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Dr. Gustavo Cahú Domingues

Psiquiatria

Biografia

Formado pelo Instituto Phillipe Pinel, no Rio de Janeiro, Dr. Gustavo Cahú Domingues atua como psiquiatra e diretor clínico do Centro de Convivência/Hospital-Dia Villa Ipanema.

Artigos

O que fazer para me acalmar durante uma crise de ansiedade?

Quem já teve uma crise de ansiedade conhece bem os sintomas: mãos suando, coração acelerado, náuseas e tremores… E, depois que eles começam, pode ser difícil se acalmar e esperar o ataque passar, principalmente se a pessoa estiver em um ambiente público, na rua ou trabalho. Mas existem algumas técnicas que especialistas recomendam para tentar ajudar a manter a calma nesse momento e aguardar a crise ir embora. Respirar calmamente é fundamental Uma das primeiras sensações pode ser a falta de ar ou hiperventilação. Então, respirar fundo, inspirando pelo nariz e soltando o ar pela boca pode ser fundamental para ajudar na hora. Existem técnicas mais recomendadas, como respirar devagar utilizando o diafragma, segurando a respiração por alguns segundos e sentindo o abdômen subir e descer durante o processo. “É importante prestar atenção à respiração durante a crise porque ela realmente pode ajudar a acalmar”, explica o psiquiatra Gustavo Cahú. Técnicas de distração podem ajudar a não focar na crise Evitar ter pensamentos negativos e ficar focado na crise também é essencial. É a chamada distração cognitiva. Existem algumas formas mais conhecidas, mas qualquer pensamento que conforte a pessoa na hora é adequado. É possível contar de 100 a 1 pelos números ímpares, em outra língua que conheça, cantar a letra de uma música que goste ou pensar em todas as pessoas que conheça com o nome começando por uma letra do alfabeto. O ideal continuar fazendo essas distrações diversas vezes até se acalmar um pouco. “Essas técnicas funcionam mais como uma distração para o cérebro da pessoa, fazendo ela pensar em outra coisa que não a crise e, com isso, consiga passar melhor pelo ataque até ele diminuir os efeitos”, completa Gustavo. Tentar sair daquele ambiente em que se está, mesmo que de forma imaginativa e pensar em um local que se sinta em paz e relaxado, que dê conforto e segurança, também pode ajudar. Fechar os olhos e adicionar cada vez mais detalhes à cena, tentando focar toda a mente nessa atividade, é outra alternativa. Conseguir a ajuda de um amigo, conversar, ouvir música, fazer exercício ou uma outra atividade no momento, tomar um banho quente, evitar cafeína e procurar a ajuda de um médico especializado também são indicados para os momentos de crises de ansiedade. Gustavo Cahú é psiquiatra. CRM: RJ 5273633-3

Crises de ansiedade: quais são os sintomas mais comuns?

O transtorno de ansiedade se caracteriza pela preocupação desproporcional de pessoas que antecipam problemas que não acontecem, têm pensamentos obsessivos, medos e dificuldades. O transtorno de ansiedade generalizada é o tipo mais comum, existindo também as fobias (ter muito medo de algo específico) e o pânico, que é o transtorno de ansiedade com crises específicas. Mas todos esses tipos de crises podem ter em comum alguns sintomas físicos e psicológicos. Descubra quais são os mais frequentes. Taquicardia e sudorese são os sintomas mais comuns Fisicamente, a ansiedade é logo notável. O aumento dos batimentos cardíacos é um dos primeiros sintomas, podendo ser acompanhado de dores no peito e palpitação. A sudorese (transpiração) fria e intensa, principalmente nos pés e mãos, a sensação de falta de ar, tensão muscular, tremores e náusea são alguns dos mais comuns. “Mas também pode ocorrer sensação de desmaio, instabilidade intestinal e vômitos, fala atropelada, sensação de nó na garganta e dificuldade em engolir. Depois da crise pode ser comum também a sonolência e cansaço físico”, explica o psiquiatra Gustavo Cahú. A crise de ansiedade está ligada ao aumento da adrenalina Entre os sintomas psicológicos estão a confusão mental, a sensação de impotência e agonia inexplicável. A irritabilidade e impulsividade também podem aparecer durante uma crise, assim como a dificuldade para dormir e relaxar. “A ansiedade também gera queixas de memória. Ela é natural no ser humano, pois está ligada ao reflexo de proteção de fuga do medo, mas o transtorno de ansiedade está ligado a medos subjetivos”, explica Gustavo. Estes sintomas acontecem por conta do aumento do hormônio adrenalina na corrente sanguínea, normal quando a pessoa enfrenta um momento importante, mas se estes sintomas tornarem-se constantes, ela pode estar sofrendo uma ansiedade generalizada que deve ser tratada adequadamente com sessões de psicanálise e acompanhamento psiquiátrico com medicação. Gustavo Cahú é psiquiatra. CRM: RJ 5273633-3 Aproveite e fique por dentro: Qual a diferença entre as vacinas do coronavírus? A diferença entre as vacinas está relacionada a forma como cada uma é produzida pelo seu laboratório. A CoronaVac produzida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, utiliza uma das metodologias mais tradicionais para produzir a vacina, que é a utilização de um vírus inativado. A vacina de Oxford, da Astrazeneca em parceria com a Fiocruz, utiliza uma plataforma diferente, a do vetor viral, na qual um outro vírus (adenovírus de chimpanzé) é manipulado geneticamente para inserir o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2. A vacina da Pfizer tem outro método de produção, no qual os cientistas separam uma parte do código genético viral (RNA), que uma vez injetada em nosso corpo desencadeia o estímulo para que o sistema imune  produza os mecanismos de defesa contra o vírus. Todas essas estratégias de vacinas são muito eficazes e nenhuma é capaz de ocasionar a manifestação da doença. Se você tiver dúvidas sobre a vacinação, acesse: https://cuidadospelavida.com.br/especiais/vacinas-pela-vida  

