search
Avatar Dr. Guilherme Falótico

Dr. Guilherme Falótico

Artigos

Obesidade: Como proteger as articulações quando estamos acima do peso?

A obesidade provoca uma série de consequências ruins para a saúde e uma delas é o desgaste das articulações. O peso excessivo do corpo sobrecarrega essas estruturas, além de ossos e cartilagem. Emagrecer torna-se, então, uma medida necessária. Para isso, deve-se recorrer a um profissional que oriente o tratamento adequado.    “O passo inicial é procurar auxílio médico e nutricional. A perda de peso é benéfica e deve ser feita com base em ajustes na dieta e na realização de exercícios físicos de baixo impacto articular”, explica o ortopedista Guilherme Falótico. Sim, é preciso ter cautela até mesmo na realização de atividades físicas. Intensidade demais também pode comprometer as articulações, então é preciso atingir um equilíbrio. Importância da prática de exercícios de baixo impacto e da alimentação saudável Os pacientes obesos têm maior predisposição de lesão articular nos membros de carga durante a prática de esportes. Porém, os exercícios físicos são fundamentais no processo de emagrecimento. “Sendo assim, o plano de atividade física proposto deve ser com exercícios regulares e de baixo impacto articular. Atividades na água e bicicleta ergométrica são alguns exemplos”. A alimentação também é um ponto fundamental para o emagrecimento e, consequentemente, para o cuidado com as articulações. “A dieta deve ser equilibrada, evitando alimentos ricos em gordura trans. O aporte de proteínas deve ter especial atenção nesses pacientes obesos, para que não percam massa magra durante o processo de emagrecimento”. Consequências negativas da osteoartrite O aumento da gordura corporal causa predisposição para ações inflamatórias, alterações metabólicas e outros fatores que, em conjunto, contribuem para o surgimento de diversas doenças, tais como a osteoartrite. Quando diagnosticados com o problema, os pacientes costumam sentir dores nas articulações, joelhos, quadril, ombros e cabeça. O sobrepeso também leva ao aumento da curvatura lombar, hiperlordose, formigamento nas pernas, dentre outros.    Foto: Shutterstock

Quais são as principais causas da síndrome do ombro congelado?

A capsulite adesiva, também conhecida como síndrome do ombro congelado, se caracteriza como um processo de inflamação crônica e retração da cápsula articular do ombro. O quadro gera dores locais intensas e muita dificuldade em movimentar os braços. As causas da síndrome não são conhecidas com exatidão, mas há fatores de risco para o seu desenvolvimento. Fatores de risco e tipos da síndrome do ombro congelado “Doenças como diabetes e tireoidopatias, além do etilismo, representam fatores de risco para a ocorrência da síndrome do ombro congelado”, afirma o ortopedista Guilherme Falótico. Vale ressaltar ainda que mulheres com mais de 40 anos de idade são as mais afetadas, especialmente as que já tiveram algum trauma na região e que ficaram com o ombro imobilizado por mais de dois meses. Existem dois tipos de síndrome do ombro congelado, o primário e o secundário. O primário está relacionado com traumas ou pancadas no ombro, com dor de baixa intensidade, enquanto o secundário apresenta uma dor de nível mais elevado. Em ambos os casos, a mobilidade é reduzida gradativamente.   Fases e tratamentos da síndrome do ombro congelado Além dos tipos, a síndrome pode ser dividida em três fases: inflamatória, rigidez e descongelamento. “Na fase inflamatória o principal sintoma é a dor; na fase de rigidez ocorre a redução da amplitude de movimento do ombro, o que melhora na fase de descongelamento. O tempo total de evolução da doença pode chegar a 30 meses”. Contudo, com o tratamento adequado esse tempo pode ficar entre 8 e 12 meses. Conforme aponta o ortopedista, o tratamento na fase inflamatória se vale de métodos que reduzem a dor, tais como uso de analgésicos e anti-inflamatórios, infiltrações intra articulares no ombro, fisioterapia motora e acupuntura. Já na fase de rigidez, o objetivo é acelerar a recuperação dos movimentos no ombro, sendo a fisioterapia motora o principal tratamento. “Em caso de pouca melhora nos movimentos do ombro entre 3 e 6 meses, pode-se considerar a liberação cirúrgica artroscópica”, conclui Falótico. Foto: Shutterstock

Osteoartrite: O desgaste pode atingir as articulações do pescoço? Como se prevenir?

