
Dr. Fernando Crivelenti Vilar
Infectologia
Biografia
Dr. Fernando Crivelenti Vilar graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), em 2001, onde também fez doutorado em Clínica Médica. Fez residência em Clínica Médica e em Infectologia pelo Hospital das Clínicas, vinculado à FMRP-USP e é especialista em Prevenção e Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Infecção Hospitalar) pela UNIFESP e em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Colaborou com o Cuidados Pela Vida em 2016.
Artigos
Existe alguma relação entre uma baixa na imunidade e os surtos de herpes?
O herpes é uma infecção causada pelo vírus chamado de herpes simples. Ele causa o surgimento de feridas e bolhas na boca e nos lábios, nódulos no pescoço, além de provocar febre na primeira infecção. A transmissão é feita pelo contato direto com as feridas ou com a mucosa de pessoas, mesmo que não haja uma lesão. O vírus e a baixa imunidade Ainda não existe cura para o herpes. “Existem medicamentos antivirais que atuam para diminuir a duração da infecção e podem até mesmo evitar que as lesões surjam”, afirma o infectologista Fernando Crivelenti Vilar. O tratamento também visa aumentar o intervalo entre as crises, já que o vírus pode voltar a se manifestar diversas vezes ao longo da vida do paciente. Isso ocorre especialmente em situações em que a imunidade do corpo está debilitada. “O vírus herpes simples costuma se aproveitar da baixa imunidade do organismo para atacar. Pessoas com neoplasias em quimioterapia ou com desordens imunológicas, como o HIV, podem ter maior recorrência de herpes”, explica o infectologista. Situações que causam a volta do herpes Existem ainda outras ocasiões que podem provocar uma nova crise de herpes, mesmo sem problemas ligados ao sistema imunológico. “Situações como estresse, exposição intensa a raios solares, infecções bacterianas ou virais e até mesmo variações hormonais no ciclo menstrual podem gerar recidivas em pessoas sem qualquer alteração imunológica prévia”, alerta Vilar. A melhor forma de prevenção é evitar o contato direto com as lesões. Como o vírus também é transmitido sexualmente, utilizar preservativos torna-se fundamental. É importante também lavar sempre as mãos, evitar tocar os olhos e a boca e tentar levar a vida sem estresse constante.