos de animais Mas há outros alérgenos, segundo o otorrinolaringologista Henrique Penatti: “Podemos incluir pelos de animais, pólen e fungos. Em pacientes com alergia descontrolada, substâncias irritantes como produtos de limpeza, tintas e tabaco também causam crises”. Produtos de higiene pessoal com cheiros fortes também podem desencadear uma crise de alergia. “Os sintomas da rinite alérgica incluem entupimento nasal, coriza, espirros, coceira no nariz, olhos, garganta e nos ouvidos”, afirma o especialista. Alguns pacientes também podem apresentar tosse, dor de garganta, dor de cabeça e cansaço, especialmente se houver predisposição à asma. Tratamentos para rinite alérgica Inicialmente, o tratamento é feito com uma extensa avaliação do domicílio e do ambiente de trabalho do paciente para excluir o maior número possível de fatores que possam favorecer e causar crises. “Em segundo lugar, lavagem diária com soro fisiológico duas vezes ao dia. Muitos pacientes com rinites leves já melhoram muito com esse tratamento simples e sem nenhuma medicação”, complementa o médico. Já em casos moderados e graves, dependendo do quadro clínico do paciente, é possível tratar a rinite com corticoides tópicos nasais, antialérgicos e antagonistas de receptor de leucotrienos, que atuam contra o processo inflamatório da mucosa do nariz. Outra forma de tratamento disponível é a imunoterapia, cujo objetivo é fazer com que o corpo deixe de reagir exageradamente às substâncias que provocam os sintomas da rinite alérgica. Foto: Shutterstock

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