Dores de cabeça, estômago e tensões no corpo: conheça os sinais físicos de depressão que vão além da tristeza

A depressão é considerada uma das doenças mentais mais comuns da atualidade. No mundo todo, mais de 350 milhões de pessoas enfrentam o problema, que ainda é visto com certo preconceito social e muitas vezes é percebido apenas como tristeza, uma emoção importante, inócua e passageira. Você sabia que ela pode se manifestar fisicamente em uma série de sintomas?   “É importante diferenciar depressão de tristeza, que é uma emoção humana comum e que não atinge outras partes do corpo”, explica o psiquiatra Dr. Gustavo Cahu Domingues. “A depressão cria sintomas físicos, como cefaleia, dores no estômago e problemas intestinais, entre outros”.   Dores pelo corpo   Dores nas costas, nas juntas e nos músculos são comuns em quadros de depressão, mas acabam muitas vezes sendo consideradas consequências da doença. A relação entre sintomas físicos e a depressão, no entanto, é mais profunda que isso. Os neurotransmissores serotonina e norepinefrina são responsáveis tanto pela dor quanto pelo humor, e ambos estão diretamente ligados com a depressão. “Acreditamos nessa relação porque medicamentos que regulam a produção dos neurotransmissores também costumam reduzir as dores no corpo”, explica o psiquiatra. “A depressão também está associada com condições como a fibromialgia, que causa pontos de dor no corpo”.   Por isso, é importante que o tratamento seja focado não apenas na normalização dos sintomas psíquicos, mas também nos físicos. Pesquisas mostram também que pacientes com dores crônicas mais intensas tendem a também sofrer com alterações de humor mais fortes. No geral, quanto pior a dor física, pior a depressão. O índice de reincidência da depressão também costuma ser muito maior quando os sintomas físicos não são adequadamente tratados.   Transtornos no sono   Não há nada de incomum em rolar na cama sem conseguir dormir de vez em quando, mas padrões anormais de sono durante várias semanas podem indicar problemas mais sérios, por isso, vale consultar um médico. A depressão é uma das doenças que altera o sono, com alguns pacientes registrando dificuldades para dormir ou acordando várias vezes durante a noite. Caso o problema seja sono em excesso, também é importante ligar o alerta, já que aproximadamente 1/3 dos pacientes com depressão apresentam esse sintoma.   Ansiedade, dores na cabeça, peito e estômago   A ansiedade é um sintoma que se manifesta muito frequentemente em pacientes depressivos e pode trazer uma série de sintomas físicos que podem passar desapercebidos.   Na cabeça, a ansiedade e o estresse podem gerar contrações musculares involuntárias, que deixam a região com uma dor constante e generalizada, geralmente mais intensa na manhã e à noite. Crises de ansiedade também deixam os batimentos cardíacos e a respiração irregulares, causando dores no peito. “O paciente chega a achar que está com algum problema no coração, por causa das dores no peito”, completa Domingues.   A depressão e a ansiedade também podem trazer problemas alimentares, como perda ou ganho de peso e alterações no apetite, além de problemas no aparelho digestivo, como náusea, diarreia e constipação.   Uma dica importante é catalogar a intensidade e frequência destes sintomas, para que o médico tenha acesso a informações mais completas e possa diagnosticar com maior precisão. “É importante que fique claro que a dor acompanhada de tristeza não descarta algum problema físico mais sério”, alerta o psiquiatra. “O tratamento começa na parte psíquica. Atividade física e boa alimentação são mudanças no estilo de vida importantes, que chegam inclusive a ajudar o paciente psicologicamente”.

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