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Daniella Chein

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Quais são as funções do colágeno no organismo?

O corpo humano é formado por uma grande diversidade de substâncias, mas são poucas as que têm a relevância e a presença ostensiva do colágeno, que responde por 25% da quantidade de proteínas do organismo. O colágeno atua em áreas variadas, exercendo funções importantes na pele, nos tendões, no sangue, nos pulmões e nos músculos, e sua falta está muito ligada ao envelhecimento do corpo. Colágeno ajuda a reforçar tendões, ossos e músculos “O colágeno é uma proteína produzida naturalmente pelo corpo e responsável pela estrutura, firmeza e elasticidade da pele, sendo fundamental para manter as células firmes e unidas”, afirma a nutricionista Daniella Chein. Além disso, a substância ajuda a manter a pele hidratada e auxilia no processo de cicatrização. A proteína também é encontrada nos tendões e músculos, fornecendo a elasticidade e a sustentação que essas estruturas precisam. Com boas quantidades de colágeno, o corpo consegue proteger a cartilagem das articulações e os ossos de impactos e seus possíveis danos, mantendo capacidade de movimentação do corpo. Baixa produção de colágeno favorece osteoartrite Com o passar dos anos, o organismo diminui a produção da proteína, situação que pode ser agravada nos casos de baixo consumo de vitamina C, essencial para a formação da proteína. “Quando há deficiência de vitamina C no organismo, a síntese de colágeno fica prejudicada, afetando, então, uma série de tecidos, músculos, articulações e estruturas do corpo”, diz a profissional. A falta de colágeno facilita o desenvolvimento de doenças que afetam o sistema musculoesquelético, como osteoartrite e osteoporose. A baixa quantidade da proteína prejudica ainda a firmeza, a elasticidade e a hidratação da pele, tornando-a mais suscetível a rugas, à flacidez e a outros sinais do envelhecimento. Como forma de combater esses problemas causados por essa falta, os médicos e nutricionistas podem recomendar a suplementação da proteína associada ao reforço de alimentos ricos em vitaminas A e C, lisina e outras proteínas que ajudarão a produzir as fibras de colágeno. A reposição, portanto, ajuda a prevenir ou atenuar os sinais da idade e a melhorar os sintomas da osteoartrite e da osteoporose. Foto: Shutterstock

Quais são os benefícios do consumo de ômega 3 durante a gestação?

Durante a gravidez, é normal que as mulheres se preocupem mais com a saúde. Essa mudança de hábitos passa também pela alimentação, que precisa ganhar alguns reforços para garantir a saúde tanto da futura mãe quanto do bebê. O ômega 3, um ácido graxo encontrado em peixes, é parte importante desse reforço nutricional.   Ômega 3 pode trazer uma série de benefícios para o organismo   O ômega 3 é importante para a redução de triglicerídeos e deve ser consumido por todos, aliado a uma alimentação balanceada, mas pesquisas mostram que essa substância traz uma série de benefícios durante a gestação. “O ômega 3 pode ajudar o desenvolvimento cerebral e da retina do feto, a prevenção de alergias infantis, diminuir o risco do bebê ter asma e diminuir a possibilidade da mãe ter depressão pós-parto”, afirma a nutricionista Daniella Chein. Esse ácido graxo pode ser encontrado em alimentos como sardinha, arenque, salmão, semente de chia, atum, krill, semente de linhaça, e nozes. Óleo de peixes de água fria, de linhaça ou de prímula também são boas fontes. “Para garantir a presença do ômega 3, é importante que o alimento não seja preparado em altas temperaturas, nem seja frito”, explica Daniela.   A suplementação de ômega 3 deve ser feita com supervisão médica   Como o consumo de peixes não costuma ser muito alto em comparação a outras fontes de proteína, especialmente em cidades não-litorâneas ou ribeirinhas, outra importante forma de adquirir o ômega 3 é a de suplementação alimentar, que deve ser supervisionada por um médico ou nutricionista, especialmente no caso de gestantes. Cabe ao profissional avaliar se será necessário complementar com o suplemento ou não. “De todo modo, a quantidade máxima de ômega 3 que se pode consumir por dia é de 3g. Acima disso, pode ser prejudicial à saúde”, completa a nutricionista. Foto: Shutterstock

Que cuidados com a alimentação ajudam a prevenir a hipertensão?

