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Dr. Henrique Garchet

Otorrinolaringologia

Biografia

Dr. Henrique Garchet (RQE 3284) é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com graduação em 2009. Tem especialização médica em Otorrinolaringologia pela Santa Casa de Belo Horizonte de 2010 a 2012, título de especialista em Otorrinolaringologia conferido pela Associação médica Brasileira e fellowship em Cirurgia Nasal 2013 a 2014. Atua com Otorrinolaringologia Geral Clínica e Cirúrgica.

Artigos

O que são as aftas na mucosa bucal? Como é o tratamento?

Aftas são feridas normalmente dolorosas que se formam na região interior da boca, geralmente nos cantos, também podendo aparecer na língua e na gengiva. A duração das aftas costuma ser curta (poucos dias) e elas tendem a desaparecer sozinhas, sem precisar de intervenção. Porém, existem aftas que incomodam mais e demoram um tempo maior para cicatrizar, exigindo a adoção de um tratamento.   Tratamento e causas das aftas “As aftas podem aparecer de maneira espontânea ou podem ser causadas por problemas como higiene e até mesmo refluxo”, afirma Garchet. Distúrbios imunológicos, estresse, ansiedade, uso exagerado de condimentos na comida e predisposição genética são outros fatores de risco para o aparecimento das aftas. Além da dor, as aftas apresentam como sintomas coceira, ardor e vermelhidão. Sua principal característica é a cobertura úmida e branca que fica no topo da ferida. “A dor causada pelas aftas fica ainda mais intensa quando são ingeridos alimentos como sal, pimenta ou ácidos”, completa Garchet. Prevenção e sinais das aftas Tendo conhecimento dessas causas, fica mais fácil pensar em se prevenir do problema, evitando ou reduzindo os fatores de risco envolvidos no surgimento das aftas. Ainda que nem todos possam ser evitados, a adoção de uma alimentação balanceada, cuidados com a imunidade e higiene bucal podem reduzir significativamente as chances das aftas aparecerem. Quando é indicado um tratamento para afta, o médico costuma prescrever pomadas analgésicas e anti-inflamatórias. “As aftas podem ser tratadas com medicações tópicas”, afirma o otorrinolaringologista Henrique Garchet. Medicamentos de uso oral e métodos caseiros (como fazer bochecho com própolis) também podem funcionar. Vale ressaltar que as técnicas caseiras apenas aliviam o incômodo momentaneamente e não agem nas possíveis causas do problema. Foto: Shutterstock

Quais alimentos não são indicados para quem está com a garganta inflamada?

A inflamação na garganta pode ocorrer por diferentes motivos, como gripe, resfriado, amigdalite, laringite ou faringite, e provoca sintomas incômodos ao paciente. Dentre esses sinais, destacam-se tosse seca e irritativa, dor ao engolir ou falar, inchaço, mau hálito, vermelhidão e febre. Como a ingestão de alguns alimentos e até mesmo bebidas geladas pode piorar ainda mais o quadro, é importante ter atenção na dieta.     Alimentos que devem ser evitados e importância de um diagnóstico preciso “Alimentos demasiadamente quentes ou frios, ácidos, que contenham cafeína e irritantes como temperos e condimentos, são os tipos que devem ser evitados por quem está com a garganta inflamada”, orienta o otorrinolaringologista Henrique Garchet. Além disso, o excesso de açúcar e de gordura nos alimentos pode prejudicar ainda mais a inflamação na garganta. Como já comentado, a inflamação de garganta é causada, principalmente, por quadros como amigdalites e faringites de origem viral, muito associadas aos resfriados e às viroses. Para determinar exatamente o que ocasionou a inflamação, o correto é, antes de tudo, buscar um diagnóstico preciso. “A partir daí os medicamentos podem ser selecionados, desde gargarejos e anti-inflamatórios até antibióticos, estes para casos específicos”. Modos de tratar a garganta inflamada Para curar a garganta inflamada é necessário, primeiramente, evitar fazer esforços e repousar cerca de três dias, caso haja febre. Além disso, algumas medidas caseiras podem ser bastante úteis para amenizar a inflamação. Alguns exemplos são: fazer gargarejo com água morna e sal, tomar chá de limão com mel e gengibre e tomar vitamina de morango com mel. A ingestão de certos alimentos também pode ser benéfica para quem deseja curar a inflamação na garganta. Ovos mexidos, cenoura cozida e sopa de frango, por exemplo, possuem propriedades anti-inflamatórias muito importantes para esse contexto. A banana é outra ótima opção, pois, além de contar com vários bons nutrientes, como vitamina C e potássio, não incomoda nem um pouco a garganta ao ser engolida.    Foto: Shutterstock

Sair do banheiro após um banho quente pode causar dor de garganta?

