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    Além da baixa estatura, o déficit de crescimento pode trazer problemas na vida adulta?

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    Quando se fala em déficit de crescimento, é comum pensar imediatamente na baixa estatura, já que se trata de um sintoma muito marcante do quadro. Porém, este não é o único problema que o paciente pode sofrer em função do distúrbio. Há uma série de complicações associadas que podem se perpetuar pela vida adulta do indivíduo.   

    Paciente pode sofrer com transtornos mentais, sexuais e físicos


    “Se o paciente apresentar algum tipo de deficiência hormonal,
    como do hormônio de  crescimento, podem ocorrer outros problemas na vida adulta em decorrência do déficit e crescimento. Alguns exemplos: prejuízo do bem estar psicológico, diminuição da energia e vitalidade e diminuição da mobilidade física”, informa a endocrinologista pediatra Maria Inês Ayres Lioi. 

    Ainda segundo a especialista, o paciente com déficit de crescimento pode sofrer ao longo da vida com humor deprimido, labilidade emocional, ansiedade, distúrbios da função sexual, isolamento sexual, aumento de índice de massa corpórea (IMC), aumento da relação  cintura/quadril, perfil lipídico anormal, aumento do colesterol total, aumento do LDL e redução do HDL. 

    Diagnóstico e tratamento contra déficit de crescimento


    “Para evitar as complicações decorrentes do déficit de crescimento, os pacientes devem ser acompanhados desde o nascimento, para avaliação dos antecedentes gestacionais, familiares, com curvas de crescimento adequados para acompanhamento estatural, peso, IMC, velocidade de crescimento e aparecimento dos caracteres sexuais. Com isso, podem ser realizados diagnósticos precoces e terapêuticas adequadas para o melhor resultado”, explica a médica.

    O tratamento contra o déficit de crescimento é muito beneficiado pelo uso de medicamentos específicos capazes de controlar os efeitos do problema. Estes são constituídos por substâncias idênticas ao hormônio de crescimento que falta nos pacientes. Com relação à baixa estatura, por exemplo, os remédios adequados estimulam o crescimento esquelético.

     

    Foto: Shutterstock

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