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Dr. Aron Guimarães

Oftalmologia

Biografia

Dr. Aron Guimarães é graduado em Medicina pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), fez residência médica em Oftalmologia pela Universidade de São Paulo (USP), onde também fez fellowship em Retina e Baixa Visão. É mestre em Oftalmologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde também realiza doutorado. Atua como professor em Oftalmologia e coordenador da residência médica no Complexo Hospitalar Prefeito Edvaldo Orsi (CHPEO).

Artigos

Que fatores podem afetar a produção de lágrimas e deixar o olho seco?

A qualidade das lágrimas é muito importante para a saúde ocular. O comprometimento dessa produção pode favorecer a chamada síndrome do olho seco, doença que pode ser crônica e deixar os olhos secos e ardendo. O oftalmologista Aron Guimarães explicou para a equipe do Cuidados Pela Vida quais fatores são capazes de prejudicar a produção de lágrimas e deixar o olho seco. Confira! Diabetes e idade avançada são fatores de risco para olhos secos Os olhos secos são causados por disfunções na qualidade lacrimal, seja pela redução das lágrimas ou por uma alteração da sua composição. “Nossa lágrima não tem apenas água. Ela é formada por diversos componentes, como lipídios (gorduras), que têm um papel fundamental na lubrificação ocular”, explica o oftalmologista, que completa: “Caso esses componentes sejam produzidos em quantidade ou qualidade diferentes do normal, a lágrima não terá a mesma eficácia na lubrificação ocular”. Alguns fatores, segundo Dr. Guimarães, aumentam ainda mais o risco de desenvolver a síndrome do olho seco: “Idade acima de 50 anos, menopausa, diabetes, rosácea e doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus, podem facilitar o olho seco”. Outras motivações para a doença têm ligação direta com os cuidados com os olhos: usar lentes de contato excessivamente e passar muito tempo em frente ao computador também podem prejudicar a saúde ocular. Olho seco: sintomas intensos podem significar infecção De acordo com o especialista, é possível evitar a síndrome do olho seco com alguns cuidados básicos: “É importante evitar uso prolongado de lentes de contato, ter controle adequado das doenças autoimunes (caso o paciente possua) e evitar a exposição excessiva a computadores – o ideal é fazer uma pausa de 5 a 10 minutos a cada hora”. No caso de um diagnóstico confirmado, um colírio para olho seco pode ser receitado pelo oftalmologista, como lágrima artificial, ou até mesmo um plug lacrimal. No entanto, é importante entrar em contato com o médico logo nos primeiros sintomas, pois uma forma avançada da doença pode evoluir para problemas mais graves. “Em casos mais avançados, o paciente pode desenvolver úlceras de córnea, com infecção secundária e até perda definitiva da visão”, finaliza Dr. Guimarães.

Síndrome do olho seco: descubra o que é e quais os sintomas desse problema

A síndrome do olho seco, também conhecida como síndrome da disfunção lacrimal, é uma doença que acomete a saúde ocular, gera desconforto e prejudica a visão. O dia 10 de julho é o Dia Mundial da Saúde Ocular, para ajudar na conscientização sobre a importância dos cuidados com os olhos, convidamos o oftalmologista Aron Guimarães para tirar dúvidas sobre esse problema e seus principais sintomas. Confira!  O que é síndrome do olho seco? Sintomas são variados “A síndrome do olho seco é causada por uma redução da produção de lágrimas (que são produzidas por glândulas localizadas ao redor do globo ocular) ou pela produção de uma lágrima de composição alterada”, define Dr. Guimarães, que continua: “É uma doença ou condição que afeta pessoas das mais variadas idades e se caracteriza pelo ressecamento da superfície ocular”. O especialista explica que nossas lágrimas são formadas por vários componentes, “como os lipídios (gorduras), que têm um papel fundamental na lubrificação ocular. Caso esses componentes sejam produzidos em quantidade ou qualidade diferentes do normal, a lágrima não terá a mesma eficácia na lubrificação ocular”. Um dos sintomas mais comuns, de acordo com o médico, é a fotossensibilidade, ou seja, o aumento da sensibilidade à luz.  Quem desenvolve a síndrome do olho seco também pode se queixar da sensação de areia nos olhos, como se corpos estranhos estivessem no olho causando incômodo. Vermelhidão, ardência, coceira, visão embaçada e lacrimejamento frequente também são sintomas comuns.  Os fatores que aumentam o risco da síndrome do olho seco são diversos: faixa etária acima dos 50 anos, tanto nos homens quanto nas mulheres; menopausa; doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus, e doenças crônicas, como diabetes e rosácea. Além disso, o oftalmologista destaca que o uso de lentes de contato e o tempo prolongado de exposição em frente ao computador pode tornar a pessoa mais propensa a desenvolver a síndrome da disfunção lacrimal. Síndrome do olho seco: lágrima artificial é opção de tratamento No que diz respeito aos tratamentos para a síndrome, algumas opções podem ser indicadas pelo oftalmologista. A lágrima artificial é uma espécie de colírio que consegue substituir o filme lacrimal e recobrir a parte interna do olho, trazendo mais conforto e alívio para o incômodo causado pela doença. É importante lembrar que essa síndrome pode ser crônica ou não. O caso deve ser avaliado por um especialista. Em casos de doenças autoimunes que desencadeiam a síndrome do olho seco, um imunossupressor pode ser prescrito pelo oftalmologista como um paliativo para os sintomas. Outros tratamentos possíveis incluem o plug lacrimal e a cirurgia das glândulas salivares. Vale lembrar que a automedicação nunca é recomendada: procure um oftalmologista para avaliar o melhor tratamento para o seu caso. 

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