A osteoartrite é uma das consequências do envelhecimento do corpo humano. Trata-se de uma doença crônica que desgasta progressivamente a cartilagem que protege as articulações e pode gerar deformações ósseas, dependendo da gravidade do quadro, causadas pelo atrito entre os ossos. Os joelhos, as mãos e os quadris são frequentemente afetados, assim como a coluna e o pescoço.   Osteoartrite no pescoço causa dor e torcicolo   De acordo com o ortopedista e traumatologista Guilherme Falótico, a osteoartrite pode atingir as articulações de uma parte da coluna vertebral chamada de região cervical. Esta divisão é localizada na parte superior da coluna e é bastante flexível, permitindo a movimentação do pescoço e da cabeça. As consequências da osteoartrite para esta região do corpo podem gerar dor e desconforto. “Pode levar à ocorrência de dor no pescoço e dor irradiada para os membros superiores se houver compressão das raízes nervosas cervicais”, diz o profissional. O paciente também pode apresentar torcicolos, formigamentos e diminuição da força.   Manter uma postura correta ajuda na prevenção   Para evitar o desenvolvimento da doença, é necessário procurar um médico para avaliar especificamente as principais formas de se prevenir. “A prevenção é baseada no controle da postura em casa e no trabalho, bem como em exercícios de estabilização da coluna vertebral”, explica Falótico. Perda de peso e atividades como a musculação também podem ajudar. Já o tratamento tem como objetivo manter as articulações da coluna cervical funcionando com segurança, garantindo a amplitude dos movimentos e reduzindo os sintomas. A maior parte dos quadros é tratada com medicações, terapias e exercícios físicos. No entanto, casos mais graves poderão passar por cirurgias, de acordo a recomendação de um especialista.       Foto: Shutterstock

Osteoartrite: A menopausa é um fator de risco para a degeneração das articulações?

A osteoartrite é uma doença crônica que destrói a cartilagem articular e, consequentemente, provoca a degeneração das articulações, podendo afetar também toda a estrutura óssea ao seu redor. De acordo com o Ministério da Saúde, 15 milhões de brasileiros sofrem com o problema e, nas mulheres, acredita-se que a menopausa é um dos fatores de risco. Queda de estrogênio na menopausa prejudica cartilagem articular “As alterações hormonais provocadas pela menopausa podem favorecer ou acelerar a ocorrência de osteoartrite”, afirma o ortopedista e traumatologista Guilherme Falótico. Nesta fase da vida, as mulheres apresentam uma redução drástica na produção de estrogênio, um hormônio responsável, entre outras coisas, pela manutenção da cartilagem e dos ossos do corpo. Associado a outros fatores, como obesidade, diabetes, hipotireoidismo e lesões articulares, a queda na quantidade de estrogênio favorece o desgaste da cartilagem e o desenvolvimento da osteoartrite. No caso das mulheres, a genética também é um importante fator de risco, devido às maiores chances de ter cartilagens pouco resistentes.   Controlar o peso ajuda a diminuir o risco de osteoartrite Ao chegar a esta etapa da vida, as mulheres podem adotar alguns cuidados para impedir o surgimento da doença, especialmente as que apresentam fatores de risco. “A alimentação saudável, o controle do peso corporal e, quando indicado, o uso de medicações condroprotetoras podem auxiliar na redução da progressão da osteoartrite“, afirma Falótico. A prática de atividades físicas leves e moderadas, de forma regular e com acompanhamento profissional, também pode ajudar a prevenir ou a retardar o aparecimento da doença. Os exercícios mais recomendados por especialistas são aqueles que trabalham a musculatura. Ao fortalecer os músculos, a prática protege os ossos de impactos e traumas capazes de acelerar a degeneração da cartilagem e das articulações. Foto: Shutterstock

É preciso ter algum cuidado ao frequentar consultórios médicos?

