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    Cólica menstrual: Por que esse sintoma é tão comum e tão doloroso?

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    O ciclo menstrual causa uma série de alterações no corpo das mulheres que interferem no dia a dia, como é o caso da TPM, que pode provocar aumento das mamas e uma maior irritabilidade. Outro sintoma é a cólica menstrual, chamada na linguagem médica de dismenorreia, capaz de gerar muito desconforto dependendo da intensidade.

    O que causa a cólica menstrual?


    A cólica menstrual é uma dor que atinge a região do baixo ventre durante o período menstrual e que pode irradiar para as costas e os membros inferiores. “A dismenorreia é causada pelo aumento da liberação de prostaglandinas, substâncias responsáveis por promover as contrações do útero”, afirma a ginecologista Elisabete Pinheiro.

    A cólica menstrual, segundo a especialista, chega a acometer cerca de 90% das adolescentes, diminuindo para 25% das mulheres durante a fase adulta. De acordo com a profissional, o sintoma é muito comum porque o endométrio, que é o revestimento interno do útero, se torna todo mês espesso e mais vascularizado, se preparando para uma possível gestação. Quando a mulher não engravida, todo o endométrio espessado será expelido pelo útero, na forma de menstruação, com a ajuda da prostaglandina.

    Por que a cólica menstrual dói tanto?


    Reclamações da intensidade das cólicas são frequentes e existe uma razão para isso. “A ação das prostaglandinas promove a contração uterina, muitas vezes de forma intensa, podendo causar a contração dos vasos do endométrio que leva a uma diminuição do fluxo sanguíneo para aquela área, o que potencializará também a queixa de dor”, explica Elisabete.  

    Para diminuir o incômodo, é preciso procurar um ginecologista para avaliar se a cólica está associada a uma doença e, assim, tratar a condição. Quando não houver essa associação, o médico poderá prescrever medicamentos anti-inflamatórios e anticoncepcionais hormonais. Entre as medidas que não envolvem o uso de medicação estão a prática de exercícios físicos com regularidade, o uso de bolsa de água morna na área pélvica, a ingestão de líquidos e a dieta rica em fibras e pobre em gorduras.

     

    Foto: Shutterstock

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