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    O herpes genital pode favorecer o desenvolvimento de outras doenças infecciosas?

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    Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o herpes simples é uma doença infecciosa causada por dois tipos de vírus: o HSV-1 e 2. Estima-se que praticamente 90% da população tenha o vírus alojado no corpo em estado de latência, sem gerar os sintomas. Mas, ao ser estimulado por brechas na imunidade, ele se manifesta na forma de feridas nos lábios e nas regiões genitais. Neste último caso, a infecção recebe o nome de herpes genital.

    Herpes genital pode aumentar o índice de contaminação pelo vírus HIV


    O tipo 1 da doença é associado às lesões que aparecem na boca e nas áreas adjacentes, enquanto o tipo 2 é marcado pelo aparecimento das vesículas na
    vulva, pênis, ânus, nádegas e virilha. A dermatologista Giselle Sanches alerta para o fato de que as feridas na pele podem favorecer o desenvolvimento de outras doenças, sobretudo nos casos de herpes tipo 2.
    “É comprovado cientificamente que pacientes que têm herpes genital podem desenvolver co-infecções sexualmente transmissíveis. Inclusive, o índice de contaminação do HIV é maior em pacientes portadores de herpes do que em portadores que tem a pele íntegra. Isso acontece porque você aumenta a chance de outros vírus e infecções penetrarem na região genital”, explica a médica.

    Alimentos ricos em lisina podem ajudar no tratamento


    O herpes genital pode causar febre, ardor e incômodo ao urinar. O tratamento, em geral, envolve o uso de antivirais para diminuir esses sintomas e impedir a evolução do vírus. “Além dos medicamentos indicados pelo médico,
    manter uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, ingerir bastante água e hidratar o local podem ajudar a amenizar as sensações de rachaduras, por exemplo”, recomenda Dra Giselle.
    Alguns alimentos, especialmente os que são ricos no aminoácido lisina, como soja, abacate, ervilha, ovos e leite, são recomendados para reduzir o desconforto e contribuir para o tratamento do herpes genital. Eles auxiliam na recuperação das lesões porque a lisina participa do processo de produção de anticorpos e também ajuda na reparação dos tecidos afetados. Mesmo assim, o acompanhamento com um médico não deve ser descartado, sendo fundamental para o controle da doença.
    Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes/68/
    Foto: Shutterstock

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