
Dr. Abel Magalhães
Cardiologia
Biografia
Dr. Abel Magalhães é graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pós-graduado em Informática Médica pela Universidade de Campinas (UNICAMP), fez residência em Clínica Médica pela UFRJ, mestrado em Ciências da Reabilitação pela Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação e mestrado e doutorado em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da UFRJ.
Artigos
Remédios para hipertensão podem causar danos ao fígado?
A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é um dos males que mais afetam adultos no mundo. Democrática, não importa se é homem ou mulher, gordo ou magro, uma em cada 4 pessoas é acometida pela doença. O tratamento para pressão alta é baseado em duas estratégias: farmacológica e não-farmacológica. “O tratamento correto da hipertensão arterial leva em conta não só os níveis de pressão arterial, mas também o risco cardiovascular global de um determinado paciente, considerando a presença de fatores de risco, lesão em órgãos-alvo e/ou doença cardiovascular estabelecida”, explica o cardiologista Abel Magalhães. Como funcionam os medicamentos para hipertensão? O tratamento farmacológico é aquele que são utilizados remédios para controlar a pressão. Os medicamentos anti-hipertensivos disponíveis para o uso clínico estão divididos em sete categorias principais: diuréticos, bloqueadores adrenérgicos, vasodilatadores diretos, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora de angiotensina, bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II e inibidores diretos da renina. “Os efeitos de cada um desses tipos no nosso corpo vai variar. No caso dos diuréticos, há uma redução do volume total de líquidos no corpo. Já nos bloqueadores adrenérgicos, existe uma redução do efeito da adrenalina produzida pelo próprio organismo”, acrescenta Abel. O fígado pode ser afetado durante o período de uso Como o nosso fígado é uma “usina de processamento”, esses remédios podem afetar o órgão em algum momento. Entretanto, esse tipo de efeito colateral é incomum e varia de paciente para paciente. “Um dos grupos mais associados a esse efeito é o dos bloqueadores adrenérgicos, principalmente o subtipo de ação central. Um dos exemplos é o medicamento alfa-metildopa. A lesão acontece por necrose das células hepáticas”, completa Dr. Abel. Outros órgãos do corpo também pode ser afetados por esses remédios, mas os danos de todos eles podem ser revertidos com a suspensão do uso.
Fonoaudióloga controla a hipertensão há 20 anos com medicamentos
Considerada uma das doenças que mais matam no mundo, a hipertensão arterial deve ser tratada com seriedade. O paciente com esta condição deve apostar em uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos e em restrições, tais quais as de sal, frituras, álcool e cigarro. É fundamental também o uso de medicação específica para ajudar a estabilizar os níveis pressóricos. Pressão alta exige que tratamento seja seguido à risca Os medicamentos são peças essenciais na vida de Valéria B. G., de 49 anos, que mora na cidade de São Paulo. A fonoaudióloga começou a apresentar um quadro de hipertensão arterial um ano depois do nascimento de sua primeira filha, há cerca de 20 anos, e desde então segue à risca o tratamento medicamentoso. “Parar repentinamente um tratamento pode ser perigoso, uma vez que a hipertensão pode causar dano permanente a órgãos vitais do corpo”, alerta o cardiologista Abel Magalhães. Em 2007 ela precisou se submeter a uma cirurgia, mas não conseguiu permissão para realizá-la, pois os exames prévios que fez para iniciar o procedimento indicaram níveis baixíssimos de potássio em seu organismo. Em função disso, ela foi aconselhada por seu cardiologista a trocar a medicação, e segue com a mesma prescrição desde então. Médico e remédio certos são essenciais para sucesso do tratamento “Nessa época eu me consultava com um cardiologista muito bom, que me passava muita segurança e confiança. Ele explicou que a medicação que eu estava tomando contribuía para a eliminação do potássio, o que me impedia de realizar a cirurgia. O novo produto iria equilibrar tudo”, relembra Valéria. Desde então, ela toma diariamente um comprimido pela manhã e consegue manter a pressão arterial no padrão 12/8. “Tenho uma vida normal, sem abusos nem restrições”, avalia Valéria. “Ainda me consulto com o mesmo cardiologista e mantenho a mesma medicação. O remédio me proporciona bem estar e me sinto segura fazendo uso dele”. Foto: Shutterstock
Respeite os intervalos: por que os remédios têm posologias diferentes?
