AchèAchè
    search
    Título

    Dor de cabeça: sintoma da síndrome do pânico muda rotina de professora no Paraná

    Ansiedade

    Por

    As dores de cabeça, dependendo da intensidade e da frequência, podem atingir uma pessoa sem chamar muita atenção. Afinal, existem diversos fatores que influenciam seu surgimento, como estresse, altas temperaturas, alimentação incorreta e sono de má qualidade. Mas, em algumas situações, é preciso desconfiar: a dor de cabeça pode ser o sintoma de uma doença psiquiátrica. Será que a ansiedade causa dor de cabeça? Confira!

    Susana H., de 40 anos, sabe bem como é conviver com dores de cabeça constantes: “Há mais de 12 anos eu sofria com graves dores de cabeça e suas consequências. Inúmeras noites mal dormidas, vômitos, tonturas e mal-estar.” A moradora de Marquinho, no interior do Paraná, não tinha trégua, já que a dor era praticamente diária.

    Ansiedade causa dor de cabeça: veja como sintoma atrapalha a rotina


    O problema atrapalhava Susana a seguir sua rotina e provocava alterações em seu humor. As dores eram uma pedra no caminho da professora e afetavam sua vida familiar, seu convívio com amigos e até seu desempenho profissional. Mas, a ocorrência das dores tinha um motivo: era um sintoma do transtorno do pânico.

    “Eu era agitada, nervosa, muito ansiosa e tinha dificuldade de me concentrar. As crises eram tão fortes que me impediam de ter uma vida normal. Deixei de viver bons momentos com minha família, de viajar e de ter relacionamentos no trabalho devido ao problema”, recorda a professora. Ela lembra ainda que não conseguia permanecer em ambientes cheios ou com som alto.

    Doenças psiquiátricas também mudam a relação com amigos e familiares


    Como no caso de Susana, a síndrome do pânico não atinge apenas o paciente, mas afeta familiares e amigos também. “O sofrimento de qualquer membro de uma família impacta nos demais membros. As crises de pânico geralmente causam grande impacto no ambiente que a pessoa está inserida, gerando comoção dos outros”, afirma o psiquiatra Eduardo de Castro Humes.

    Há cerca de um ano, a paranaense encontrou um tratamento que a ajudou a viver melhor: “Meu estado emocional e meu estado físico melhoraram muito. Voltei a viver, sem o peso das dores de cabeça e da ansiedade.” Ela retomou suas atividades e hoje consegue enfrentar os desafios diários com disposição. Isso sem falar na melhor qualidade do seu sono e na relação de confiança que estabeleceu com seu médico, fundamentais para o sucesso do tratamento.

    Newsletter
    Compartilhe

    Posts relacionados

    Converse com um dos nossos atendentes