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    Como substituir alimentos gordurosos na dieta das crianças?

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    Alimentos repletos de gordura estão entre os preferidos das crianças. É difícil um pequeno resistir ao sabor de um pedaço de pizza ou de um hambúrguer com batata frita. Entretanto, este tipo de refeição não é nem de longe o mais saudável e, claro, nem o mais indicado para a saúde das crianças. Mas, como é possível substituí-los?

    Não é preciso eliminar alimentos gordurosos da alimentação das crianças


    O ideal é reduzir as gorduras sem retirar alguns alimentos da dieta dos filhos. Em vez de uma pizza repleta de queijo muçarela, peça de frango, lombo ou atum. Já a carne do hambúrguer pode ser trocada pela carne de frango ou outra mais magra. Não se esqueça de acrescentar tomate e alface. Os salgadinhos fritos, por sua vez, podem ser substituídos pelos assados. E aquela carne repleta de gordura? Invista num peixe para as crianças.

    Além dos alimentos extremamente gordurosos, existem ainda outros produtos que os pais devem evitar inserir na alimentação dos filhos. “Salgados de pacotes, doces em excesso, bebidas gaseificadas e refrigerantes e biscoitos recheados devem ser evitados pelas crianças”, aconselha a pediatra Claudia Lobo César. O ideal para os doces não é proibi-los por completo, mas sim consumi-los moderadamente, já que fazem parte do convívio social dos pequenos.

    Na quantidade certa, gorduras podem fazer bem para crianças


    Antes de fazer qualquer mudança, é preciso saber que as gorduras são fundamentais para o desenvolvimento dos bebês e das crianças, quando fornecidas na proporção certa. “As gorduras poli-insaturadas, ou seja, ômega 3 e ômega 6 são extremamente importantes para a função cerebral, pois são ácidos graxos essenciais e ajudam nas sinapses nervosas”, alerta a médica.

    A absorção de algumas vitaminas, como A, D e K, também depende do consumo de gorduras. Segundo a especialista, restringir totalmente os alimentos que contêm gordura das dietas das crianças pode causar deficiência de nutrientes e aumentar o risco de retardo do crescimento, além de comprometer a visão, a resistência do sistema imunológico e o desenvolvimento do sistema neurológico.
    Dra. Claudia Lobo César é alergista, imunologista e pediatra, formada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e atende em Itatiba (SP). CRM-SP: 53881
    Foto: Shutterstock

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