De seis em seis horas, de oito em oito, uma vez por dia… As diversas formas de tomar cada remédio podem causar um pouco de confusão às vezes. No entanto, seguir essa posologia de cada medicamento é essencial para que o tratamento alcance os melhores resultados, além de evitar os riscos associados ao consumo excessivo das substâncias encontradas nos remédios. Posologia varia para cada medicamento A posologia varia em função do paciente, da doença que está sendo tratada e do tipo de medicamento utilizado. Ela está relacionada também com o tempo de ação e a dose terapêutica, a dosagem necessária para a ação do medicamento. “Existem propriedades de cada remédio (chamadas no conjunto de farmacocinética) que podem determinar qual o melhor intervalo de administração de um medicamento”, explica o cardiologista Abel Magalhães. Não seguir essa indicação pode custar caro para a saúde e também para o bolso. Uma “não adesão ao tratamento” é considerada quando o paciente toma o remédio na hora errada, não espera o tempo suficiente (ou passa do tempo) entre as doses, usa dosagem incorreta, ou para de usar o medicamento quando “se sente melhor”, tornando o tratamento ineficaz. É preciso respeitar os ciclos de cada substância A cronofarmacologia é uma área da biologia que estuda os ciclos dos seres vivos em relação ao tempo e trajeto dos remédios no organismo. Em medicamentos orais, a substância passa por um processo de absorção antes de chegar na corrente sanguínea e se distribuir até o local de ação. Como o relógio biológico humano também tem seus ciclos definidos, é preciso respeitar esses períodos para que os remédios façam o efeito esperado. “É muito importante respeitar posologia e intervalos orientados pelo médico já que existe uma ‘janela’ (intervalo terapêutico), abaixo do qual o tratamento é ineficaz e, acima, é potencialmente tóxico”, avisa Abel. Se o tempo entre uma dose e outra for curto demais, por exemplo, é possível existir ainda na corrente sanguínea resíduos da dose anterior. Quanto a tomar o mesmo medicamento sempre no mesmo horário, isso varia de remédio para remédio. É sabido, por exemplo, que antibióticos precisam seguir essa regra, mas o médico será a melhor pessoa para indicar. “Isso depende do caso clínico de cada paciente, da doença em questão e do medicamento envolvido. Alguns casos necessitam horários mais rígidos, mas em outros pode-se lidar sem problemas com alguma flexibilidade”, completa o cardiologista.
Cristiano e Itamar contam como deram a volta por cima
Ter um coração saudável é o objetivo de qualquer pessoa para manter uma vida ativa. No entanto, os números em relação a casos de doenças relacionadas ao coração são preocupantes. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 3 vezes mais mortes do que as respiratórias. Resumindo, o infarto (a obstrução da artéria que impossibilita a circulação sanguínea) é um dos fatores com maior índice de mortalidade no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil pessoas sofrem infarto por ano no país. Diante de índices alarmante, precisamos entender como podem diminuir os riscos cardiovasculares com simples formas de prevenção. Brincadeiras, esportes, alimentação saudável, passeios com amigos, entre outras coisas, trazem grandes vantagens. É isso que este Especial quer trazer para você: conscientização. A partir de agora, você vai conhecer os casos de Cristiano Goldenberg e Itamar Costermani, dois homens que passaram por situações perigosas, mas com ajuda médica deram a volta por cima. E tirar suas principais dúvidas sobre o coração. O cardiologista Abel Magalhães também vai explicar como lidar quando uma pessoa está passando por um infarto e o que faz bem ou mal para o coração. Acompanhe! ITAMAR COSTERMANI: EMPRESÁRIO SE PREVINE CONTRA ARRITMIA CARDÍACA Aos 67 anos, Itamar Costermani conseguiu identificar seu problema antes de passar por uma situação mais grave. Em junho de 2016, o empresário carioca escapou de uma arritmia cardíaca por causa do acompanhamento médico. “Senti uma tontura e um aperto no peito. Percebi então que o batimento cardíaco estava acelerado. Minha esposa verificou minha pressão e notou que estava alta, ela me deu um comprimido sublingual, que ao invés de melhorar, me fez sentir as pernas frias”, lembra. Após os primeiros sinais, Itamar descobriu que os sintomas estavam ligados a insuficiência renal. O cardiologista Abel Magalhães, conhecido da família, o recomendou uma série de exames. “Fiz uma bateria (de exames) para calcular o que tinha, até que foi diagnosticada a possibilidade de arritmia cardíaca. No último exame, angitomografia, foi detectado a necessidade do cateterismo”, lembra Itamar. A medida adotada pelo médico foi a angioplastia, que consiste na implantação de dois stents, isto é, tubos minúsculos implantados na artéria coronariana para ajudar no fluxo sanguíneo. “O procedimento foi menos doloroso. As oscilações, que