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    Fobia social: Saiba identificar os sintomas e os gatilhos desse transtorno de ansiedade

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    A fobia social, também conhecida como ansiedade social, é um dos transtornos de ansiedade relativamente comum. O paciente que sofre com a fobia social frequentemente apresenta uma grande sensação de desconforto e insegurança ao desempenhar qualquer tipo de atividade ou função em público, com medo extremo de situações em que possa ser julgado e ter seu comportamento reprovado por outras pessoas.

     

    Falta de ar e tremedeira são sintomas da fobia social

     

    De acordo com o psiquiatra Antonio Viola, a ansiedade causada pela doença surge até mesmo em situações cotidianas. “Preocupações antecipadas a um evento social, pânico ao ser visto por outros, medo constante de cometer erros em público e a constante sensação de preocupação em relação ao seu nervosismo caracterizam a fobia social”, afirma.

    Durante essas situações em que o paciente se sente vulnerável, o transtorno também é capaz de provocar sintomas físicos. “Destacam-se sensação de falta de ar, região facial enrubescida, aumento na produção de suor, tonturas, náuseas, tremores nos membros superiores e inferiores, perda da linha de raciocínio e voz trêmula, podendo acontecer simultaneamente ou não”, cita o profissional.

     

    Usar transporte público pode ser um gatilho da fobia social

     

    Diversas situações podem funcionar como gatilhos para a fobia social, mas sempre apresentando o convívio social como parte da equação. Entre elas estão ocasiões sociais cotidianas, como falar ao telefone, interagir com pessoas pelas quais o paciente sente atração, comprar ou devolver uma mercadoria em loja, receber críticas, conhecer novas pessoas, demonstrar sentimentos e manter contato visual com pessoas não familiares.

    Os momentos em que o paciente com fobia social tem seu desempenho avaliado também são gatilhos para o transtorno. “Falar em público, comer ou beber em público, utilizar um banheiro ou transporte coletivo, atuar em um palco, participar de eventos e festas, entrar numa sala onde já existem pessoas sentadas, consultar profissionais como médicos ou dentistas e ir à casa de amigos e parentes”, exemplifica Viola.

     

    Dr. Antonio Homero Viola é psiquiatra e psicanalista, formado em Medicina pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e atua em São Paulo. CRM-SP: 133439

     

    Foto: Shutterstock

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