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    Esquizofrenia: Quando um paciente deve ser internado?

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    As estimativas mais recentes apontam que mais de dois milhões de brasileiros têm esquizofrenia. A doença crônica é conhecida pelas mudanças no pensamento de um indivíduo, que se torna incapaz de distinguir a realidade da imaginação. Os pacientes costumam sofrer com alucinações e delírios e muitos deles se isolam. Alguns casos são tão graves que é necessário recorrer à internação.

     

    Internação é alternativa quando tratamento da esquizofrenia não é suficiente

     


    “Pacientes com esquizofrenia que estão em um surto psicótico e não respondem bem ao tratamento farmacológico ambulatorial podem precisar de uma internação para o controle do quadro”, afirma a psiquiatra Luciana Staut. Segundo a médica, a internação é necessária quando é importante manter o paciente sob vigilância contínua.

    “A internação deve ocorrer quando o paciente apresenta um quadro grave, em que não faz uso adequado dos medicamentos ou que não apresenta remissão dos sintomas, mesmo em uso de medicação”, explica a profissional. O principal fator de decisão para a internação é o risco em que o paciente se encontra devido aos sintomas da esquizofrenia.

     

    Paciente esquizofrênico participa de terapias ao ser internado

     


    Por causa dos sintomas psicóticos, o indivíduo pode não ter noção do perigo ou se envolver em situações de conflito, sem que outras pessoas saibam da doença e consigam ajudá-lo. Luciana ressalta que o paciente não é necessariamente agressivo e nem todos oferecem risco para terceiros. Em um surto, é possível que haja agressividade em alguns casos, quando o paciente acredita estar sendo ameaçado ou vigiado.

    Durante uma internação, o paciente esquizofrênico recebe o acompanhamento de profissionais médicos, psicólogos, enfermeiros e também participa de atividades terapêuticas. Entre elas estão atividades ocupacionais e artísticas, de modo intensivo, para acelerar o processo de recuperação. Para o controle da esquizofrenia, também são utilizados medicamentos antipsicóticos.

     

    Dra. Luciana Cristina Gulelmo Staut é psiquiatra, formada pela Universidade Federal de Mato Grosso, membro da Sociedade Brasileira de Psiquiatria e atende em Cuiabá (MT). CRM-MT: 6734

    Foto: Shutterstock

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