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Dr. Carlos Felipe Figueira Nogueira

Pneumologia

Biografia

Formado pela Universidade Federal Fluminense, Dr. Carlos Felipe Figueira Nogueira tem especialização em clínica médica e pneumologia, além de experiência em atendimento de emergência, com 4 anos de serviço no CTI do Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro. Possui curso ACLS (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia) acreditado pela American Heart Association, voltado para atendimento de emergência, especificamente as de natureza cardiovascular. Contribuiu brevemente com o Cuidados Pela Vida em 2016.

Artigos

Bronquite tem cura? Saiba mais sobre o tratamento desta doença respiratória

A bronquite é uma inflamação nos brônquios, estruturas pulmonares fundamentais na respiração, e, de acordo com dados do SUS, mata 40 mil brasileiros por ano. A doença é, no geral, dividida em dois grupos: bronquite aguda, normalmente associada à infecção de vírus e bactérias, e dura de alguns dias a algumas semanas; e a bronquite crônica, também conhecida como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que não tem necessariamente ligação direta com infecções e afeta o paciente durante boa parte de sua vida. A bronquite tem cura? Como funciona o tratamento? O que acontece nos pulmões de quem tem bronquite crônica? A dificuldade de respirar pode trazer uma série de problemas sérios de saúde e, mesmo fora de crises, a falta de fôlego deixa o paciente cansado e acaba o impedindo de ter um estilo de vida mais ativo. “A bronquite é uma inflamação nos brônquios, responsáveis pela condução do ar dos alvéolos até o pulmão”, explica o pneumologista Dr. Carlos Felipe Figueira Nogueira. Em pacientes com bronquite crônica, as vias aéras são estreitas, tensas e, em geral, cheias de muco, o que reduz a passagem do ar. A bronquite tem cura? Como em muitas doenças crônicas, é difícil falar de cura quando se pensa em bronquite. “Existem períodos de remissão da doença em períodos da vida nos quais o paciente pode ficar até mesmo sem uso da medicação, como no período da adolescência”, explica o pneumologista. “No entanto, nenhum tratamento pode comprovadamente curar a asma”. Como é o tratamento? Como a bronquite crônica não tem cura, o tratamento é voltado para reduzir a resposta inflamatória e, com isso, melhorar a respiração dos pacientes. Além disso, é muito importante evitar excesso de poeira em casa, um dos principais gatilhos para crises. “O tratamento é feito com medicamentos para controlar a resposta inflamatória das vias aéreas, associado a broncodilatadores, que aumentam o diâmetro dos brônquios, facilitando a respiração”, explica Nogueira. “O ponto fundamental do tratamento é o controle do ambiente, retirando objetos que podem acumular poeira, tendo cuidados maiores com a roupa de cama, etc.”.

Bombinha de asma: descubra os perigos desse remédio para falta de ar

Quem tem asma geralmente carrega a bombinha sempre por perto, uma importante aliada para 6,4 milhões de brasileiros que sofrem com a doença na hora das crises. No entanto, esse simples item é cercado de dúvidas e mistérios, com algumas pessoas achando que ela vicia o usuário e pode até matar. Não é para tanto! Consultamos um especialista, que tira algumas dúvidas e esclarece alguns mitos sobre a bombinha de asma. Afinal, o que é a bombinha para asma? Se engana quem acha que a bombinha de asma, em si, tem alguma propriedade terapêutica. Na verdade, ela é apenas um inalador dosimetrado que dispara a medicação necessária para o asmático de forma eficiente. “A medicação fica armazenada dentro de um recipiente pressurizado que, quando acionado, libera partículas muito pequenas que são inaladas pelo paciente”, explica o pneumologista Dr. Carlos Felipe Figueira Nogueira. O tratamento da asma usa a bombinha ou ela é reservada para crises? Os inaladores podem ser usados de várias formas, com diversas substâncias ativas. Por isso, existem medicamentos voltados para a resolução de crises e outros que auxiliam, de forma mais passiva e sem efeitos imediatos, o tratamento da asma. “Existem diversos tipos de dispositivos inalatórios, com diversas substâncias”, explica Nogueira. “Eles podem ser usados como tratamento de manutenção ou medicação de resgate”. Esses inaladores oferecem riscos à saúde? As substâncias nas bombinhas de asma são, de maneira geral, broncodilatadoras, ou seja, ajudam a melhorar a capacidade de absorção de oxigênio nos pulmões por meio da dilatação dos vasos sanguíneos. Um dos efeitos colaterais da medicação é o aumento dos batimentos cardíacos, mas raramente isso se torna um problema maior do que a crise de asma que o paciente está tentando evitar. “Assim como outras medicações, existem efeitos adversos, mas sempre devemos levar em conta o benefício e ganho de qualidade de vida que o paciente recebe com o uso da medicação”, alerta o pneumologista. “É importante também alertar o paciente para que, caso sofra algum efeito adverso, entre em contato com seu médico”. Também existem dúvidas sobre a possibilidade do paciente ficar viciado na bombinha de asma, mas as pesquisas mostram que os broncodilatadores não possuem características aditivas significativas. O que acontece, no geral, é que o paciente acaba abandonando o tratamento com remédios que não geram muitos efeitos claros e imediatos, usando apenas a bomba em tempos de crise. Com isso, acaba tendo mais crises e usando a bomba mais vezes. Foto: Shutterstock Dados do Ministério da Saúde: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35040-asma-atinge-6-4-milhoes-de-brasileiros  

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