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    Quanto tempo o vírus do herpes sobrevive fora do corpo humano?

    Herpes
    Sintomas

    Por Dra. Gabriella Albuquerque

    23 de julho de 2017

    O vírus do herpes é conhecido por causar infecções cujos principais sinais são bolhas e feridas na pele, tanto na região da boca quanto na região genital. A transmissão é feita pelo contato com alguém infectado pelo vírus, seja por meio da mucosa, da saliva ou pelo contato direto com uma lesão. Entretanto, há ainda outra forma de contágio.
    “Por ser um vírus que fica dentro da célula, ele não sobrevive longe do corpo humano. Entretanto, seus restos podem ficar em fômites, restos de cabelos e unhas, e permanecer por um período no material de uso, sendo possível a sua disseminação por meio de objetos infectados”, alerta a dermatologista Gabriella Albuquerque.

    Como evitar o contágio do herpes?

    O vírus do herpes consegue sobreviver por um curto tempo fora do corpo, morrendo em apenas algumas horas, em boa parte dos casos. “Para prevenir sua contaminação, é importante evitar o contato íntimo com a pessoa infectada, ou seja, evitar beijo na boca e contato sexual“, orienta a médica.
    É importante também não compartilhar copos, talheres, toalhas e outros utensílios e objetos de uso comum, mesmo que o contágio por esses meios não seja tão frequente. Para gestantes com infecção ativa no momento do parto, é recomendada a realização de cesariana. É aconselhado também que pacientes infectados pelo vírus evitem o contato com recém-nascidos e pessoas com o sistema imunológico fragilizado.

    Como é feito o tratamento do vírus do herpes?

    Além das feridas, o herpes também causa febre no primeiro episódio de infecção. Diante dos sinais e sintomas, é importante procurar a ajuda de um profissional para realizar o tratamento. Entre as medidas mais indicadas estão o uso de medicamentos antivirais e o uso de substâncias que ajudam a aliviar a dor e acelerar a cicatrização das feridas causadas pelo vírus, como a lisina, um aminoácido encontrado na alimentação, mas que pode ser suplementado.
    Dra. Gabriella Albuquerque é dermatologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atua no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 71503-4 – http://gabriellaalbuquerque.com.br/
    Foto: Shutterstock

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