Sair de um banho quente pode resultar em dor de garganta em função da mudança brusca de temperatura experimentada pelo corpo. O choque térmico torna o organismo mais vulnerável ao desenvolvimento de viroses e infecções na garganta, o que acaba resultando em irritação e dor. Choque térmico pode causar dor de garganta indiretamente “O choque térmico pode de forma indireta causar dor de garganta. A via aérea superior, que compreende o nariz e a garganta, precisa se adaptar ao ambiente frio para aquecer o ar que antes era quente e agora é frio. Com isso, o nariz tende a obstruir e a respiração se faz toda pela boca, o que gera dor de garganta”, explica o otorrinolaringologista Henrique Garchet. Outra explicação para esse fenômeno é que quando há um choque térmico, os cílios que limpam a mucosa da boca param de funcionar, o que propicia a entrada de vírus e bactérias no organismo através da própria mucosa. Dessa forma, o indivíduo passa a ter o risco de desenvolver uma virose ou infecção na garganta, tendo a dor como um dos sintomas. Tratando e prevenindo a dor de garganta Para tratar esse tipo de dor de garganta, é preciso, naturalmente, evitar o choque térmico, em primeiro lugar. “Sair de um ambiente quente para um ambiente imediatamente frio definitivamente não é recomendado. Cuidar bem do nariz também é importante. O nariz que não está funcionando bem pode predispor à dor de garganta”. Para prevenir a dor de garganta é importante beber bastante água, especialmente quem costuma respirar muito pela boca. Tal prática torna a garganta seca, o que inativa os cílios que impedem a entrada de vírus e bactérias no organismo. A umidade é realmente essencial nesse contexto, então a hidratação ajuda muito. Foto: Shutterstock

Nariz sangrando: O clima frio e seco pode resultar no problema?

Sangramentos no nariz podem ser bastante incômodos. Este sintoma é chamado no meio médico de epistaxe e pode ser causado por diversos fatores. Um deles é o clima frio e seco. “Uma vez que o nariz tem, entre outras, a função de umidificar o ar, no tempo seco, o tecido que reveste o nariz, chamado de mucosa nasal, perde parte da umidade para o ar e fica ressecado”, afirma o otorrinolaringologista Henrique Garchet. Baixa umidade pode causar sangramentos no nariz O ressecamento da mucosa nasal predispõe a sangramentos, que acontecem a partir de pequenos vasos localizados na mucosa, principalmente na parte da frente do septo, que é mais mole. O clima seco também pode provocar a formação de casquinhas que facilitam o sangramento, principalmente ao serem cutucadas. Na maioria dos casos, a epistaxe é fácil de controlar, bastando inclinar a cabeça para frente e pressionar o nariz com gaze, algodão ou com os dedos durante alguns minutos, respirando pela boca. Como forma de prevenção contra sangramentos durante o inverno, o profissional recomenda a utilização de soro fisiológico para hidratar o nariz. Utilize umidificadores de ar para evitar o ressecamento do nariz Quando o tempo estiver muito seco, umidificadores de ar são muito úteis. O paciente pode fazer uma nebulização ou colocar uma bacia com água no quarto. Até mesmo evitar cutucar o nariz com o dedo e evitar assuá-lo com muita força são atitudes que podem ajudar a prevenir a epistaxe. No entanto, se o problema for frequente ou muito intenso, é necessário procurar um especialista. “Há condições mais sérias que podem ser causa de sangramento nasal. Em casos persistentes, sugere-se a avaliação por um otorrinolaringologista”, alerta Garchet. Entre as possíveis causas estão leucemia, insuficiência renal e hepática. Foto: Shutterstock

Nariz entupido pode provocar dor de cabeça?