chegavam a 2000, diminuíram cerca de 90%”, conta. Segundo o Dr. Abel Magalhães, a colocação de stents é frequentemente usada para melhorar a circulação sanguínea, mas depende de cada paciente. “É necessário avaliar cada caso individualmente. Muitos pacientes podem ser tratados com stents no lugar da cirurgia de revascularização miocárdica (ponte de safena). Felizmente, no caso de Itamar, os exames mostraram as lesões antes de um infarto. Com os stents e o uso correto dos medicamentos, o risco reduziu bastante.” Hipertenso, Itamar passou para o segundo passo e hoje trata da insuficiência renal. “A insuficiência está relacionada não só à hipertensão, mas também a uma disfunção urinária, só descobri a gravidade quando fui tratar o coração. Enfim, um problema reflete o outro. Hoje ambos estão sendo tratados e sob controle.” O procedimento médico não foi o único fator qualitativo na recuperação de Itamar: o veterano resolveu deixou a carne de lado e hoje conta com uma alimentação mais saudável. “Antes eu era carnívoro compulsivo, agora como carne moderadamente. Gosto mais de fazer um lanche, e minha esposa aprendeu a comer salada comigo.” CRISTIANO GOLDENBERG: AJUDA MÉDICA O SALVOU DA PARADA CARDÍACA Apesar de ouvirmos que problemas no coração afetam apenas pessoas mais velhas, atualmente uma parcela de jovens sofre de doenças cardiovasculares. Cristiano Goldenberg, de 41 anos, é um exemplo de quem esteve entre a vida e a morte. Em abril de 2015, o atleta participava da Meia Maratona Golden Four, no Rio de Janeiro, quando sofreu uma parada cardíaca em plena corrida. “Não senti dor, apenas o coração muito acelerado. Levei a mão ao peito e caí, correndo, sem vida”, relembra. Cristiano contou com a sorte. Um pouco atrás dele estava o cardiologista Bruno Bussade, que corria a prova de 21km e conseguiu fazer os primeiros socorros até a chegada da ambulância. Durante 16 minutos, Bussade fez massagens cardíacas com ajuda de outras pessoas e aplicou dois choques com um desfibrilador para ressuscitá-lo. “Nos quadros de parada cardiorrespiratória usamos a expressão ‘tempo vale ouro’, ou seja, precisamos iniciar o mais rápido possível as manobras de ressuscitação (massagem cardíaca, medicamentos, uso do desfibrilador, etc) para aumentar as chances de sucesso com o mínimo de sequelas possível”, enfatiza o cardiologista Abel Magalhães. Adepto do esporte desde a infância, Cristiano incentiva a orientação médica para atletas iniciantes e profissionais antes de qualquer atividade física. “Nenhuma pessoa deve começar a praticar exercícios físicos sem orientação adequada. Preste atenção aos sinais do corpo e não ultrapassar limites, isso pode ser perigoso. Entenda: cada um tem o seu limite”, define. Mais de um ano após o susto, Cristiano já retornou às maratonas e lançou o livro ‘Km 19 – Onde Caí e Levantei para Recomeçar’, obra sobre sua trajetória desde o incidente. “Voltei a correr com liberação médica. Dessa vez, corri do início ao fim do trajeto ao lado do médico que salvou a minha vida, Dr. Bruno Bussade, e de outras pessoas que foram igualmente importantes e participaram de tudo naquele dia. Cruzamos juntos aquela tão desejada linha de chegada”. 18 MITOS E VERDADES SOBRE O CORAÇÃO: O cardiologista Abel Magalhães responde as principais dúvidas sobre o coração. O Brasil é o país do futebol. Torcer em demasia pode ser um fator negativo para o coração. MITO – O estresse emocional intenso só é prejudicial para pessoas que possuem determinados tipos de problemas no coração como doença coronariana e estenose da válvula aórtica. Insônia e roncos podem ser prejudiciais para o coração. MITO e VERDADE – A insônia é prejudicial para a saúde do corpo como um todo e isso pode incluir o coração. Já os roncos não causam nenhum problema para o coração, mas em alguns casos podem ser sinal de uma doença que afeta a saúde cardiovascular. Essa doença é a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Uma pessoa pode infartar e não perceber. VERDADE – Uma parcela significativa dos infartos agudos do miocárdio pode acontecer sem nenhum tipo de sintoma, o que pode fazer a pessoa não perceber o problema. Os sintomas do infarto são mais comuns em homens. VERDADE – No quadro clínico do ataque cardíaco feminino, geralmente não há presença de dois sinais bastante reconhecidos: dor no peito e formigamento no braço. O infarto na mulher tende a se manifestar de outra maneira, com fadiga intensa, náuseas e dor no estômago. Muitas vezes a mulher não se dá conta de que possa estar infartando, pois consegue suportar a dor por mais tempo e acaba demorando para procurar ajuda. Os próprios médicos quando atendem também não associam a um quadro de infarto. Quem sofreu infarto não deve mais praticar esportes. MITO – Após a recuperação de um infarto o paciente não só pode como deve praticar atividade física, devidamente orientado por seu médico e professor de educação física. Normalmente