Tomar alguns cuidados com a higiene é uma medida simples, mas fundamental para evitar infecções e doenças oportunistas e, assim, garantir uma boa saúde. Não dá para descuidar, seja em casa, na rua ou no ambiente de trabalho. E para eliminar qualquer risco, é preciso estar atento até mesmo ao frequentar um consultório médico.   Lavar as mãos reduz risco de contaminação   O ortopedista e traumatologista Guilherme Falótico diz qual é a principal atitude a ser tomada: “O paciente deve, sempre que possível, higienizar as mãos, visto que são a principal fonte de contaminação. O uso do álcool gel 70% pode auxiliar bastante nesse processo”. Caso não haja álcool disponível, basta lavar as mãos adequadamente com água e sabão, secando com papel. A mesma mão que você utiliza para coçar os olhos, a boca e o nariz é a que entra em contato com maçanetas, assentos, moedas e outros objetos contaminados com bactérias e vírus, como os responsáveis pela gripe e resfriado. Como um consultório médico recebe inúmeras pessoas doentes, simples cuidados, como lavar as mãos, já reduzem bastante os riscos de contágio.   Ambiente médico deve estar sempre limpo   De acordo com Falótico, o médico e sua equipe de limpeza devem sempre se preocupar em manter o ambiente limpo diariamente, pelo menos nos espaços mais críticos, como banheiros e áreas com material biológico. “A equipe médica e os secretários devem contribuir com o processo, especialmente com a higiene frequente das mãos”, afirma o especialista. Outra etapa fundamental da higienização é o uso de objetos descartáveis e esterilizados corretamente. Ao frequentar um consultório, o paciente pode perguntar ao médico sobre como é feita a limpeza dos objetos utilizados durante a consulta e observar se o profissional segue essa regra tão importante para a prevenção de doenças.       Foto: Shutterstock

Dor nas articulações: O que fazer quando esse sintoma se torna frequente?

A dor nas articulações é uma sensação bastante incômoda e que pode atrapalhar diversas atividades do dia a dia, sejam elas ligadas aos estudos, lazer ou trabalho. A dor tende a se tornar mais frequente e grave com o tempo, especialmente por causa de algumas doenças típicas da terceira idade.   Dor nas articulações pode ser sintoma da osteoartrite   O primeiro passo para se livrar do problema é buscar ajuda médica para um diagnóstico correto. “Uma causa frequente de dor articular, especialmente em pacientes idosos, é a osteoartrite, cujo tratamento inicial tem por objetivo o controle do peso, o uso de medicações condroprotetoras e a realização de exercícios físicos de baixo impacto articular“, afirma o ortopedista Guilherme Falótico. A mudança de alguns hábitos pode ser um fator que ajuda na diminuição da dor. “Problemas de postura são causas frequentes de dores articulares, especialmente na coluna vertebral. Outra causa frequente de sobrecarga articular é a realização de exercícios físicos de forma inadequada e sem orientação”, explica o profissional.   Alongamentos podem diminuir dor nas articulações   Bolsas de água gelada sobre a área dolorida também podem ajudar a amenizar o desconforto. Massagens e alongamentos também são indicados para relaxar os músculos e trabalhar a flexibilidade do corpo. É importante também evitar permanecer em uma mesma posição durante muito tempo. Além da osteoartrose, que também é conhecida como artrose e osteoartrite, existem outros problemas de saúde que podem provocar dor nas articulações. Entre eles, estão a bursite e doenças como lúpus, gota e artrite reumatoide. O sintoma pode surgir acompanhado de queimação, rigidez e inflamação da região afetada.       Foto: Shutterstock

Converse com um dos nossos atendentes