A hipertensão é uma doença crônica que tem diversos fatores de risco. Alguns deles não são evitáveis, como é o caso do histórico familiar, e não há muito o que fazer. Porém, a adoção de uma alimentação balanceada pode ajudar a controlar ou evitar outros fatores. Procurar a orientação de um profissional para a prescrição de uma dieta saudável pode salvar vidas e, por isso, é indispensável para quem tem risco de ter pressão alta. Sal de cozinha em excesso favorece hipertensão Um dos ingredientes que chamam a atenção da nutricionista Daniella Chein por causa da pressão alta é o sal de cozinha. O sal é composto por sódio, elemento que retém líquidos e provoca um aumento do volume de sangue, pressionando as artérias e aumentando a pressão arterial. Os resultados do consumo exagerado ameaçam a saúde e a qualidade de vida. No entanto, eliminar o sódio de vez da dieta não deve ser uma opção para ninguém. “Vale lembrar que o sal de cozinha contém sódio, mas não pode e nem deve ser retirado totalmente de nenhuma alimentação, porque sua falta também provoca doenças. A mais conhecida é o bócio”, afirma a profissional. A melhor alternativa é manter o consumo de sódio entre 500mg e 2g. Reduza os alimentos industrializados na sua alimentação Esta meta pode parecer quase impossível de cumprir apenas dosando a quantidade de sal na hora de preparar as refeições, mas boa parte do sódio consumido vem de alimentos processados, que devem ser evitados. “Entre os alimentos que devemos evitar, sem dúvida, estão aqueles que são industrializados e embutidos. Os melhores alimentos estão em sua forma natural, como as frutas, verduras, legumes, além das carnes de peixe, frango e de boi magro”, indica Daniella. Frituras, carnes gordurosas e doces também são alimentos que devem ser deixados de lado em prol de uma pressão arterial controlada. A regra também é válida para as bebidas alcoólicas e energéticas, associadas ao aumento da pressão arterial. Por outro lado, soja, aveia, noz, castanha  e ingredientes ricos em ômega 3, como sardinha e salmão, ajudam a melhorar a circulação sanguínea. Foto: Shutterstock

Por que a gordura tende a se acumular na barriga?

Quando se fala em ganho de peso uma das coisas que logo vem à mente é a famosa “pochete” na barriga, que nada mais é do que a gordura que se acumula na região abdominal. A concentração nesta área do corpo é um incômodo comum à maioria das pessoas e por isso mesmo move muitos a fechar a boca e se exercitar para emagrecer. Excesso de gordura na barriga é o principal risco para doenças do coração “O abdômen é a parte do corpo com maior quantidade de células gordurosas (adipócitos), por isso tem tendência a crescer mais”, explica a nutricionista Daniella Chein. A gordura abdominal em excesso normalmente provoca frustrações de ordem estética, mas os riscos que o problema carrega sugerem preocupações bem mais sérias. “Sem dúvida não se trata apenas de um problema estético. A obesidade abdominal contribui para elevar os níveis de colesterol ruim (LDL) e de triglicerídeos, aumentar a resistência à insulina, além de reduzir o bom colesterol (HDL). Além disso, é o principal risco para doenças do coração”, alerta Daniella. Praticar corrida e ciclismo queima calorias e ajuda a perder barriga Para eliminar ou evitar a gordura abdominal, recomenda-se, primeiramente, adotar uma dieta balanceada, e depois a prática de exercícios físicos, principalmente os aeróbicos, como corrida e ciclismo, que são os que mais queimam calorias. Dessa forma, além da gordura, é possível evitar doenças como hipertensão arterial e colesterol alto. “Praticar exercícios físicos e seguir uma alimentação equilibrada são os únicos passos para uma vida saudável, mantendo o nível de gordura abdominal muito baixo. Em relação às refeições, é importante comer mais frutas, verduras e legumes, diminuir significativamente o sal e evitar alimentos gordurosos”. Foto: Shutterstock

Sucralose: diabéticos podem consumir esse adoçante que vem da cana?

