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Dr. Alexandre Pinto de Azevedo

Psiquiatria

Biografia

Dr. Alexandre Pinto de Azevedo é formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Fez residência médica em Psiquiatria pelo Hospital das Clínicas da mesma instituição. Possui formação complementar em Transtornos Alimentares e em Medicina do Sono pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Atua como médico psiquiatra nas seguintes áreas: Medicina do Sono e Transtornos do Comportamento Alimentar / Obesidade. É médico colaborador do Programa de Transtornos Alimentares (AMBULIM) do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP e também é colaborador do Programa de Transtornos do Sono do Instituto de Psiquiatria da mesma instituição.

Artigos

Álcool: beber cerveja ou vinho ajuda a dormir ou prejudica o sono?

Faltam poucos minutos para dormir e deu vontade de beber algumas latinhas de cerveja ou algumas taças de vinho? Talvez seja melhor deixar para o dia seguinte. O consumo de bebidas alcoólicas no fim da noite, mesmo que ajude a dormir, pode gerar consequências ruins para o sono e prejudicar o bom funcionamento do organismo. Bebidas alcoólicas dividem o sono “Apesar de induzir o início do sono por meio de um efeito hipnótico, o álcool promove a fragmentação do sono, além do risco real de episódios de pausas respiratórias ao longo da noite”, alerta o psiquiatra Alexandre Pinto de Azevedo. Na primeira parte da noite, o indivíduo dorme profundamente, mas, na segunda, as bebidas alcoólicas provocam a fragmentação do sono. Outro problema gerado pelo consumo de álcool é que ele impede que o sono relaxe o corpo e reponha suas energias. Se a ingestão se tornar constante, em longo prazo, o indivíduo pode apresentar dificuldades para dormir sem a substância. Como consequência, há redução da qualidade de vida, com prejuízos na capacidade de aprendizagem e de memória. Combinação álcool com remédios para dormir é perigosa Quem faz uso regular de medicamentos para dormir, os chamados hipnóticos, também deve evitar o consumo de álcool. Esses remédios atuam da mesma maneira no cérebro que as bebidas alcoólicas, modulando o receptor do neurotransmissor responsável por inibir a atividade cerebral e iniciar o sono. “A combinação simultânea das duas substâncias oferece um potencial sedativo perigoso, com risco de sedação excessiva e até mesmo parada respiratória”, explica o médico. Qualquer indivíduo, mesmo aquele que não é portador de transtornos do sono, sofrerá com alterações na quantidade e na qualidade reparadora do sono sob efeito da ingestão de álcool. “O recomendado é que, além do consumo moderado e consciente de bebidas alcoólicas, haja, pelo menos, um intervalo de duas a três horas entre a última ingestão e a hora de dormir, ajudando a diminuir o efeito do álcool sobre o sono”, aconselha Dr. Alexandre. Dr. Alexandre Pinto de Azevedo é psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. CRM-SP: 101604

O consumo de cafeína pela manhã e pela tarde pode prejudicar o sono à noite?

A xícara de café é presença garantida na mesa do café da manhã de muitos brasileiros. Não somente pelo gosto da bebida, mas também pelo efeito que causa no organismo. Algumas pessoas costumam consumi-la diariamente para perder o sono e ter mais disposição para trabalhar e estudar. O que provoca esse efeito é uma das principais substâncias do café, a cafeína. Como a cafeína atua na mente A cafeína é uma substância considerada psicoestimulante. Isso significa que ela possui propriedades que estimulam a atividade cerebral, aumentando o estado de vigília e alerta e levando a um estado de agitação, dependendo da dose de café ingerida e da tolerância de cada pessoa. Segundo o psiquiatra Alexandre Pinto de Azevedo, o sono não é afetado pelo consumo de cafeína, desde que certos limites sejam respeitados. “Considerando a tolerância individual, a ingestão da substância em até quatro horas antes do início do sono não costuma afetá-lo, exceto em quem é sensível à cafeína e nos portadores de insônia”, explica o profissional. Os prejuízos do exagero de café Em determinadas quantidades, é possível até mesmo esperar efeitos benéficos ao cérebro. “Mas, por se tratar de um psicoestimulante, o consumo em excesso pode levar a consequências indesejadas, como cefaleia, tremores, irritabilidade, picos hipertensivos e arritmia cardíaca”, afirma Azevedo. O médico acredita que a ingestão de 400ml da cafeína por dia é considerado seguro para adultos.   Existem ainda outras substâncias psicoestimulantes que provocam efeitos semelhantes, como o guaraná e a nicotina. A cafeína apresenta potencial para provocar dependência. No entanto, para que haja efeitos tóxicos, são necessárias grandes doses de cafeína que não são facilmente encontradas em bebidas. Dr. Alexandre Pinto de Azevedo é psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. CRM-SP: 101604

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