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    Qual é a melhor maneira de se proteger dos mosquitos durante a noite?

    Cuidados com a pele

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    Os mosquitos que mais aparecem à noite pertencem ao gênero Cullex, popularmente conhecido como pernilongo, que é conhecido pelo seu incômodo zumbido e pela irritação local gerada por sua picada. Porém, outros mosquitos também podem aparecer neste período do dia. Para se prevenir das picadas, recomenda-se o uso de repelentes e de barreiras mecânicas, como roupas longas, telas nas janelas e mosquiteiros.   
    “Podemos lançar mão ainda de ventiladores e ar condicionado, que são bastante eficazes em repelir mosquitos. Repelentes e inseticidas ambientais também podem ser usados, desde que sejam respeitadas as recomendações de segurança. São comprovadamente eficazes, inclusive contra o Aedes aegypti”, informa a infectologista Diana Ventura.

     

    Cuidados com o uso de repelentes à noite

     

    Os repelentes também podem ser usados de noite. Eles devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa, mas não em áreas de pele coberta por roupa. “No caso de crianças, não devemos aplicar o produto nas mãos, em função da possibilidade de que levem as mãos à boca e possam sofrer alguma intoxicação”, recomenda a especialista.
    Outras opções são os repelentes de tomada e de espirais. Eles não devem ser utilizados em ambientes sem ventilação ou próximos a pessoas asmáticas ou que sofrem de algum tipo de alergia respiratória. “Recomenda-se que esses dispositivos sejam mantidos a uma distância de pelo menos 2 metros de distância das pessoas”, completa Diana.

     

    Recomendações para o uso de inseticidas durante a noite

     

    Em relação aos inseticidas, especialmente, as recomendações gerais costumam ser: pessoas ou animais domésticos não devem permanecer no local durante a aplicação; após o tempo de ação do produto o ambiente deve ser ventilado antes da entrada de pessoas ou animais. “No caso do aparelho de parede, instalar a pelo menos 2 metros de distância da cabeça das pessoas. Na dúvida, sempre siga as orientações do fabricante”, conclui a especialista.

     

    Dra. Diana Galvão Ventura é especialista em doenças Infecto-parasitárias e mestre em microbiologia médica humana pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), além de chefe do serviço de controle de infecção hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, FIOCRUZ-RJ. CRM-RJ: 5272472-6

     

    Foto: Shutterstock

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