Quando o assunto é diabetes e alimentação, o açúcar logo é mencionado. Há uma grande preocupação com os efeitos que esse carboidrato pode causar em pacientes diabéticos. Mas, além da sacarose, o famoso açúcar de mesa, outras substâncias adoçantes vêm sendo bastante utilizadas na preparação de alimentos. Sucralose não fornece energia ao corpo Um desses adoçantes é a sucralose. “Sucralose é uma substância extraída da cana-de-açúcar e que tem poder adoçante muito superior ao açúcar comum. Como não tem calorias, é bastante utilizada por quem não pode ou não quer adicionar calorias à dieta”, explica a nutricionista Daniella Chein. Porém, é preciso destacar que a sucralose não fornece energia porque não é digerida pelo corpo. Moderadamente, a substância não provoca danos ao organismo. No entanto, “o consumo de muitos alimentos contendo adoçantes artificiais deve ser desencorajado porque não têm valor nutricional”, afirma a especialista. A recomendação de Daniella é substituir a sucralose por outros adoçantes naturais, como estevia, demerara e o açúcar mascavo. Diabéticos podem consumir sucralose com moderação Assim como a maioria dos adoçantes e alimentos, a sucralose pode ser consumida por diabéticos, desde que em quantidades adequadas e que não atrapalhem o controle da doença. “O consumo de açúcar não está proibido, mas deve ser feito com cautela, pois quantidades excessivas podem levar ao rápido aumento dos níveis glicêmicos”, afirma a endocrinologista Daniele Zaninelli. A sucralose é amplamente utilizada pela indústria de alimentos. É encontrada em bebidas e sobremesas e pode ser levada ao fogo ou ao congelador porque apresenta uma estrutura estável tanto em baixas quanto em altas temperaturas. Pode ser usada em gelatinas, pudins, sucos, compotas de frutas e como adoçante de mesa. Foto: Shutterstock

Qual o papel da vitamina C na síntese de colágeno?

O colágeno é uma proteína produzida naturalmente pelo organismo e é muito importante para a formação e manutenção do corpo humano. Sua atuação começa na pele, ajudando a estruturá-la e dando firmeza e elasticidade, chegando ainda a outros tecidos e garantindo a integridade de tendões, músculos, ligamentos e articulações. Vitamina C atua na produção de colágeno Mas, para que a produção do colágeno ocorra sem problemas, existe uma substância que não pode faltar. “O ácido ascórbico ou simplesmente vitamina C é essencial para a biossíntese do colágeno. Ela é de fundamental importância para a formação das fibras colágenas, que estão presentes em todos os tecidos do corpo”, afirma a nutricionista Daniella Chein. Sem uma quantidade adequada de vitamina C, a produção de colágeno fica prejudicada, assim como a firmeza e a união das células dos ossos e músculos, por exemplo. Além disso, esse nutriente ajuda o corpo a se proteger contra vários problemas de saúde: “A ação da vitamina C vai desde o combate a resfriados, gripes e outras viroses até a prevenção do câncer e de outras doenças degenerativas.” Frutas cítricas são ricas em vitamina C Para garantir a atuação do colágeno e da vitamina C, é importante manter uma alimentação rica neste nutriente. “Todas as frutas ácidas, como limão, laranja e kiwi, apresentam elevado valor de vitamina C em sua composição. O ideal é o consumo imediato, já que o oxigênio volatiliza a substância em 20 minutos e o faz perder o poder de ação”, explica a profissional. Quando, por algum motivo, há deficiência de vitamina C no organismo, é possível fazer a suplementação por meio de cápsulas. Mas, segundo Daniella, o organismo consegue absorver apenas 300 gramas por vez. O excesso é transportado até os rins e pode sobrecarregar o órgão. A nutricionista afirma ainda que o ideal é que o consumo do nutriente seja feito por meio de fontes verdadeiramente naturais. Foto: Shutterstock

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