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Dr. Guilherme Maretti Franco de Campos

Ortopedia e Traumatologia

Biografia

Dr. Guilherme Maretti Franco de Campos é médico ortopedista formado em medicina pela Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES). É especialista em ortopedia e traumatologia pela Santa Casa de Misericórdia de Santos. Atua em Mogi Mirim (SP) como ortopedista pediátrico.

Artigos

A osteoartrite não tratada pode causar danos irreversíveis aos ossos e articulações?

A osteoartrite é uma doença que afeta as articulações do corpo. Também chamada de osteoartrose ou artrose, é o problema responsável pelo desgaste da cartilagem e que acaba provocando prejuízos em toda a estrutura articular. Sem a proteção adequada, o mais simples movimento pode causar dor e rangidos, principalmente nas mãos, nos joelhos, no quadril e na coluna. Osteoartrite atrapalha movimentação do corpo A doença precisa receber o tratamento adequado para evitar as consequências do processo degenerativo. “A osteoartrose pode trazer danos irreversíveis às articulações. Quando não tratada, ela reduz os movimentos articulares e diminui a qualidade de vida”, afirma o ortopedista Guilherme Maretti. O inchaço e a rigidez articulares tendem a piorar com o tempo se não houver tratamento. Junto com a dor e com a limitação da amplitude dos movimentos das articulações, esses sintomas impedem o corpo de se locomover e fazem o paciente renunciar a atividades simples do dia a dia, como caminhar. Lesão nos nervos da coluna é uma das complicações da osteoartrite Mas os problemas não param por aí nos pacientes que não tratam a osteoartrite. “Quando presente na coluna vertebral, em casos muito avançados, podem surgir alterações neurológicas conhecidas como radiculopatias periféricas”, alerta o médico. O problema é caracterizado pela lesão de um ou mais nervos da coluna e causa dor, fraqueza, atrofia muscular e perda da sensibilidade em algumas regiões. O tratamento da osteoartrite deve ser iniciado o quanto antes e envolve o uso de medicações, como anti-inflamatórios, analgésicos e condoprotetores, e a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de hidroginástica e natação e controle do peso para evitar sobrecarga das articulações.   Foto: Shutterstock

Quais são os principais sintomas da artrose?

A artrose é uma doença degenerativa resultante de um processo de desgaste da cartilagem que protege as articulações e de outras estruturas do esqueleto. O problema é mais comum em idosos, principalmente entre as mulheres. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 80% das pessoas com mais de 65 anos sofrem com a condição. Já no Brasil, o número de portadores da artrose ultrapassou 15 milhões, segundo o Ministério da Saúde. Dores e inchaço estão entre os sintomas da artrose “A principal queixa do paciente é dor articular. Quando não tratada, a artrose influencia na redução dos movimentos articulares e na diminuição da qualidade de vida”, afirma o ortopedista Guilherme Maretti. As dores provocadas pela doença evoluem lentamente com o passar dos anos, o que dificulta o diagnóstico precoce e reforça a necessidade de acompanhamento médico. O problema, que também pode ser chamado de osteoartrose e osteoartrite, incha e esquenta a região afetada e provoca rangidos durante a movimentação do corpo, que fica prejudicada por causa da rigidez da articulação. Nos braços e nas pernas, os dois membros podem ser afetados, apesar desses casos serem menos frequentes. Artrose pode destruir nervos da coluna Realizar o tratamento da artrose é fundamental para evitar o surgimento de complicações, como explica o profissional: “Quando presente na coluna vertebral, em casos muito avançados, a artrose pode causar alterações neurológicas chamadas de radiculopatias periféricas”. O problema consiste na destruição de nervos da coluna e pode levar à perda da força muscular e da sensibilidade. Para diminuir a dor, o paciente pode recorrer à fisioterapia e ao uso de compressas de água quente ou fria. O médico pode receitar medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios para a dor, além de condoprotetores, corticosteroides e de colágeno. Atividades físicas que não gerem impacto nas articulações, como natação e hidroginástica, também devem fazer parte do tratamento.   Foto: Shutterstock

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