Um dos principais sintomas da gripe e do resfriado é o nariz entupido, que pode ser bastante incômodo, causar falta de ar e levar o indivíduo a respirar pela boca. Algumas pessoas acreditam também que o nariz entupido pode provocar dor de cabeça, o que não é verdade. A confusão ocorre porque, em alguns casos, os dois sintomas podem aparecer juntos. Nariz entupido não costuma gerar dor de cabeça “O nariz obstruído não costuma ser a causa da dor de cabeça. Há, entretanto, fatores que causam dor de cabeça e que também geram obstrução nasal”, afirma o otorrinolaringologista Henrique Garchet, que cita como exemplo a exposição de pessoas alérgicas à poeira, ao mofo e a outras substâncias irritantes como causa dos dois sintomas. Há, no entanto, alguns sintomas que o nariz entupido pode causar. “Alguém que está com o nariz entupido irá, durante a noite, dormir com a boca aberta para compensar a dificuldade da respiração nasal, podendo causar sensação de boca seca e até dor de garganta pela manhã”, explica o profissional. Dormir de boca aberta acontece de forma involuntária, tornando necessária a desobstrução do nariz para evitar o ressecamento da boca. Uso diário do soro fisiológico ajuda a desentupir o nariz Existem atitudes bem simples capazes de desentupir o nariz. “A maneira mais interessante de ajudar o nariz a funcionar melhor é cuidando de sua hidratação e higiene. Para isto, nada melhor que a solução fisiológica nasal”, aconselha o especialista. A limpeza do nariz pode ser feita diariamente com a utilização de uma seringa limpa e soro fisiológico em temperatura ambiente. Mas, é preciso tratar não apenas o sintoma, mas atacar a raiz do problema. Se o nariz entupido e a dor de cabeça persistirem, é importante procurar um médico para investigar a causa e, depois de feito o diagnóstico, indicar as medidas necessárias para o tratamento. Você pode estar diante de um quadro de sinusite, infecção que pode provocar os dois sintomas. Foto: Shutterstock

A higiene nasal com solução salina tem algum efeito adverso ou contraindicação?

A higiene nasal com solução salina é recomendada em diversas situações, com destaque para a aplicação nas vias nasais. A utilização do soro fisiológico nas narinas serve para ajudar no tratamento de gripes, resfriados e alergias e, em geral, não possui contraindicação. Porém, alguns casos específicos exigem uma certa moderação.   “A solução salina possui baixos efeitos adversos, sendo assim amplamente utilizada. Entretanto, em pacientes idosos, hipertensos e grávidas o uso deve ser moderado. Deve-se evitar o uso de soluções salinas hipertônicas nestes pacientes”, afirma o otorrinolaringologista Henrique Garchet. Efeitos adversos e contraindicações da solução salina Diz-se que o soro fisiológico não possui contraindicações pois seus efeitos adversos são raros. Mesmo assim, eles existem e devem ser citados. Pode ocorrer, por exemplo, excesso de sódio no sangue, confusão mental, hipertensão, cefaleia (dor de cabeça), vertigem, sonolência e irritação. Quem já sofre desses problemas precisa ter mais cuidado antes de utilizar essa solução. Além dos pacientes hipertensos e com alto teor de sódio no sangue, aqueles que apresentam hipersensibilidade ao cloreto de sódio, insuficiências renal e cardíaca e edema generalizado também são considerados mais vulneráveis aos efeitos do soro fisiológico e por isso devem ter mais cuidado quanto ao seu uso. Vale ressaltar que os efeitos adversos da solução estão mais associados ao uso por via parenteral (veias). Benefícios do uso da solução salina Quando aplicada no nariz, a solução salina, além de limpar, hidrata o local, ajudando a eliminar os causadores da infecção que exigiu o seu uso. O soro age no muco produzido nas vias respiratórias diminuindo sua viscosidade, o que facilita a sua eliminação. Também é recomendado aplicar a solução mesmo quando não houver nenhum problema, pois a higiene nasal é preventiva, já que melhora os mecanismos de defesa do nariz.   Foto: Shutterstock

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