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    Quais são os tipos de dores que podem ser aliviadas por analgésicos?

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    Os analgésicos são fármacos que funcionam para aliviar dores de intensidades leve e moderada. São utilizados geralmente para o tratamento da dor aguda, ou seja, de curta duração. Segundo o neurologista Caio Siminoni, os analgésicos são empregados no tratamento de dores crônicas apenas eventualmente, em associação com outros componentes.

    Saiba como usar corretamente os analgésicos


    “As dores que podem ser aliviadas com analgésicos são, principalmente, as dores nociceptivas, incluindo-se as musculoesqueléticas. Estes fármacos também podem ser utilizados para o alívio das crises de dor de cabeça, como a cefaleia tipo-tensional ou a enxaqueca”, informa o médico.

    O especialista explica que os analgésicos devem ser evitados quando há alguma contraindicação quanto ao seu uso. Doenças relacionadas à medula óssea ou hepáticas são exemplos de quadros em que os analgésicos não são indicados. “Por outro lado, os analgésicos são antipiréticos, então podem ser usados não apenas para dor, mas também no tratamento de febre”, complementa.

    Tipos de analgésicos e cuidados com o seu uso


    Existem três tipos de analgésicos
    e cada um é aplicado em dores distintas. Os comuns servem para dor leve e moderada, em geral, tal qual a tradicional dor de cabeça. Já os anti-inflamatórios combatem dores, em geral nas nas costas, decorrentes de inflamações. Os opióides, por sua vez, são utilizados nos casos de dores fortes e persistentes. Tanto os analgésicos comuns quanto os opióides bloqueiam a transmissão dos impulsos da dor no sistema nervoso central.  

    É importante ter bastante cuidado com dores de início agudo e de forte intensidade, pois estas exigem rápida avaliação e diagnóstico médico. Elas podem ser sinais de patologia mais grave, com necessidade de intervenção imediata. “O uso abusivo de analgésicos não é recomendado justamente porque traz o risco de mascarar uma doença em evolução, além de provocar toxicidade”, avalia Simioni. Por isso, é melhor não arriscar e procurar um médico, que vai avaliar, caso a caso, o melhor curso para o tratamento da dor.

    Foto: Shutterstock

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