o recomendado é atividade física aeróbica, ou seja, de longa duração e baixa intensidade, como caminhadas, natação, ciclismo, corrida, remo, etc. Sensação de formigamento e queimação nas pernas é um sinal de infarto ou derrame. MITO – Habitualmente estes sintomas nas pernas não estão associados com infarto ou com derrame. O sedentarismo é a grande ameaça do coração. MITO – O sedentarismo é um fator de risco importante para doença coronariana, mas os 5 mais importantes são hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo e histórico familiar. Uso de adoçantes ajuda a manter o coração mais saudável. MITO – É preferível ao uso do açúcar convencional, mas o ideal mesmo é consumir alimentos sem adoçantes, utilizando o gosto doce natural de frutas. Quem tem arritmia cardíaca não deve praticar exercícios físicos. MITO – Dependendo do tipo de arritmia cardíaca, a prática de atividades físicas não só pode, como deve ser realizada. Bebidas alcoolicas e energéticos podem induzir uma arritmia cardíaca. VERDADE – Alguns tipos de arritmia cardíaca podem ser induzidos pelo consumo de bebidas alcoolicas, energéticos, assim como outros alimentos. O café faz mal ao coração. MITO – O café não faz mal ao coração, desde que seja consumido com moderação. O infarto sempre começa como uma dor no lado esquerdo do peito. MITO – Uma parcela significativa dos infartos agudos do miocárdio pode acontecer sem nenhum tipo de sintoma, o que pode fazer a pessoa não perceber o problema. A menopausa apresenta riscos para o coração da mulher. VERDADE – Não há dúvidas em relação ao papel dos hormônios na saúde cardiovascular, em especial do estrogênio. Estudos mostram que a substância seria uma espécie de guardiã do endotélio – aquele tapete celular que recobre as artérias e que precisa estar sempre intacto para afastar o infarto. Entretanto, com a chegada da menopausa e a redução na produção hormonal, a mulher deixa de contar com tal aliado. Problemas cardíacos são genéticos. MITO e VERDADE – Alguns problemas cardíacos têm origem genética (familiar), outros têm origem ambiental (alimentação e atividade física, por exemplo) e muitos são uma combinação destes 2 grupos de fatores. Saúde bucal tem a ver com o coração. VERDADE – Muitos não sabem, mas há diversas pesquisas que mostram a ligação de uma má higiene bucal com doenças do coração. As bactérias como as da bolsa periodontal migram por bacteremia, ou seja, entram na corrente sanguínea através da boca e vão para o coração. Lá, proliferam-se e podem vir a ocasionar diversas doenças cardíacas, desde arritmia até endocardite bacteriana. Sexo pode ser preocupante para quem sofre de problemas de coração. VERDADE – Qualquer atividade física de maior intensidade (como a atividade sexual) pode ser prejudicial a pessoas que possuem determinados tipos de problemas no coração como doença coronariana e estenose (estreitamento) da válvula aórtica. Pessoas que têm problemas de coração não devem usar estimulante sexual. MITO – Alguns tipos de estimulantes sexuais (medicamentos para tratar a disfunção erétil) não são indicados para homens que estejam tomando medicamentos à base de nitratos por causa de doenças coronarianas, o que pode resultar em provocar queda de pressão. No entanto, talvez por falta de comunicação ou pelo sensacionalismo do produto, disseminou-se em alguns setores a falsa ideia de que o uso destes medicamentos afetaria o sistema cardiovascular em qualquer circunstância, inclusive em homens sadios. Podemos viver sem coração. VERDADE – O ser humano pode viver com um coração artificial, que é um aparelho que substitui as duas câmaras inferiores do coração. Essas câmaras são chamadas ventrículos. O paciente pode se beneficiar do coração artificial se ambos ventrículos não funcionam em decorrência de insuficiência cardíaca em estágio final. A insuficiência cardíaca é uma condição na qual o coração é danificado ou enfraquecido e não consegue bombear sangue suficiente para as necessidades do corpo. O QUE FAZER QUANDO UMA PESSOA ESTÁ INFARTANDO? – Procure socorro médico ou um hospital com urgência; – Não movimente muito a vítima, pois ativa as emoções e faz com que o coração tenha que “trabalhar” mais; – Observe com precisão os sinais vitais: batimento, respiração; – Mantenha a pessoa deitada, em repouso absoluto na posição mais confortável, em ambiente calmo e ventilado; – Tente obter um breve relato da vítima ou de testemunhas sobre detalhes dos acontecimentos; – Tranquilize a vítima, procurando inspirar-lhe confiança e segurança; – Afrouxe as roupas; – Evite oferecer líquidos ou alimentos; – No caso de parada cardíaca, se houver alguém próximo com treinamento em primeiros socorros, peça que a pessoa aplique as técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória. Abel Magalhães é cardiologista e responsável pela clínica médica Abel Magalhães, localizada na cidade do Rio de Janeiro. CRM 52.58558-8