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    Que tipo de protetor solar é melhor para peles oleosas?

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    Para quem sofre com pele oleosa precisa ficar atento às embalagens para escolher os produtos certos na hora dos cuidados diários. A dermatologista Paula Periquito explica que a pele oleosa precisa ser tratada na medida certa. “O ideal é lavar o rosto duas vezes ao dia com sabonetes ou géis de limpeza específicos seguidos da aplicação de um tônico adstringente, que irá remover o restante da sujeira acumulada e do óleo da pele”. O uso de protetor solar, entretanto, é indispensável, mas qual é o mais indicado nesses casos?

    Aplicando o protetor solar

    “Atualmente temos dado preferência aos filtros solares que possuem toque seco, em gel creme ou sérum, com componentes reguladores da produção e que absorvam o sebo ao longo do dia”, explica a profissional. Já os filtros solares a base de gel alcoólico têm sido cada vez mais abandonados uma vez que acabam agredindo ainda mais a pele e danificando a barreira de proteção epidérmica.

    Para aplicação, Paula indica a chamada regra da polpa digital. “Devemos aplicar a quantidade de filtro que cubra uma polpa digital (aquela parte do dedo que vai da sua ponta até a primeira articulação) para cada área de superfície corporal correspondente a 1 palma de mão”. Normalmente, considera-se que o rosto todo possui uma área correspondente a 2 palmas de mão.

    O recomendado é que o filtro solar seja reaplicado a cada 2h, porém, nos casos em que a pessoa não tenha uma restrição absoluta a exposição solar e com as novas tecnologias dos filtros solares mais modernos, eles podem ser reaplicados com um pouco mais de espaço. “Na praia ou na piscina ainda vale o intervalo de 2h, já que a água e o suor fazem com que o produto perca o efeito mais rápido”, diz.

    Raios UVB X Raios UVA

    De acordo com a dermatologista, o FPS ideal para uso no dia a dia é o de no mínimo 30. “Ele tem a capacidade de filtrar em torno de 96,5% da radiação. Porém, é importante ressaltar que o fator de proteção solar de um filtro indica apenas o seu grau de proteção contra os raios UVB, que penetram superficialmente na pele e são os responsáveis pela vermelhidão e bronzeamento”, ressalta.

    A proteção contra os raios UVA, ou seja, que penetram mais profundamente, destruindo fibras de colágeno e elastina, ocasionando o envelhecimento precoce, manchas e o câncer de pele é mensurada pelo PPD (Persistent Pigment Darkening). “Se o PPD estiver em números na embalagem do filtro solar, significa que ele foi testado na pele humana e o ideal é que seja em torno de 1/3 do valor do FPS”, indica. Já se o PPD aparecer acompanhado de cruzes, significa que a proteção foi testada apenas em aparelhos e o resultado é mais subjetivo.

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